Grito dos Excluídos define lema sobre os direitos da Mãe Terra
A questão ecológica será debatida na 17ª edição do Grito dos Excluídos, que já tem lema definido: "Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós!”. A escolha se deu na última reunião da coordenação nacional, que aconteceu no dia 17 de fevereiro.Lema do Grito dos Excluídos/as em 2011 - "Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós!”
A questão ecológica será debatida na 17ª edição do Grito dos Excluídos, que já tem lema definido: "Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós!”. A escolha se deu na última reunião da coordenação nacional, que aconteceu no dia 17 de fevereiro. A coordenação, como todos os anos, decidiu o lema apartar das sugestões enviadas pelos articuladores(as) e com o tema da Campanha da Fraternidade, que este ano é "Fraternidade e a vida no planeta”, com o lema "A criação geme em dores de parto”. Ari Alberti, O secretário nacional do Grito dos Excluídos, afirmou que a coordenação busca o comum acordo: "Nós sempre tentamos chegar a um consenso, vamos discutindo o lema até que todo mundo saia ‘ganhando".
Dentre os objetivos e eixos da manifestação deste ano, estão levantar a voz contra a violência e as grandes obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), como as realizadas para receber a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. "É preciso ver que crescer não necessariamente é se desenvolver. Todas essas obras vão gerar remoções de pessoas pobres, sofrimento, gasto de dinheiro público e é o povo quem vai pagar, com impostos”, conta Ari.
No fim de março e início de abril acontecem, respectivamente, a Plenária Nacional da Assembleia Popular e o 13° Encontro Nacional de Articuladores do Grito, ambos em São Paulo. Os encontros devem encaminhar questões organizativas e também funcionam para dar "ânimo” aos articuladores locais e regionais, no momento em que partem para a mobilização de suas cidades. No ano passado, ocorreram manifestações do Grito dos Excluídos em todos os estados do país, à exceção do Acre, e não apenas em capitais, mas também no interior.
O Grito acontece na semana da pátria, no dia sete de setembro, com o objetivo de questionar a situação de opressão vivenciada por uma grande parcela da sociedade. "A gente quer chamar atenção para o que seria essa independência comemorada neste dia e dizer que as pessoas não podem perder a capacidade de se indignar”, declara Ari.
Na coordenação do Grito dos Excluídos estão: Campanha Jubileu Brasil, Cáritas Brasileira, Central dos Movimentos Populares (CMP), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Comissão 8 da CNBB, Comissão Pastoral da Terra, Grito dos Excluídos Continental, Grupo Romaria a Pé, Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Pastoral da Juventude do Brasil, Pastoral Operária, Rede Rua e Serviço Pastoral dos Migrantes.
Mais informações sobre o Grito: (011) 22720627 ou gritonacional@ig.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário