quinta-feira, 31 de março de 2011

CONVITE ROMARIA EM COXIM

“Ano Mundial dos Afrodescendentes”‏

Contra a intolerância
A ONU declarou 2011 o “Ano Mundial dos Afrodescendentes” e parece que o tema é realmente atual, ao contrário do que desejam alguns.

Logo após a visita do presidente dos Estados Unidos Barack Obama ao Brasil, aconteceu um encontro entre brasileiros e norte-americana para discutir o Plano de Ação Conjunta Brasil-Estados Unidos para a Promoção da Igualdade Étnica e Racial. Isso aconteceu dia 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.

No dia seguinte (22), a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou a proposta que institui a criação da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi-RJ). A aprovação transforma em lei a especializada que existe em São Paulo desde 2006 e que havia sido vetada pelo governador Sérgio Cabral.

Finalmente, hoje e amanhã (31), na Universidade de Brasília (UNB) acontece o seminário “Racismo, Igualdade e Políticas Públicas”. O evento tem como objetivo discutir o racismo a partir da perspectiva das políticas públicas para seu enfrentamento.

Estes são apenas alguns eventos relacionados ao debate sobre a questão racial que aconteceram na última semana. Por detrás deles está a realidade de discriminação e desigualdades presentes há alguns séculos na sociedade brasileira. Se, ao contrário dos Estados Unidos, não tivemos nosso apartheid, por outro lado, fomos o último país do mundo a abolir a escravidão, e seguimos mantendo as desigualdades raciais mascaradas no dia a dia.

Ainda que o racismo não seja uma invenção brasileira, está mais do que na hora de encontrarmos nossas soluções para suas conseqüências. Políticas públicas que busquem contrabalançar as diferenças entre brancos e negros e combater a discriminação são tema atual e urgente da agenda nacional. Razão pela qual não podemos deixar de reconhecer a importância de cada iniciativa que surge nesse país, como as destacadas acima.


Fonte: Observatório de Favelas

Comblin morreu no quase esquecido Recanto da Transfiguração

Comblin morreu no quase esquecido Recanto da Transfiguração
Segunda-feira, 28 de março de 2011 - 9h22min


por Pe Edegard Silva Júnior

É terceiro domingo da quaresma, o evangelho apresenta Jesus na beira do poço pedindo água a mulher samaritana. Na cidade de São Salvador da Bahia chove muito. Longe do centro turístico, na região metropolitana, bem na divisa entre Salvador e Simões Filho, num bairro pobre e meio esquecido está o "Recanto da Transfiguração" - uma comunidade de consagradas que vivem a espiritualidade trinitária. Foi nesta casa simples e acolhedora que José Comblin se encontrava. Foi cercado de gente simples que ele celebrou há dias atrás, seus 88 anos de vida, com direito a bolo e vela para apagar.

Comblim, em 1997
Ao lado da capela num simples quarto, na manhã do dia 27 de março, embalado nos braços da Trindade Santa, José foi para casa do Pai.

Recebi o telefonema do Frei Luciano da CPT e imediatamente segui para local. No caminho fui avisando aos amigos e amigas, que pudessem ir para lá.

Cheguei no Recanto da Transfiguração... Comblin estava na cama onde tinha dado o último suspiro. O semblante tranquilo de quem morreu como tinha sonhado... cheguei bem perto, peguei em sua mão, afagei seu rosto e lembrei naquele instante de pessoas que gostariam de fazer aquele mesmo gesto... e disse baixinho: "José esse aperto de mão é em nome do Beozzo, do CESEP, do CEBI, do Carlos Mestres, da Ivone Gebara, das faculdades de teologia onde você lecionou, do Fr Betto, do Marcelo Barros,do Ir Bruno de Taizé, das Comunidades eclesiais de base...e tantos e tantas... é também em nome da Teologia da Enxada!

Na sala, ao lado do quarto, estavam Frei Luis Cappio, Bispo da Barra (BA), onde atualmente residia Comblin; também Eduardo Hoonaert e a esposa e a Mônica que o acompanhava. Dom Cappio nos convida a celebrar a Eucaristia. Pegamos juntos o corpo do José, levamos para capela, e numa celebração simples, familiar de pouco mais de vinte pessoas, entoamos canções que marcaram a história das comunidades. Rezamos, ouvimos o testemunho dos que ali estavam e dos amigos que conviveram com Comblin.

Terminada a celebração embalados por canções e preces nos despedimos. Pe José Comblin será sepultado na Paraíba. Lá seu corpo será semeado, no mesmo chão nordestino que acolheu Pe Ibiapina, Padre Cícero, Margarida Maria Alves, Dom Hélder Câmara...

Fechei alguns botões da sua camisa; no quarto onde veio a falecer, coloquei no guarda roupa os óculos que ainda estavam sobre a cama. Lá fora a chuva caia fina, algumas pessoas ainda chegavam, quase todos sempre com o mesmo sentimento: Muito obrigado José Comblin!

Recordei sua profecia, seus escritos, sua lucidez...e me veio no pensamento a canção:

E agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora, José?


Luciana Duarte




Alessandra Miranda de Souza

(62)8575-8977
www.casadajuventude.org.br

Tarde de Espiritualidade‏

Dom Erwin Krautler entrega representação à vice-procuradora Geral da República contra Belo Monte‏

Dom Erwin Krautler entrega representação à vice-procuradora Geral da República contra Belo Monte

domerwinkrautler_premioNa tarde da última sexta-feira, 25, dom Erwin Krautler, presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e bispo da prelazia do Xingu (PA) entregou à vice-procuradora Geral da República e procuradora Geral em exercício, doutora Deborah Duprat, representação denunciando irregularidades que margeiam o projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte. Entre as denúncias está a utilização de má fé do conteúdo das reuniões informativas realizadas com as comunidades indígenas ameaçadas pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte, convertendo-as em falsas oitivas indígenas.
De acordo com o cacique Zé Carlos Arara, o grupo assinou a ata do encontro justamente para comprovar que não era oitiva indígena, para provar que era uma reunião de fechamento de um trabalho realizado junto com a comunidade.

