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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Advendo e Juventude

Advendo e Juventude
O Advento é o tempo da cor Roxa no ano litúrgico. O Advento marca o período de preparação da chegada do menino Jesus. O Termo advento que se origina da palavra latina advenire, que quer dizer chegar. Advento é período de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos organizamos para festejar o Senhor que veio que vem e que virá. A chegada do Messias que foi anunciado pelos mais variados Profetas do Antigo Testamento. “Aquele que chega” para anunciar um tempo de novidades a todos os povos, principalmente (exclusivamente) aos Pobres. A história do Povo de Deus, dos escolhidos, é a historia de um povo que se coloca a caminho. Um caminho percorrido por muitos anos, gerações e gerações caminharam e foram: escravos, reis, nobres, andarilhos, fieis, incrédulos, santos e profetas.
Mateus mostra estas gerações de caminhantes a partir da geração de Jesus. “livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.2 A Abraão nasceu Isaque; a Isaque nasceu Jacó; a Jacó... 15 a Eliúde nasceu Eleazar; a Eleazar nasceu Matã; a Matã nasceu Jacó; 16 e a Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama Cristo.” Jesus nasce de um povo, da mesma forma que foi anunciado Jesus “chega” em uma família humana, com uma historia é filho de Maria e de José. Jesus “chega” ao mundo, como feito homem. O local escolhido, mesmo que Jesus aparece como descendente da linhagem do Rei Davi, Jesus “chega” como pobre entre os pobres. Uma gruta, manjedoura, canto abandonado... Talvez um local um tanto quanto desprezível para a “chegada” do Libertador. Não, era o local perfeito, pois ele vem “Para anunciar boas novas aos pobres; para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”Lucas 4:18 Eis que ele nasce ali, naquele local de pobres em meio aos pobres.
Chegando ao inicio de um novo ano litúrgico em nossa tradição, inicio tem tudo a ver com “chegar” com advento com natal, com nascimento, com Jesus. Este “chegar” não é um fim, pois é o inicio de um ano litúrgico, ("Liturgia", em grego, formado pelas raízes leit- (de "laós", povo) e -urgía (trabalho, ofício) significa serviço ou trabalho público) é o inicio de nosso ano de um serviço, não qualquer serviço, é o serviço ao criador, e em imediato serviço aos irmãos. Pois na liturgia o ponto alto, é a Eucaristia (Ação de graças, sacramento que, contém real e substancialmente o corpo, o sangue, a alma e a Divindade de Jesus Cristo sob as espécies de pão e de vinho). Em outras palavras é o banquete onde Cristo se fez alimento para todos/as.
Entrando neste tempo de graça que se espera a “chegada” de Jesus, somos convidados a acalmar nosso ser e pensar(rezar) este Tempo. Deus Vem, não estamos meditando ou celebrando o Deus que veio(passado), mas estamos iniciando o tempo da “chegada”, pois, Deus Vem. Nos diz o Papa Bento XV em artigo meditação do advento “«Desperta! Recorda que Deus vem! Não veio ontem, nem virá amanhã, mas hoje, agora! O único verdadeiro Deus, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó não é um Deus que está no céu, desinteressando-se de nós e de nossa história, mas é o Deus-que-vem»” É o Deus que vem... Desta forma temos a certeza que o nosso Deus-que-Vem é um Deus que se encarna em nossa opressão, que caminha com todos os povos, principalmente os pobres. Bento XVI ainda nos diz que: “O Advento é mais adequado que nunca para converter-se em um tempo vivido em comunhão com todos aqueles -- e graças a Deus são muitos -- que esperam um mundo mais justo e fraterno. Este compromisso pela justiça pode unir em certo sentido os homens de qualquer nacionalidade e cultura, crentes e não crentes. Todos, de fato, estão animados por um anseio, ainda que diferente por suas motivações, de um futuro de justiça e de paz.”
Advento tempo da “chegada”, um tempo de anunciação. Um tempo de reflexão e caminhada. É tempo de partir como fizeram os Reis magos guiados pela estrela. Se nosso Deus é um Deus em movimento, um Deus-que-Vem que chega, nosso Deus é um Deus caminhante. Deus que vem e que caminha com e para os pobres.
Somos convidados neste tempo de Chegada a meditar a vida da Juventude. Logo após a “chegada” de Deus-Menino o sistema se sentido ameaçado pelo Rei(que nasceu em uma manjedoura) determina que se exterminem todas as crianças. Hoje o Sistema Extermina (morrem por dia, em média, 54 jovens vítimas de homicídio no Brasil e ainda vale lembrar que um estudo inédito divulgado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos estima que 33.504 adolescentes brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013.) a Juventude não permitindo que ela seja protagonista de sua Própria historia.
É este o tempo da “chegada” de um novo entusiasmo em defesa da vida da juventude, este tempo Litúrgico de “chegada” (e de partida para missão) é o tempo do nosso Deus-que-Vem em defesa de seu povo (de sua juventude que esta oprimida e morre) é o tempo da Justiça e da Paz como nos diz o Papa Bento XVI.
Que este período propicio de meditação da “chegada” de Cristo como um indefesso que nasce no meio dos pobres e é perseguido com violência e foge do extermino, seja o nosso tempo de Chegada(partida) para a resistência contra os que desfrutam da Morte. Que o Deus-que-Vem permaneça em nosso meio nos animando a anunciar e a denunciar as opressões que Ele mesmo experimentou.

