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segunda-feira, 20 de junho de 2011

2 anos da Pascoa de Gisley - Cuidar da Missão e da Vida

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Queridos/as
Como estão?

Neste dia 15 de Junho, dois anos da Pascoa de Gisley, partilho com vocês um pequeno texto que escrevi trazendo à memória o amigo Gisley.

Abraços Fraternos, 

--
Luis Duarte Vieira

Pastoral da Juventude: www.pj.org.br

Chega de Violência e Extermínio de Jovens: www.juventudeemmarcha.org.br

É hora de revitalizar a PJ na América Latina: www.pjlatino.redejuventude.org.br

Mensagem: Carta para Gisley


Carta para
Gisley Azevedo
Ap. 32 Ala dos Mártires
Paraíso

Amigo e irmão Gilsey,

                Já faz dois anos que você partiu. Foi neste mês de junho, festa de muitas santos populares. Sua memória, amigo, está misturada com muitos movimentos. Já estão sendo organizadas celebrações nas comunidades por onde passou e deixou as marcas do amor traduzido em serviço. Toda partida é, também, chegada, como diz o poeta. A sua também não foi diferente.
                Na sua partida, marcada por muitos mistérios, levantaram-se em nossos corpos muitas bandeiras de luta. Foi como se dos túmulos se levantassem várias situações de exclusão que negamos como sociedade que naturaliza injustiças para vivermos tranquilos/as. A sua palavra de despedida nos acompanha em muitos cantos:  vamos girar o mundo. Esse giro significa outras opções e a principal delas é a vida dos pequenos: não permitir a morte da juventude. Só que girar significa mudar as estruturas que estão sustentando o extermínio de milhares de vidas pela educação de péssima qualidade, de um transporte que mata o corpo do povo que “madruga”, que viaja pisoteado pela falta de espaços, cansado por não poder viajar sentado; pela saúde que, na maioria das vezes, não há profissionais, remédios, atendimentos respeitosos da vida; pela ausência de tempo livre com qualidade para curtir as pessoas em uma convivência alegre, gratuita, ou mesmo, para assistir um filme ou espaços disponíveis para todos/as para estar em contato com a natureza. Essa violência, que não pode ser contabilizada,  está presente nestas situações e em outros direitos que são negados para a maioria da população.
                As situações de violência que podem ser registradas e divulgadas apareceram no Mapa da Violência, divulgado neste ano. É, na verdade, uma realidade que apavora qualquer pessoa com o mínimo de sensibilidade. Temos medo que o conhecimento de números só nos dê conhecimento e, por isto, alguma importância; porém, nos desvie do foco de girar o mundo. Sabe por quê? Girar o mundo implica a nossa vida e a vida das instituições. Você precisa ver a lista de pessoas ameaçadas de morte que tem neste país... E o mais triste, quando a lista foi apresentada às autoridades, disseram: não temos como resguardar, porque implica muita estrutura. Revela, com isto, que o movimento de girar o mundo implica a vida. Significa que muitas instituições preferem e apoiam o que aí está. Significa, também, não assumir a vida em primeiro lugar e não assumir o mandato de Jesus “vida em abundância para todos/as; significa seguir outro Deus, e não o Deus de Jesus.
                Sabemos que os/as seguidores/as do Ressuscitado não se deixam paralisar diante da morte porque aprenderam, com Ele, em várias situações. Lembra de nossa reflexão sobre o Filho da Viúva de Naim? Rompe com sua cultura, coloca o menino morto de pé, quebra a estrutura de exclusão da mulher. É este Jesus que queremos seguir. Sabemos que só podemos girar o mundo se tocarmos nas estruturas. Porém, amigo, tocar nas estruturas ameaça o poder estabelecido e ele tem armas e pessoas que sabem usá-las para manter o mundo como está. Pior, muitos em nome de Jesus. Sabemos que a vida de Jesus foi para anunciar o Reino de Justiça. E a justiça de Deus é que seus filhos e filhas vivam com dignidade. Ele deu a vida por isto e os poderosos do seu tempo não suportaram a sua mensagem e decidiram eliminá-Lo.
                Assumimos essa teimosia de crer na vida e cuidar da vida ameaçada. Você, com seu testemunho de amor serviço, com sua vida doada, continue alimentando nossa esperança. Não podemos dizer que o mundo está no mesmo lugar. Há grupos de extermínio que foram identificados e presos em vários lugares do país. Porém, aqui nos nossos Estados e em outros lugares as coisas estão mudando, mas com muitas dificuldades. A realidade de extermínio é triste demais. Assim como todas as ameaças que você viveu e que provocou sua partida... Não é diferente. Descrevem a sua morte quando explicitam as ameaças contra as pessoas: será simulado um assalto, uma pessoa conhecida liga e pede ajuda; acusa a pessoa de um delito: pedofilia, prostituição, trafico,  e assim, mata o corpo e a memória.
                Os/as jovens das Pastorais de Juventude têm assumido de modo impressionante o compromisso com a Campanha contra o Extermínio de Jovens. Você é o patrono. Em todo o mês de junho há celebrações de sua memória pra todo canto. Não é novidade que tem pouco apoio para uma atividade que provoca o mundo girar... Eles são testemunhas do ressuscitado. Têm coragem e arriscam suas vidas na política, na organização de outros jovens e de outras formas. Assumem os projetos de vida que foram elaborados em seus Processos de Educação da Fé. Por favor, veja aí, amigo Gisley, com D. José Mauro, com Floris, Albano, Rosa e tantas jovens e adultos/as e peçam, implorem ao Senhor, que mova o coração de pessoas para acompanhar esse grupo de gente corajosa para que não desanimem de viver o seguimento a Jesus, defendendo a vida do povo jovem. Inclua, no pedido, que todos/as saibamos seguir as orientações do Mestre, quando nos recomenda que sejamos simples como as pombas e espertos como as serpentes para anunciar o Reino da Vida.
                Na saudade, pedimos que sua memória sempre nos acompanhe  na fidelidade e nas angústias geradas pelo compromisso com o caminho do amor serviço.
Carmem Lucia Teixeira, amiga e companheira na missão do Padre Gilsley, da equipe da Casa da Juventude de Goiânia (Goiás) e P. Hilário Dick que sempre se orgulha de te-lo ajudado na missão que viveu.
15 de junho de 2011.

"Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra

"Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra"



O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha
da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O irmão Vento, mensageiro
do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das
plantas lá fora.



Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu
quer dizer água boa, água limpa. É o nome do nosso rio sagrado.



Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou
como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito
da floresta estava bravo.



Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e
sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para
nossa tribo.



Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os
caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.



O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra.
O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a
barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe,
no canal do Panamá.



Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu
vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão
morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará
triste como o índio.



Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato
Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe desembocar no Rio
Amazonas e alimentar outros povos distantes.



Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça,
o peixe tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique
Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha,
para servir nosso alimento.



Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado,
levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de
sangue.



Hoje pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento
é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza
nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito
tempo não ouve mais o Vento.



Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo
a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu.
O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós.



Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos
antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são
sagrados para o meu povo.



É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca
mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou
nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou
nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco
mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.



Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal
alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a
história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha,
enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais
caídas na terra que a guardava.



O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do
rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada.



Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jiboia e as
garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se
quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de
muito esperar.



Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta.
Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti
cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu
arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas
sombras dos seres mágicos da floresta.



O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu.



Com um grito agudo perguntou:



Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?



Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer
que foi o representante do reino dos homens.



O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida
por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como
sangue e seu cheiro será o da morte.



O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou
da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar
areia.



A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos
sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado,
pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que,
antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.



Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com
o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A
terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos
animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar
Xingu.



O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei
pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo.



Quem arrancou a pele da nossa mãe? gemeu a velha senhora num
sentimento profundo de dor.



As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que
trarão à terra.



Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo clamou O Vento ligeiro
soprará até as conchas dos ouvidos amigos ventilou por último, usando
a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.



Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa
gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu
viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi
tudo acontecer.



Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos
olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.



O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à
vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que
não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros
povos distantes do mundo.



O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha
nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no
mundo dos homens como na natureza.



Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E
este é o meu canto!



Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas,
vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá,
vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos
fortalecer.



Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!

Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte
de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo
crescer.



Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio,
lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.





Cacique Mutua"

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

CARTA ABERTA AOS CATÓLICOS E CATÓLICAS - SOU A FAVOR DA VIDA‏

Queridas Amigas e Queridos Amigos
Amados Pastores
Jovens da PJ...

Segue em anexo um posicionamento público meu por conta de tantos infortúnios ainda resquícios do processo eleitoral do ano passado sobre a polêmica do Aborto!