Carta aberta

Ainda na manhã de sexta-feira, dom Erwin emitiu carta aberta à opinião pública nacional e internacional, denunciando esta e outras irregularidades que envolvem o empreendimento, previsto para ser construído no rio Xingu, Pará. Além das falsas oitivas indígenas realizadas, o documento revela a preocupação e questionamentos em relação à obra, que trará impactos a diversas comunidades indígenas, ribeirinhas e camponesas da região.
A obra atingirá, especialmente, os municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Porto de Moz, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Muitos moradores dessas localidades ficarão sem água em decorrência da redução do volume hídrico; a população crescerá mais que 100%. Altamira tem atualmente uma população de 105 mil pessoas.
Para dom Erwin, nenhuma 'condicionante' será capaz de justificar a UHE Belo Monte. "Jamais aceitaremos esse projeto de morte. Continuaremos a apoiar a luta dos povos do Xingu contra a construção desse monumento à insanidade”, afirmou.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Estudante feirense abandona universidade no Sul após denunciar agressão e racism‏

Absurdo ! Chega disso !! Vamos passar esse e-mail aí povo que esse negócio de preconceito tah por fora!! O Brasil relembrar que isso  existe ainda !!  

O caso do estudante está sendo investigado pela Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, ligada à Presidência da República, e pela Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Acorda Cidade

O estudante Helder Santos, 25, não vai trazer na bagagem de volta à Bahia o diploma do curso de história da Unipampa, no Rio Grande do Sul. Ele foi obrigado a abandonar o curso no 3º semestre e deixar a cidade de Jaguarão, no sul do estado, após sofrer ameaças de morte em cartas supostamente enviadas por policiais da Brigada Militar da cidade. Helder denunciou ter sido vítima de racismo e agressão por policiais da Brigada.
A primeira carta anônima chegou à casa do estudante de Feira de Santana após ele denunciar na Corregedoria da Polícia e na rádio local que tinha sido agredido e chamado de 'negro vagabundo' ao tentar defender um amigo de uma abordagem policial. Helder foi agredido na barriga e no ombro por um dos policiais e em seguida detido acusado de desacato.
Se a primeira carta aconselhava o estudante a deixar a cidade para sua própria segurança, a segunda assustou Helder pelo conteúdo e pelas ameaças. "Eram muito agressivos, me chamavam de 'baiano fedido', 'nego sujo', 'volta pra tua terra, baiano'. Pensei que se levasse as cartas à público eles não tentariam fazer nada contra mim", contou o estudante.
Em um dos trechos, o texto diz: “Se tu for lá na Brigada e falar a verdade e me caguetar no meu processo, eu vou te cobrir de porrada. No carnaval, tu escapou, mas dei um jeito de embolachar teu amiguinho Seco Edson sem sujar as mãos. Deixamos a cara dele mais feia e preta que a tua, seu otário”.
Após as denúncias, as ameaças aumentaram. "Eles começaram a passar na porta da minha casa com a viatura ligada, várias vezes ao dia. Passavam bem devagar e, no início pensei que era apenas para me intimidar", contou o estudante de Porto Alegre, para onde se mudou após as ameças.
O estudante deve voltar à Bahia na próxima semana e tenta transferência para outra universidade. "Vou tentar me transferir para a Universidade Federal do Recôncavo. Estou na casa de um amigo esperando alguma posição".
O caso está sendo investigado pela Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, ligada à Presidência da República, e pela Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público do Rio Grande do Sul. O comandante da Brigada Militar de Jaguarão, major José Antônio Ferreira, não foi encontrado para dar esclarecimentos sobre a acusação e não retornou às ligações.
"Eu estava concretizando tantos sonhos, minha casa estava toda mobiliada, minha vida estava toda estruturada. Deixei a Bahia só para estudar, fiz 'Livro de Ouro' para juntar dinheiro, passei listinha entre amigos que me ajudaram a comprar a passagem. Comecei a trabalhar na prefeitura, atuava com um trabalho voluntário na comunidade quilombola, com os presos, e estou saindo daqui sem nada", disse o estudante por telefone.
Fonte:Correio.

Morre Padre José Comblin‏

Morre Padre José Comblin


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Faleceu hoje, domingo, 27 de março, Padre José Comblin. O CEBI expressa sua gratidão pela trajetória deste profeta, cuja vida foi dedicada à causa dos emprebecidos e da Igreja Popular.
Transcrevemos abaixo a notícia postada no site do IHU.
José Comblin morreu nesta madrugada, em Salvador, na Bahia, aos 88 anos.
Ele nasceu no dia 22 de março de 1923, na Bélgica. Desde 1958 trabalhava no Brasil, especialmente em Pernambuco, na Paraíba e na Bahia.
Padre Comblin estava em tratamento médico na capital baiana. Foi encontrado morto, sentado, em seu quarto, quando era esperado para a oração da manhã e não apareceu na capela. Ele tinha problemas cardíacos e usava marcapasso. Apesar da doença, parecia bem disposto e estava trabalhando.
Ele veio para o Brasil em 1958, atendendo a apelo do papa Pio XII, que no documento Fidei domum(O Dom da Fé) pedia missionários voluntários para regiões com falta de sacerdotes.
Depois de trabalhar em Campinas e, em seguida, passar uma temporada no Chile, foi para Pernambuco, em 1964, quando d. Helder Câmara foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife. Perseguido pelo regime militar, foi detido e deportado, em 1972, ao desembarcar no aeroporto de volta de uma viagem à Europa.
José Comblin participou do primeiro grupo da Teologia da Libertação. Esteve na raiz das equipes de formação de seminaristas no campo em Pernambuco e na Paraíba (1969), do seminário rural de Talca, no Chile (1978) e, depois, na Paraíba, em Serra Redonda (1981). Estas iniciativas deram origem à chamada Teologia da enxada.
Além disso, esteve na origem da criação dos Missionários do Campo (1981), das Missionárias do Meio Popular (1986), dos Missionários formados em Juazeiro da Bahia (1989), na Paraíba (1994) e em Tocantins (1997).
É autor de inúmeros livros, dentre eles A ideologia da segurança nacional: o poder militar na América Latina (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978

Poeta Renato Russo; 51 anos‏

Olá amigos e amigas... Socializo com todos/as uma homenagem a um GRANDE poeta, Renato Russo, amanhã 27 de março, completaria 51 anos de idade.
Hoje gosto muito de escrever, poetar, e sem dúvidas, as músicas do Renato foram para mim fonte de inspiração e incentivo.
Força sempre...

Homenagem a Renato Russo que estaria completando 51 anos de idade no dia 27/03/2011.