Rodrigo Szymanski
22/11/11

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

BAIXE AQUI

Segue um otimo texto do Padre Alfredinho.

"Estamos chegando das velhas senzalas,

estamos chegando das novas favelas,
das margens do mundo nós somos,
viemos dançar".
           (MISSA DOS QUILOMBOS)*

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ESPIRITUALIDADE, TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO & JUVENTUDE

Pejoteiras e pejoteiros, paz e bem. Como eu havia me proposto a escrever, está aí a minha primeira contribuição sobre Espiritualidade da Libertação e Teologia da Libertação no universo juvenil.
Aguardo as críticas construtivas de vocês.
Autorizo a divulgação do texto abaixo nos blogs e listas da PJ.
Abreijos.
Emerson Sbardelotti
 
ESPIRITUALIDADE, TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO & JUVENTUDE
 
No princípio:
 
         O objetivo principal deste texto e dos outros que virão é explicar, é esclarecer, para a juventude que participa das comunidades eclesiais de base o que é a Espiritualidade da Libertação (EdL) e a Teologia da Libertação (TdL), quem são seus principais teóricos e pensadores, e como elas e eles ajudam na caminhada e na construção da Civilização do Amor.
         A EdL e a TdL se originaram da e na experiência das primeiras comunidades cristãs na divulgação do Evangelho do Moreno de Nazaré, passando pela iniciativa da Ação Católica Geral e Especializada até se tornarem um movimento extraordinário na segunda metade do século XX na América Latina. Começam a germinar de fato nos desdobramentos do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962 – 1965), com a abertura da Igreja Católica à modernidade, se afirmavam termos como: a Igreja dos Pobres, aggiornamento, sinais dos tempos. O grande nome do Concílio Vaticano II foi o arcebispo de Recife e Olinda: D. Hélder Pessoa Câmara, que alguns anos antes havia criado a CNBB e o CELAM; o arcebispo não fez nenhum discurso, seu trabalho era de articulação e organização nos bastidores, ou melhor, nas catacumbas. D. Hélder foi um dos mentores do Pacto das Catacumbas, uma declaração de extrema beleza, ternura e despojamento, assinado por bispos, que tinham como maior objetivo servirem humildemente, sem nenhuma pompa, honrarias ou benefícios o Povo Santo de Deus.
         Na América Latina, o ateísmo nunca foi o principal problema. O problema de ontem e de hoje é a pobreza institucionalizada (econômica e politicamente), que é uma afronta ao Deus Abbá de Jesus de Nazaré; a vivência religiosa irá exigir nos anos seguintes ao Concílio uma gradual e radical transformação da sociedade.
         Os novos ares soprados pelo Concílio chegaram na América Latina e deram frutos saborosos com a Conferência dos Bispos em Medellín (1968 – Colômbia). Estava jogada no chão adubado com sangue de Nossa América, as sementes da EdL e da TdL.
         Em 1971, o padre Gustavo Gutiérrez escreve a obra fundante: Teologia da Libertação – Perspectivas; dando início a uma série de novos e intensos escritos a partir e sobre a EdL e a TdL. Do lado protestante, os primeiros escritos nesta direção brotam do coração de Rubem Alves. Em 1972, o franciscano Leonardo Boff escreve Jesus Cristo Libertador, iniciando no Brasil todo o debate em torno da EdL e de sua TdL. Em 09 de abril de 1986, o Beato João Paulo II escreveria a CNBB uma carta com estas palavras: “Na medida em que se empenha por encontrar aquelas respostas justas – penetradas de compreensão para com a rica experiência da Igreja neste País, tão eficazes e construtivas quanto possível e ao mesmo tempo consonantes e coerentes com os ensinamentos do Evangelho, da Tradição viva e do perene Magistério da Igreja – estamos convencidos, nós e os Senhores, de que a Teologia da Libertação é não só oportuna mas útil e necessária. Ela deve constituir uma nova etapa – em estreita conexão com as anteriores – daquela reflexão teológica iniciada com a tradição apostólica e continuada com os grandes padres e doutores, com o magistério ordinário e extraordinário e, na época mais recente, com o rico patrimônio da Doutrina Social da Igreja, expressa em documentos que vão da Rerum novarum à Laborens exercens.”
 