Fraternamente
baixe o anexo aqui
--
EDNEY SANTOS MENDONÇA
Assessor Arquidiocesano Interino da PJ da Arquidiocese de Manaus
Presidente do Conselho Estadual de Juventude do AMazonas - CEJAM
Cordenação da Delegação Brasileira para JMJ-Madrid/2011
Equipe de Acompanhamento e Metodologia da PJ da Arquidiocese de Manaus

www.pj.org.br
msn: edney.sorriso@hotmail.com
Orkut: edney.manauara@gmail.com
SKYPE: edney.sorriso
(92) 3308-9861/ 9227-2692 (vivo) / 8178-8220 (tim) / 8444-8626 (claro) / 8807-7071 (oi)

"Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão" Carta a Dom Severino‏

"Se calarem a voz doz profetas, as pedras falarão"
 
 
Dom Severino
Saudações!
 
 
Para nós é muito importante esse contato com a autoridade que representa a nossa igreja. Parece que a distância, não só nos afasta mais quebra proximidades.
 
Escrevemos para dizer da nossa insatisfação com o que tem acontecido nos últimos dias com a PJ em nossa Diocese. Parece até que não existimos, nós grupos de jovens.
Começamos a vivenciar a pouquíssimos tempos uma história protagonizadora da juventude em nossa diocese e o que sentimos agora é como quisessem regredir, ao invés de progredir.
Temos conquistado muito em pouco tempo. Isso é resultado de uma boa articulação da PJ em nossa diocese, no estado, no regional e no Brasil. Não se conquista as coisas pelo vácuo. Deve existir alguém que oriente, que mobilize, que sensibilize, que convença, que chame...
Temos muito orgulho, possa crer nisso, em nossa coordenação diocesana e assessoria, que em pouco tempo, conseguiu organizar um belíssimo processo de militância em nossa diocese. Hoje nós, PJ na Diocese de Nazaré, somos referência para algumas dioceses da região. Não simplesmente pelas pessoas, mas principalmente pelo que essas representam para cada um de nós e para a PJ em si.
Talvez não saibamos nos expressar tão bem como algumas outras pessoas, mas o que queremos dizer é que amamos esse povo e eles fazem parte de nossa história. Não podemos apaga-los como se não tivessem existido. Ou melhor, o que seria de nós (PJ), sem eles, que gratuitamente se doam, por amor ao reino, amor aos jovens, amor a vida...
 
Queríamos que ao menos uma vez, fôssemos de verdade prioridade na Diocese, mas que fossemos ouvidos, respeitados, levados em consideração... de verdade...
porque que a igreja nunca pergunta o que realmente nós jovens necessitamos ou sonhamos, costumam sempre decidir por nós, pensar por nós, só na hora de agir é que nos chamam, como se fossemos apenas carregadores e executores de coisas... mas sem alma, sem desejos.., como se fôssemos vazios... Chega de Violência!
 
Nossos corações ficaram angustiados ao receber e ler a carta de despedida que os coordenadores e assessores diocesano encaminharam para nós. Sentimos vontade de chorar, de gritar... podem chamar de fanatismo, idolatria, infantilismo, do que quer que seja.... mas sabe o que responderíamos se nos perguntassem: É AMOR!
Só pode ser amor... pior é que nunca iriam nos perguntar.. iriam deduzir e responder por nós, como sempre e agora mais uma vez...
Não nos recordamos de nos terem perguntado se queríamos acabar, excluir, expulsar, exonerar, destituir... a atual equipe de coordenação e assessoria da PJ... chegaram e fizeram, em nosso nome, pois nós também somos igreja, ou não somos? não somos voluntários, somos batizados...
 
Desculpe-nos se parece que estamos sendo desrepeitosos, mas é a dor que nos leva a falar aquilo que está no coração. No nosso coração PJoteiro que jorra sangue dos martires... do martir Gisley que se entregou por amor aos jovens...
 
O nosso peito dói muito... uma dor incontrolável... indomável...
a dor da perda, do remorço, do abandono...
a dor da solidão.. do desreipeito... da invisibilidade...
 
Pedimos encarecidamente, escuta a voz dos jovens que pedem por ser notados e percebidos...
só o sr. pode ajudar a PJ em nossa Diocese a continuar a caminhar com o mesmo ardor missionário e cristão com que estávamos caminhando...
 
Na certeza de sermos compreendidos e abençoados, agrademos pela atenção.
 
Um forte abraço...
 
Atencionsamente,
 
 
 
Grupo Jovem Deus é +
Comunidade do Gancho do Galo
Paróquia de São José
Surubim-PE

segunda-feira, 21 de março de 2011