No dia 27 de março de 2011, um dos maiores músicos e poeta da música brasileira Renato Manfredini Júnior, mais conhecido como Renato Russo, estaria completando 51 anos de idade se estivesse vivo, Renato Russo é considerado como o maior compositor do Rock Brasileiro superando outras lendas como Raul Seixas e Cazuza, apesar do seu falecimento precoce em 11 de outubro de 1996 pondo um fim na Legião Urbana, Renato ganha fãs até os dias atuais com suas canções que ao lado de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, ficaram eternizadas em nossas mentes e corações.



“Quem um dia ira dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração” (Eduardo e Monica), “Essa saudade que eu sinto de tudo que ainda não vi” (Índios), “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” (Pais e Filhos), quem nunca ouviu o cantarolou uma das três canções que arrebataram corações e embalaram romances e rebeldias de gerações e que continua até hoje sendo trilha sonora da vida de muitas pessoas (inclusive a minha).

Agora um breve resumo da vida desse interprete, compositor, poeta, polêmico e tantos outros adjetivos que poderíamos dar a esse gênio da música brasileira.

Renato Manfredini Júnior nasceu no Rio de Janeiro em 27 de março de 1960, mais conhecido como Renato Russo, foi um cantor, compositor e músico brasileiro, membro da banda Legião Urbana e do Aborto Eletrico.

Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978), a qual perdurou durante quatro anos, e terminou devido às constantes brigas que haviam entre ele e o baterista Fê Lemos que mais tarde ao lado do irmão Flavio Lemos, Loro Jones e Dinho Ouro Preto fundariam o Capital Inicial, banda que seria a maior concorrente da Legião Urbana. Renato herdou desta banda uma forte influência punk que influenciou toda a sua carreira. Nessa mesma época, aos 18 anos assumiu para a sua mãe que era bissexual; em 1988 assumiu publicamente.

Alguns anos mais tarde, em 1982, formou ao lado de Dado e Bonfá, o que seria uma das maiores banda de rock nacional, a Legião Urbana. Nesta nova banda desenvolveu um estilo mais próximo ao pop e ao rock do que ao punk. Russo permaneceu na Legião Urbana até sua morte, em 11 de outubro de 1996. 

Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Herbert Vianna, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro e 14 Bis.
Algumas curiosidades sobre Renato Russo.
· O primeiro emprego de Renato foi como professor de Inglês, ele foi demitido porque ao invés de ensinar as lições, ficava ensinando músicas dos Beatles aos alunos.
· A música preferida da Legião de Renato Russo era “Giz”, segundo ele era uma música perfeita que não faltava nada.
· Renato Russo escreveu a música “Indios” após tentar suicídio devido uma briga com um namorado. “...eu quis o perigo e até sangrei sozinho entenda, que assim pude trazer você de volta pra mim...”
· Renato Russo escreveu a música “Vento no litoral” para um namorado Robert Scott, no qual dizem que o cantor contraiu o vírus da AIDS, doença que veio a leva-lo a óbito, Renato chegou a morar junto com Scott, mas o mesmo sumiu sem deixar rastro na vida do poeta. “... Já que você não está aqui, o que posso fazer, é cuidar de mim...”

Essa é a homenagem que a coluna Mundo Musical do Blog Shows e Eventos de Teresina faz para esse poeta que deixou saudades para várias gerações do Rock Nacional. VIVA RENATO RUSSO. FORÇA SEMPRE!!!!

Novo jogo: 100 erros de português








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sábado, 26 de março de 2011

Novo Assessor do Setor Juventude da CNBB, junto ao Pe. Sávio‏

Novo Assessor do Setor Juventude da CNBB, junto ao Pe. Sávio‏ BAIXA AQUI

Conheça melhor Pe. Toninho, novo assessor nacional do Setor Juventude‏

Conheça melhor Padre Toninho, novo assessor nacional ao lado de Padre Sávio


 Pe. Antônio Ramos do Prado, mais conhecido por Pe. Toninho, nasceu em 1962 em Piracicaba.  É salesiano desde 1990 e sacerdote há 13 anos.
padretoninhoComo salesiano, responde atualmente pela Pastoral Juvenil na província de São Paulo, pela assessoria estadual e nacional junto aos salesianos, pela assessoria regional no Cone Sul e por aulas ministradas na Filosofia e noviciado salesianos, bem como no curso de Extensão Universitária para Assessores de Pastoral da Unisal.

Desde 2006 é assessor da Pastoral da Juventude Estudantil (PJE), Regional Sul 1. Em 2006 e 2007 participou ativamente da organização do encontro dos  jovens com o Papa no Pacaembu, em São Paulo. Tem prestado assessoria em cursos para religiosos(as) do Brasil na área de Teologia Pastoral e das Culturas Juvenis. Colaborou com a organização e o processo de aprovação do Curso de Extensão em Pastoral Juvenil ministrado pela Católica de Brasília. Atualmente é membro da Comissão Colegiada de Assessores do Setor Juventude da CNBB.
Sua formação acadêmica compreende: licenciatura em Filosofia e Pedagogia, bacharelado em teologia, pós-graduação latu sensu em Ciências da Religião. Está concluindo, no momento, o mestrado em Pastoral Juvenil pela Universidade Salesiana do Equador. Em seu currículo constam mais de 40 participações em cursos de extensão universitária, seminários, simpósios, congressos, semanas de estudo, encontros, principalmente nas áreas da pedagogia e da pastoral juvenil. Em 2009 frequentou em Roma o Curso de Formação Permanente com qualificação em Missiologia.
Devido aos diversos compromissos assumidos com a pastoral de sua província, com o salesianos do Brasil e com o término de seu mestrado, Pe. Toninho continuará, ainda, por estes próximos meses, em São Paulo exercendo de lá tudo quanto corresponder a sua missão junto ao Setor Juventude da CNBB, ao lado do Pe. Carlos Sávio.
Brasília, 25 de março de 2010.

D. Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Bispo Referencial do Setor Juventude da CNBB
Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro
Assessor Nacional do Setor Juventude da CNBB

Novo assessor nacional do Setor Juventude‏

Setor Juventude tem mais um Assessor Nacional



Padre Toninho: novo assessor nacional da juventude junto com padre Sávio
Caros irmãos e irmãs,
Leigos, Religiosos, Sacerdotes, Bispos:
lideranças apaixonadas e servidoras da juventude!