Emerson Sbardelotti
Estudante de Teologia, Historiador, Turismólogo
Coordenador Teológico do Instituto João Maria Vianney  - Teologia para Leigos e Agente de Pastoral Leigo da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida – Cobilândia, Vila Velha - ES
 

quinta-feira, 31 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tempo de Quaresma - Tempo de Amor: por isso Tempo de Mudanças e Ousadias (Paulo Ueti)‏

Tempo de Quaresma - Tempo de Amor: por isso Tempo de Mudanças e Ousadias (Paulo Ueti)



Oh, tu que, em silêncio, vives no fundo do coração.  
Revela-nos a tua imensa realidade,
Faze que vivamos a tua viva presença.
Tu que, em silêncio, vives no fundo do coração.

1. Introdução
Iniciar a celebração cantando uma música conhecida da comunidade que trás boas lembranças e alegria.
2. Tocando em frente
3. Ambientação e partilha
Acende-se uma vela. Providencia-se um pote com sal. Deixa-se passar pelas mãos das pessoas: a vela e o pote de sal.
a) O que gostaríamos de celebrar neste momento?
b) Que desejos temos para o presente?
c) Que desejos temos para mudanças: na vida pessoal, na comunidade, na política, na igreja...?
4. Canto
Todas as coisas são mistério.
Todas as coisas são mistério.
O que me faz viver, o que me faz te amar.
Nem sequer quando penso em você,
Não consigo explicar.
O vento que sopra na rosa,
A luz que brilha em teu olhar,
O que ferve no aqui dentro
Do peito, ao te beijar.

5. Memória Bíblica
Vamos ler Mateus, 6 dos versículos de 1 a 18.
Partilha
a) o que nos chama a atenção neste texto?
b) o que gostaríamos de dizer uns aos outros neste tempo de partilha e conversão?
6. Oração
7. Canto e partilha.
As pessoas vão compartilhando, dando umas as outras e desejando paz e esperanças para o cotidiano da vida. Isso pode ser dito sem palavras, com um grande e forte abraço, olhar, beijo.
Benção
Que a terra abra caminhos sempre à frente dos teus passos. E que o vento sopre suave aos teus ombros. Que o sol brilhe sempre cálido e fraterno no teu rosto. Que a chuva caia suave entre teus campos. E até que nos tornemos a encontrar. Deus te guarde no calor do teu abraço; e até que nos tornemos a encontrar. Deus te guarde, Deus nos guarde no carinho do beijo e do nosso abraço. Amém.

Quaresma: tempo de paixão‏

Quaresma: tempo de paixão

por Pa. Claudete Beise Ulrich

Quaresma: tempo de paixão
Tempo  abençoado!!!
Para meditação...
Para vigilância...
Para preparação...
Para o silêncio...
Angústia – sofrimento – dor
Jesus está a caminho do calvário

 
Quaresma: 40 dias
Tempo abençoado!!!
Para a solidariedade...
Para o compromisso...
Para a palavração...

Perseguição – rejeição – julgamento...
O corpo de Jesus  é batido...
Ferido... Machucado...
Despido... .sentença...

Cruz... Morte!!!
Jesus geme na cruz!!!
Deus, meu Deus, por que me abandonaste?!
Pede água, recebe vinagre!!!

Quaresma: tempo de abandono....
 escuridão-ausência de deus...
Matam Jesus...
O  corpo pendurado na cruz...
Denuncia de toda crueldade humana....

Quaresma: tempo de paixão!!!
Compaixão... Misericórdia...
Perdão...
Tempo abençoado....
Do indescritível  amor-solidário de Deus.

Quaresma: tempo de tomar posição/decisão - Paulo Ueti‏

Quaresma: tempo de tomar posição/decisão - Paulo Ueti


1.    Intróito:
(para meditar)

Quaresma é tempo de deserto. Quarenta dias no deserto. Quarenta dias de escuta profunda de si mesmo e do mundo. Quarenta dias de encontros e desencontros com a realidade e consigo dentro e a partir dessa realidade. São muitas realidades. São muitos encontros e desencontros. Celebramos o esforço, a sinergia de tantos/as de ir em busca da VERDADE, em busca da felicidade que ‘habita em cada um/a de nós' como o ar que respiramos... Busca de fazer acontecer o desejo político e espiritual de um mundo melhor, de gente melhor, de relações renovadas e reinventadas.