Na Solenidade da Anunciação, eis que lhes anuncio uma ótima notícia vinda do amor de Deus por nós: temos mais um Assessor Nacional no Setor Juventude da CNBB!
A demanda de trabalho cresceu assustadoramente nesses últimos anos. O próprio Pe. Gisley, de saudosa memória, já estava convencido da urgência de se ter mais um assessor no quadro nacional para acompanhamento dos jovens. A opção afetiva e efetiva por parte do episcopado com a aprovação do precioso Documento 85Evangelização da Juventude, desafios e perspectivas pastorais – desencadeou uma série de compromissos e, consequentemente, a necessidade de uma melhor articulação e mais presença nas diversas instâncias de evangelização.
As necessidades históricas e singulares das pastorais da juventude, a aproximação com os movimentos e novas comunidades, o trabalho conjunto com outras pastorais afins, o crescimento da organização do Setor Juventude nas dioceses foram exigindo presença mais constante e qualificada da CNBB. Além disso, a grande probabilidade de a Jornada Mundial da Juventude acontecer proximamente no Brasil, fez com que uma série de iniciativas já fosse pensada e iniciada.
Depois de vários meses de oração e discernimento, a Comissão do Laicato – Setor Juventude apresentou à Presidência da CNBB o seu parecer que, após analisado, foi acolhido. Assim sendo, foi aprovado, no último dia 24 de março, o nome deste segundo Assessor Nacional para ocupar o lugar que estava vazio desde maio do ano passado.
Pe. Antônio Ramos do Prado, que já vinha trabalhando conosco em nível nacional, mais conhecido por ‘Pe. Toninho’, acaba de ser nomeado Assessor Nacional para contribuir, junto ao Pe. Sávio, com a Evangelização da Juventude em nível nacional, em nome da CNBB. Com sua simpatia, experiência, capacitação técnica, conhecimento da realidade juvenil brasileira, criatividade e carisma salesiano, Pe. Toninho se coloca à disposição da nossa Igreja e deseja servi-la em tudo o que o Setor Juventude necessitar, principalmente naquilo que se refere às pastorais da juventude. Um pouco de sua vida e seu dinamismo pastoral se encontra no currículo anexo.

‘Alegra-te, Setor Juventude, o Senhor está contigo!’
‘Não tenhas medo, Pe. Toninho, porque encontraste graça diante de Deus! Eis que conceberás um precioso trabalho no meio da juventude!’ Obrigado por nos responder ‘com e como Maria’: ‘Eis aqui a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra!’
Brasília, 25 de Março de 2011
Solenidade da Anunciação do Senhor

+ Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Bispo referencial do Setor Juventude da CNBB
Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro
Assessor Nacional do Setor Juventude da CNBB

Subsídios Campanha contra Violência

1º roteiro de reunião sobre a Campanha
Saudações juventude gaúcha!
É com felicidade que divulgamos o primeiro roteiro de reuniões para grupos de jovens sobre a Campanha contra a Violência e o Extermínio de Jovens no RS!
Acesse o link http://migre.me/46OEL para baixar o roteiro, trabalhe em seu grupo e depois nos escreva contando como foi a experiência e avaliando como está o material! Envie um e-mail para juventudecontraviolencia@gmail.com ou uma carta para a sede do Comitê Local (Av Cristóvão Colombo, 149 - bairro Floresta - CEP 90560-003 - Porto Alegre - RS)

Aguardamos contatos!


Homicídio de jovens é “epidemia” no Brasil

Homicídio de jovens é “epidemia” no Brasil
Camila Queiroz
Jornalista da ADITAL
No próximo dia 26, jovens capixabas se reunirão para organizar as ações da Campanha Estadual contra a Violência e o Extermínio de Jovens. O encontro será às 10h30, na Mitra Arquidiocesana de Vitória, na Cidade Alta. No mesmo dia, a campanha realizará o Seminário de Formação "Políticas Públicas de Juventude e Segurança Pública: desafios e perspectivas”, das 13 às 18 horas, no Auditório do Colégio Agostiniano, Parque Moscoso.
Essas ações visam combater o alto índice de morte entre os jovens no estado, que, de acordo com o Mapa da Violência 2011 – Os jovens do Brasil, elaborado pelo Instituto Sangari em parceria com o Ministério da Justiça, tem o segundo maior índice de homicídios entre os jovens no país, com 120 para cada grupo de 100 mil.
No levantamento feito pelo Mapa, o Espírito Santo perde apenas para Alagoas com: 125,3 homicídios em cada 100 mil habitantes. O Mapa caracteriza o número de homicídios de jovens como uma "epidemia”. O Brasil é o 6º país em taxas de homicídios nessa população. Em 1º lugar está El Salvador, com 105,6.
"Os 34,6 milhões de jovens que o IBGE estima que existiam no Brasil em 2008, representavam 18,3% do total da população. Mas os 18.321 homicídios que o DATASUS registra para esse ano duplicam exatamente essa proporção: 36,6%, indicando que a vitimização juvenil alcança proporções muito sérias”, alerta o estudo, que tem como objetivo subsidiar, com informações, políticas públicas de enfrentamento à violência.
É na faixa "jovem”, dos 15 aos 24 anos, que os homicídios atingem taxas mais cruéis: em torno de 63 homicídios por 100 mil jovens. Já entre a população não-jovem, houve uma leve queda nos índices de homicídios: de 21,2 em cem mil habitantes, no ano de 1998, para 20,5 em 2008. "Isso evidencia, de forma clara, que os avanços da violência homicida no Brasil das últimas décadas tiveram como motor exclusivo e excludente a morte de jovens”, afirma o Mapa.
A situação piora bastante quando o jovem é negro. Enquanto o número de homicídios entre jovens brancos caiu no período de 2002 a 2008, passando de 6.592 para 4.582 (30% de redução), entre os jovens negros a taxa subiu de 11.308 para 12.749, um aumento de 13%.
Para cada branco assassinado em 2008, mais de 2 negros morreram nas mesmas circunstâncias. A "brecha” de mortalidade entre brancos e negros cresceu 43% no pequeno período estudado. "Pelo balanço histórico dos últimos anos, a tendência desses níveis pesados de vitimização é crescer ainda mais”, aponta a pesquisa.
Com relação ao sexo, acima de 90% das mortes são de pessoas do sexo masculino, um nível alarmante que, segundo o estudo, desequilibra a composição da população adulta. Anualmente, o Brasil perde 40 mil homens devido aos homicídios.
As mortes causadas por acidentes de transporte também apresentam maior taxa para os jovens: 26,5% para a população total e 32,4% para a população jovem. Entretanto, segundo o Mapa, este não pode ser considerado um índice de vitimização dos jovens.
O Mapa da Violência 2011 pode ser baixado, em versão integral, no sítio do Ministério da Justiça (http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJEBAC1DBEITEMIDDD6FC83AAA9443839282FD58A5474435PTBRIE.htm)

Texto 2 - Belém - lugar da Acolhida‏

BAIXE O ANEXO

Maicon e eu temos a alegria de poder partilhar do segundo texto de nossa caminhada conduzidos pela Mística de Belém.
Depois da apresentação (texto 1, em anexo!) partimos para o primeiro aspecto gritante dessa mística: a Acolhida. Não se pode entender Belém sem percebê-la espaço de acolhimento do divino.

Esperamos que todos tenham uma boa leitura.
Estamos abertos a críticas e sugestões e, porque não, também elogios!

Até o próximo mês, com a opção pelos pobres como constituição da mística de Belém.

Abração!
Luis Duarte e Maicon

Espaço de Coordenadores/as de 08 a 10 de Abril no Centro de Juventude Anchietanum












sexta-feira, 25 de março de 2011

Limpa traída!

Caros amigos de todo Brasil,






A Ficha Limpa foi derrubada pelo STF: agora ela não será válida até 2012. O Ministro Luiz Fux desempatou a decisão com um voto inesperado que irá liberar os corruptos barrados a assumirem seus cargos! Vamos dizer para ele o que os brasileiros pensam deste voto -- mostrando que trair o povo tem um custo político alto. Clique aqui para enviar uma mensagem para o Ministro Fux :


Sign the petition!
O STF decidiu ontem: a Ficha Limpa só será válida para 2012.

O Ministro Luiz Fux quebrou todas as expectativas e frustrou a sociedade brasileira ao dar o voto do desempate que liberou os corruptos barrados a assumirem seus postos no Congresso Nacional. Ao ser apontado para o STF, o Ministro Fux elogiou a Ficha Limpa dizendo que ela “conspira a favor da moralidade”. Somente ontem ficamos sabendo do seu verdadeiro posicionamento.

O voto do Ministro Fux significa que corruptos famosos como Jader Barbalho, João Capiberibe e Cássio Cunha Lima irão assumir seus cargos. É um tapa na cara da sociedade brasileira que lutou árduamente pela aprovação da Ficha Limpa.

Vamos dizer para o Ministro Luiz Fux o que pensamos, clique abaixo para enviar uma mensagem para ele:

http://www.avaaz.org/po/mensagens_luiz_fux/?cl=991638726&v=8715

Cinco Ministros do STF, o Ministério Público Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, todos analisaram a Ficha Limpa e concordaram que a sua validade para 2010 é plenamente constitucional. Até a Ministro Fux ser apontado havia um empate de 5 juízes contra e 5 a favor da validade da Ficha Limpa para 2010. Ele deveria ter quebrado o empate favorecendo o povo brasileiro, não os interesses dos corruptos.

Brasileiros de todos os cantos do país se uniram em uma escala fenomenal e lutaram bravamente para aprovar a Ficha Limpa. No começo poucos acreditavam que ela seria aprovada, mas juntos nós pressionamos os deputados durante todo o trâmite da lei no Congresso, garantindo que a Ficha Limpa finalmente se tornasse lei. E nós vencemos. Mais de 2 milhões de nós fizemos isto acontecer. O entusiasmo pela aprovação da Ficha Limpa tomou conta da mídia e da sociedade, simbolizando uma nova era na política brasileira.

O Ministro Luiz Fux foi bem recebido pelos grupos da sociedade civil como um “apoiador da Ficha Limpa” porém ontem, ele decepcionou a todos nós. Há pouco que podemos fazer para reverter a decisão do STF, mas vamos inundar os emails do Ministro Fux com mensagens de todo o Brasil, mostrando a nossa indignação. Clique abaixo para enviar a sua:

http://www.avaaz.org/po/mensagens_luiz_fux/?cl=991638726&v=8715

Este não é o fim desta história, ainda temos um longo caminho a percorrer para consertar a política brasileira, acabar com a impunidade e finalmente ter políticos decentes nas urnas. Não será fácil, mas este é um movimento do povo brasileiro e com determinação, nós temos o poder de gerar as mudanças a longo prazo que o nosso país tanto merece.

Com esperança,

Alice, Graziela, Ben, Laura, Milena, Pascal, Ricken e toda a equipe Avaaz

Cartas de Pjoteir@s.

Opa!

Houveram mais inclusões de endereços da campanha Cartas de Pjoteir@s.

Então vamos lá. Mande sua cartinha! Anote os endereços no link:


Att

Gláucia Adriana

Pastoral da Juventude de Maringá promove curso para formação de assessores

Pastoral da Juventude de Maringá promove curso para formação de assessores

Estão abertas as inscrições para a Escola de Assessores de Jovens (EAJO), um projeto da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Maringá em parceria com a Casa da Juventude do Paraná, destinado a formação de pessoas que desenvolvem ou desejam atuar no acompanhamento da juventude em suas mais diversas realidades.

caminho de emausO curso será realizado em quatro etapas, entre os meses de maio e novembro deste ano, e, pela localização de Maringá, deve atrair e facilitar a participação de dioceses vizinhas, como Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí, Londrina e Apucarana.

A primeira etapa será nos dias 21 e 22 de maio com a temática “Realidade juvenil: desafios e perspectivas”. O tema “História da organização juvenil e do magistério da Igreja sobre a juventude” será abordado nos dias 9 e 10 de julho, “Ministério e Identidade do Educador/Assessor de jovens”, nos dias 13 e 14 de agosto. Na última etapa, dias 26 e 27 de novembro, a temática “Planejamento Pastoral e Pessoal” completa a programação da escola.

As inscrições podem ser realizadas através do site www.pjmaringa.com/eajo e as dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail eajo@pjmaringa.comEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

fonte: www.pjmaringa.com

Fotos Encontro dos responsáveis diocesanos do Setor Juventude e reunião da CRPJ‏

Segue abaixo link para as fotos do Encontro dos responsáveis diocesanos do Setor Juventude e reunião da CRPJ.


Em preparação: Semana da Cidadania 2011!‏

Pessoal,
está chegando a Semana da Cidadania, que este ano traz o tema “Juventude, terra viva” e o Lema: “Da mãe terra, esperança e resistência”. Aguardamos com expectativa o material e o cartaz para nos ajudar a refletir esse tema tão rico e profético em nossos grupos. Nesse caminho de preparação que estamos fazendo, a Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude está organizando em sua página uma sessão com materiais, textos e sugestões para nos ajudar na preparação da Semana da Cidadania. Como organizar as atividades permanentes? Como formar Grupo de Jovens a partir da Semana da Cidadania? São reflexões e sugestões disponíveis na página. Além disso, são propostos textos, reflexões sobre a CF, poesias e filmes que ajudam a desdobrar a temática da Semana deste ano.
Quem tiver outras sugestões de textos e materiais que possam ser disponibilizados na página da rede, por favor, nos encaminhem e vamos fortalecer esse movimento de fortalecimento e organização da Semana da Cidadania 2011!

Materiais disponível em:

Como começar um grupo de jovens a partir da Semana da Cidadania‏

Como começar um grupo de jovens a partir da Semana da
Cidadania?


O grupo de jovens é o lugar privilegiado para o acompanhamento do
processo de formação da juventude. Primeiro, porque nesta faixa
etária há uma busca intensa pela convivência. Os grupos já estão
formados naturalmente. Raramente os/as adolescentes e jovens
vivem fora de um grupo de amigos/as, vizinhos/as ou colegas de
turma na escola. Há, também, aqueles/as que têm dificuldade de se
aproximar uns dos/as outros/as.
Outro fato importante a ser considerado é que esses/as adolescentes
e jovens estão buscando um modo de se inserir no mundo. Eles/elas
estão sensíveis às situações de sofrimento e estão desejosos/as de
fazer algo para “salvar o mundo”. Há também aqueles/as que estão
indiferentes que necessitam ser motivados/as.
O tema da ecologia é muito atraente. Os meios de comunicação têm
contribuído muito divulgando varias situações que sensibilizam as
pessoas e estas estão em busca de fazer algo para salvar o planeta.
Esse é o ponto de partida. Não é inventar a roda. Não podemos fazer
grupos artificiais. Se queremos organizar grupos eles terão que partir
do desejo, do interesse e da ação que mobiliza. Caso contrário haverá
sempre uma entrada e saída porque as pessoas saem por não
encontrar o que estão buscando.
Um grupo nasce do desejo de fazer algo. Nossa tarefa de Pastoralista,
de cuidadores/as da vida, de gente que acredita que a missão é o
anúncio da vida, ou seja, a mudança de uma situação de morte para
uma situação de vida. Teremos que partir daí. Provocar os/as jovens
a fazer a experiência do caminho. Acreditar no impossível, frente à
morte, anunciar a ressurreição e a vida nova. É no caminho que as
pessoas se encontrarão para fazer a experiência comunitária, fazer o
encontro Pessoal com o Deus de Jesus, perceber-se no mundo,
celebrar a vida, organizar-se em pequenas atividades e depois em
ações mais amplas que alteram o curso da humanidade na
construção da justiça e da paz, sinais visíveis do Reino anunciado por
Jesus.
Um grupo nasce porque alguém convoca e motiva os/as jovens a se
encontrarem. Então a Semana da Cidadania é cheia destas
possibilidades. Você pode descobrir os diversos grupos de jovens que
existem por aí e provocá-los a partir deste tema: pode ser para ver
um filme, para organizar uma peça de teatro, para organizar um
grupo de dança, para fazer uma campanha de conscientização e
cuidado com a natureza, para fazer coleta de lixo coletiva e vender o
material para ajudar uma comunidade necessitada.
Se esse grupo tiver uma pessoa com um projeto para acompanhá-lo
dentro de um planejamento, onde os passos e as perguntas que
os/as jovens vão fazendo pelo caminho sejam respeitados, onde se
sabe que lugar chegar, aí você terá um grupo que fará um processo
junto. Esse tempo poderá ser um ano, dois, cinco ou trinta anos. Não
importa o tempo. O importante é a experiência comunitária que o
grupo faz junto a partir das questões postas pela realidade dentro de
um caminho planejado.
Para que isto aconteça não existe uma receita ou uma vara mágica,
infelizmente. Seria tão bom se tivesse. Aliás, é um sonho de
muitos/as. É preciso um plano, elaborado por pessoas que desejam
acompanhar esses jovens, provocando-nos/as a permanecerem fiéis,
porque em um mundo marcado pelo individualismo, todas as
motivações são para cada um/a pensar somente em si mesmo e
nunca no outro. Por isto não é uma tarefa fácil. A proposta da vida
comunitária é remar contra a corrente.
Esta ação exige uma equipe de umas cinco pessoas, com um
planejamento claro, que tenha feito um levantamento dos grupos
naturais existentes e dos seus interesses para que a proposta tenha
boa acolhida. Planejar um caminho que provoque alegria, prazer e
desejo de viver juntos. Essa equipe com um plano e se encontrando
sempre para ver como andam os grupos, esses poderão começar,
inclusive, vários grupos juntos. Pode ser que alguns desapareçam
logo no inicio e outros perseveram. Prever isto, para não desanimar o
grupo.
Iniciar grupos de jovens é uma tarefa que exige planejamento e
acompanhamento. Aqueles/as que fazem pastoral da juventude
precisam ser especialistas em convocar, nuclear grupo dentro de uma
estrutura de acompanhamento de modo que a organização seja
também um elemento da formação na ação e garantia de grupos
articulados para uma determinada tarefa. No caso da Pastoral da
Juventude, grupos articulados para mudar situações de morte em
situações de vida, como anúncio da Boa Nova de Jesus.
Nuclear grupo de jovens é tarefa de missionários/as discípulos/as do
Mestre Jesus, porque, assim, eles/as assumem a mesma prática de
Jesus em convocar pessoas que crêem na vida. Por isso, não são
impotentes ou paralisados frente à morte. Anunciar o Evangelho e
viver os ensinamentos de Jesus para que outros/as, experienciando,
passam a acreditar e desejar pertencer à comunidade dos cristãos/ãs,
ou seja, daqueles/as que assumem em sua vida, em todo espaço e
momento a missão.
O grupo não começa pelo fim. O interesse pelos sacramentos, pela
eucaristia, pelas práticas de uma religião, vem depois. Assim como a
apresentação de Jesus vem depois da experiência concreta de
perceber que em suas vidas estão experimentando mudanças que
lhes dão esperança, ou melhor, fazem a experiência da ressurreição.
Assim, a Semana da Cidadania é um meio, assim como muitos
outros.

Carmem Lucia Teixeira
Setor de Pesquisa e Publicações
CAJU- 08/03/2007
pesquisa@casadajuventude.org.br

terça-feira, 22 de março de 2011

Audiência Pública - Segurança Pública e Cidadania‏

Olá companheiros de luta pela paz!! BAIXA O ANEXO AQUI
Chegou um momento de podermos contribuir, participando deste momento histórico!!!

"Se é pra ir pra luta eu vou, se é pra tá presente eu to ...O que vale é o amor"
abc


O FORSEP - Fórum de Segurança Pública com Cidadania, fruto da Campanha da Fraternidade 2009, "Fraternidade e Segurança Pública - A Paz é fruto da Justiça", que tinha como finalidade de colaborar na criação de condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em nossa sociedade por meio da promoção de uma cultura da paz, fundamentada na justiça social (D. Dimas Lara Barbosa, na Apresentação do texto-base da CF).

A iniciativa nasceu da convicção de que como cristãos não podemos nos omitir e ignorar a nossa responsabilidade na política social que se manifesta com a participação na vida pública.

"Não pode existir democracia verdadeira e estável sem justiça social, sem divisão real de poderes e sem a vigência do estado de direito" (Documento de Aparecida, 76).

A segurança pública não pode se restringir a fortalecer a repressão policial, mas deve ser o resultado do acesso ao bem comum,  dever do Estado, direito do cidadão.
Por isso se faz necessária a sua participação na audiência pública que se realizará no dia: 05/04/2011, às 13h30, na Assembleia Legislativa.

Encontro Católico de Lideranças Políticas‏

Encontro Católico de Lideranças Políticas


CLASP e Pastoral de Fé e Política                                              
CONSELHO DE LEIGOS DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO
Pastoral de Fé e Politica convidam:

ENCONTRO CATÓLICO DE LIDERANÇAS POLÍTICAS:
LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS E DE MOVIMENTOS SOCIAIS, PARLAMENTARES, ASSESSORES POLÍTICOS, SERVIDORES PÚBLICOS DO EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO.

Tema: “Democracia: limites e desafios”
Dia 09 de abril de 2011, sábado, das 09h às 13 horas

Local: Câmara Municipal de São Paulo
Viaduto Jacareí, 100   -   Sala Oscar Pedroso Horta   –   Sala B  -   1º. Sub-solo
Objetivo: refletir sobre a Democracia, seus limites e desafios considerando os princípios da Doutrina Social da Igreja a fim de promover maior consciência política e cidadã dos cristãos católicos que atuam nos espaços públicos de poder e decisão.
Programação:
09h00 – Recepção
09h15 – Acolhida e Mística (Pastoral de Fé e Política e CLASP)
Coordenação da Mesa: Caci Amaral (Past. Fé e Política) e Antonio Zanon(CLASP)
09h30 – “Política e os princípios da Doutrina Social da Igreja”
(Ms. Edson G. P. O. Silva)
10h00 – “Democracia: liberal, representativa e participativa”
(Prof. Dr. Wagner Pralon Mancuso – USP)
11h00 – Plenária e encaminhamentos
12h00 – Palavra do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo
13h00 – Encerramento
Confirmar presença: E-mail laicato_clasp@hotmail.com ou telefone (11) 2577 5948 (Meire – período da tarde)

Policiais militares integram grupos de extermínio‏

Policiais militares integram grupos de extermínio
Fr. Marcos Sassatelli
Frade Dominicano. Doutor em Filosofia e em Teologia Moral. Prof. na Pós-Graduação em DD.HH. (Comissão Dominicana Justiça e Paz do Brasil/PUC-GO). Vigário Episcopal do Vicariato Oeste da Arq. de Goiânia. Admin. Paroq. da Paróquia N. Sra. da Terra
Adital
"Operação Sexto Mandamento”. "Fim do poder bandido”. Esta é a manchete da primeira página do Diário da Manhã do dia 16 de fevereiro/11. Em seguida - sempre na primeira página - o jornal escreve: "Dezenove policiais militares goianos foram presos ontem (dia 15) em operação da Polícia Federal por integrarem grupo de extermínio. Investigados são suspeitos de formação de quadrilha, prevaricação, homicídio e ocultação de cadáver. Os crimes ocorreram em cinco diferentes municípios. Entre 40 e 50 foram mortos em 15 anos. Os ex-secretários de Estado Jorcelino Braga (Fazenda) e Ernesto Roller (Segurança) foram ouvidos, suspeitos de tráfico de influência, que teria beneficiado organização criminosa com promoções. O ex-governador Alcides Rodrigues também será investigado”.
Operações semelhantes à de Goiás acontecem também em outros Estados do Brasil. No Rio de Janeiro, por exemplo, a Operação Guilhotina, deflagrada pela Polícia Federal no dia 11 de fevereiro/11, "prendeu policiais civis e militares envolvidos com crimes graves, como desvio de armas e drogas, envolvimento em milícias, participação em grupos de extermínio e vazamento de informações sobre ações policiais” (Folha de S. Paulo. 21/02/11, p. A2).
Todos sabemos, há muito tempo, da participação e do envolvimento de policiais militares em grupos de extermínio. Só não temos provas concretas. No Estado de Goiás, a Operação Sexto Mandamento da Polícia Federal, embora realizada com atraso, é um sinal de esperança, é uma pequena luz no fim do túnel. Esperamos que esta operação e outras que poderão e deverão ser deflagradas representem realmente o "fim do poder bandido”.
Esperamos também que todos os que integram grupos de extermínio - civis ou policiais militares - sejam (respeitando sempre os direitos humanos) processados, julgados e exemplarmente punidos. O maior número de vítimas desses grupos de extermínio são jovens e adolescentes. Como diz a Campanha da Pastoral da Juventude (PJ) do Brasil: "Chega de violência e extermínio da juventude”! Não dá para aceitar uma prática nazista em pleno século XXI! Não dá para tolerar tanta iniquidade!
É realmente revoltante ler no jornal O Popular as seguintes manchetes: "Militares matam e recebem elogios”. "PM faz louvor à violência e usa o termo morte em confronto para justificar execuções sumárias”. Depois das manchetes, o jornal afirma: "Na Polícia Militar (PM) não são incomuns os elogios formais a policiais que matam em ocorrências – nem mesmo naqueles casos em que a morte se dá em circunstâncias obscuras, de difícil apuração de responsabilidades. A Operação Sexto Mandamento da Polícia Federal, que prendeu 19 militares acusados de integrar grupos de extermínio em atuação há mais de dez anos em Goiás, revelou que a alegação "morte em confronto”, tão utilizada em relatórios da PM, se tornou um eficiente artifício para justificar execuções sumárias durante ação policial” (28/02/11, p. 2).
O mesmo jornal continua dizendo: "O louvor à violência, presente em algumas sindicâncias, dificulta ainda mais o trabalho de apuração de responsabilidades e reproduz uma cultura que muitas vezes beneficia o policial truculento, em detrimento daquele que utiliza expediente de uso gradual da força, segundo a necessidade” (Ib.).
E ainda: "50 pessoas foram mortas em supostos confrontos com a polícia no ano passado em Goiânia. Quase o dobro de 2009, quando 27 pessoas morreram nas mesmas circunstâncias”. É um dado muito preocupante. Existem sindicâncias "que enaltecem e indicam promoções a policiais envolvidos em ocorrências com mortes, muitas vezes desprovidas de provas suficientes para sequer inocentar esses policiais” (Ib.).
Numa dessas operações da polícia, que resultou na execução de um dos envolvidos em um assalto, o sindicante (policial que assina o texto da sindicância, que apura o caso) afirma que "não houve cometimento de crime por parte de policiais militares, que não cometeram excessos em suas ações”; diz também que os policiais foram "audaciosos e destemidos”; que "vislumbra ação meritória praticada pelos bravos policiais, que desencadearam ação com excelente resultado e exemplo positivo; conclui afirmando que a ação "merece destaque pelo profissionalismo” e, por isso, encaminha os autos à Comissão de Promoções e Medalhas (Ib.). Que mentalidade! Que atraso cultural!
Infelizmente, esta mentalidade e este atraso cultural é bastante comum no meio dos policiais militares. Parece que se tornou, para muitos deles (não digo, para todos), um estilo de vida, um jeito de ser.
Só para lembrar mais um exemplo: em fevereiro/05, à época do bárbaro despejo dos moradores da ocupação "Sonho Real” do Parque Oeste Industrial, nas chamadas operações "Inquietação” e "Triunfo”, foi usada a mesma linguagem de exaltação da ação dos policiais militares. A nota, publicada depois de concluídas as operações, foi simplesmente repugnante. Elogiou o profissionalismo dos militares e, de maneira desrespeitosa, chegou a citar São Paulo, dizendo que os militares "combateram o bom combate”.
Nestes dias, o jornal O Popular teve acesso a um dos inquéritos da operação Sexto Mandamento e, em reportagem exclusiva do dia 3 de março/11, "mostra detalhes da violência e banalização das mortes atribuídas a policiais” (1a. página), contando, com requinte de crueldade, histórias horripilantes e mórbidas. Em gravação telefônica um policial militar afirma: "Eu mato. Eu mato por prazer e satisfação (…). Eu nunca irei mudar... Um pouquinho de sangue na farda, né chefe, sem novidade, comandante” (p. 3). O pior é que "diálogos sugerem ligações com membros do Executivo e com o alto comando da PM, troca de favores, acobertamentos, repasses de dinheiro e promoções” (1a. página). O descaramento é tanto, que não dá para acreditar!
Em pleno século XXI - por incrível que pareça - ainda existe (de fato e não de direito) a pena de morte, às vezes praticada com sadismo, como algo normal. Para citar um exemplo, no dia 31 de agosto/10, o então deputado estadual José Nelto, vice-presidente da Comissão de Segurança Pública nos surpreendeu a todos, proferindo a seguinte frase: "Policial que mata bandido merece uma medalha".
Graças à Deus, a postura do deputado causou profunda indignação em diversos setores da sociedade civíl e foi repudiada pelo Conselho nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União; pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana; pela Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembléia Legislativa; e por muitas outras Entidades ou pessoas (Cf. Diário da Manhã, 02/09/09, p. 8).
Numa entrevista -concedida ao jornal O Popular, no dia 26 de fevereiro/11- o major e deputado estadual Júnio Alves Araujo fez uma defesa contundente dos policiais militares e afirmou que "há relação entre trabalho em excesso e mortes” (p. 3). A afirmação do deputado não se sustenta. O trabalho em excesso dos policiais militares (como de outros profissionais) deve ser combatido, mas ele não justifica e não legitima as execuções. Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém (bandido ou não). Matar é um crime. E ainda: os policiais militares não só não têm o direito de matar, mas também não têm o direito de realizar abordagens de maneira grosseira, truculenta e violenta, desrespeitando e humilhando as pessoas, como é bastante comum acontecer.
Enfim, esperamos que o governo do Estado de Goiás - como prometeu - investigue, o mais rápido possível, os casos das pessoas (pelo menos 26) que sumiram após abordagem policial. Numa série de reportagens com a pergunta: "Onde eles estão?”, publicadas na primeira metade de janeiro/11, o jornal O Popular - depois do levantamento de dados - afirma que "o numero de desparecidos em Goiás após abordagem policial nos últimos dez anos é maior que o de goianos desaparecidos políticos durante o regime militar” (O Popular, 09/01/11, p. 4). Os familiares dos desaparecidos e a própria sociedade exigem e têm direito a uma resposta.
Hoje, graças a Deus, não temos só fatos negativos, mas também muitos fatos positivos, que nos edificam e nos incentivam a continuar a luta por um mundo melhor. Um destes fatos é o extraordinário exemplo de consciência ética e de verdadeiro heroísmo que os soldados da Líbia, neste momento difícil e conturbado de sua história, nos deram. Segundo informou a Federação Internacional pelos Direitos Humanos, 130 soldados foram executados por se negarem a disparar nas multidões de civis que protestavam contra o governo (Cf. O Popular, 24/02/11, p. 20). Que testemunho bonito de dignidade e coragem!
Em Goiás e certamente em outros Estados também, além de investigar os casos - que são sempre mais frequentes - de violência policial, é preciso atingir o mal pela raiz, tomando algumas medidas urgentes. É preciso, antes de tudo, repensar o modelo de segurança pública como um todo. É preciso, também, possibilitar aos policiais militares uma "outra formação”, ou seja, uma formação humana integral e libertadora - baseada na ética e no respeito aos direitos humanos - que suscite nos próprios policiais militares uma nova mentalidade e crie uma nova cultura. É preciso, ainda, tornar as instituições de segurança pública mais presentes na vida das comunidades, mais próximas do povo, convivendo com ele e partilhando seus problemas. Todos devemos estar comprometidos com esta construção coletiva, atendendo ao clamor de nossa sociedade. A vida em primeiro lugar!
Goiânia, 03 de março de 2011