(Preparar o ambiente com caminhos diversos: de pedra, de flores, de galhos secos, de lixos, de livros, de palavras, de pés)

2.    Canto:
(repetir várias vezes até o grupo estar cantando todos/as e ir abaixando a voz até que se possa
solfejar somente a melodia)

Desça como a chuva, a Tua Palavra: que se espalhe como orvalho, como chuvisco na relva. Como aguaceiro, na grama. Amém!

3.    Invocação:

Todos/as:
Deus nosso, invocamos tua luz,
Tua direção,
Tua paz.
Protege-nos das forças do mal.
Neste tempo de conversão e novos rumos para tua Páscoa,
Transforma-nos em poetas e profetas do teu Reino.
Amém!
(Inês de França)

4.    Meditação:
  
Tua palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor!
Lâmpada para os meus pés e luz, luz para o meu caminho! (2x)
  
Leitura 1:
Quaresma serve à espera: quarenta dias para o que há de vir, todos os anos. Provação que atesta a fé, ela é a medida do/a devoto/a. A quaresma torna visível, perceptível, uma qualidade de ser fiel que aos antigos era a regra de vida - os mais velhos lembram com pesar - e que agora é a rara exceção, cada vez mais. Quaresma é coisa do corpo não só do espírito. Na verdade é coisa de corpo, alma e espírito, para ver se a gente é capaz de fazer com que o que acreditamos e pensamos esteja em equilíbrio com o que fazemos e com o que dizemos. Serve para dizer no corpo e através do corpo para que viemos... Serve de ensaio para o que já está presente e precisa ser revelado: o Reino. E nós, como vamos praticar a caridade (compromisso político), a oração (deixar-se guiar pelo Espírito de Deus nas palavras e nos gestos) e no jejum (partilha do que temos)?

Leitura 2:

Isaías 58
(ler todo o capítulo ou escolher antes alguns trechos para partilhar na comunidade)

5.    Canto:
  
Quero cantar ao Senhor! Sempre enquanto eu viver!
Hei de provar seu amor, seu valor e seu poder!
  
(Após o canto convidar a comunidade/grupo para partilhar o que sentiram, o que ficou guardado. Terminar pedindo que as pessoas façam compromissos pelos caminhos)
  
6.    Litania de caminhos:
  
Se meu passo é errante,              - converte-me Senhor!
Se minha fé é débil                     - converte-me Senhor!
Se minha mente é estéril              - converte-me Senhor!
Se minhas mãos são rudes           - converte-me Senhor!
Se meus olhos são ferozes           - converte-me Senhor!
Se minha língua é cruel                         - converte-me Senhor!
Se minhas intenções são más                 - converte-me Senhor!
Se meu coração é fraco                        - converte-me Senhor!

(a comunidade pode continuar...)

Ao final:
Converte-me Senhor e serei o que realmente sou!

7.    Pai Nosso

Pai, que sua oração nos faça caminhar para a justiça e a solidariedade!

Pai Nosso!
Que estais nos céus!
Santificado seja Teu Nome!
Venha a nós o Teu Reino!
Seja feita a Tua Vontade!
Assim na terra como no céu!
O pão nosso de cada dia nos dá hoje!
Perdoa as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos a quem nos ofendeu!
Não nos deixes cair em tentação!
Mas livra-nos do ma!
Pois Teu é o Reino, o Louvor e a Glória para Sempre!

8.    Oração Final:
  
Pedimos-te, Senhor,
Converte nosso coração de pedra em coração generoso.
Transforma nosso olhar de desconfiança em olhar de esperança e militância.
Muda nossa vida solitária em vida SOLIDÁRIA!
Em nome de Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

9.    Canto Final:
(se for apropriado e houver espaço fazer uma grande ciranda para depois partilhar a comida)

Deus chama a gente pra um momento novo...

 (liturgia inspirada no livro Cultoarte/Quaresma e Páscoa- Editora Vozes)

A Quaresma e a tristeza divina - Rubem Alves

A Quaresma e a tristeza divina - Rubem Alves

"Porque a tristeza de Deus produz mudança... mas a tristeza do mundo produz morte." II Co 7:10
 
As quaresmeiras aí estão. Flores de fevereiro e março, anunciando que nem só de cores brancas e verdes vive a alma humana, mas também de lilases e roxas. Nem só de alegrias, mas também de tristezas. A propósito, não é tarefa das mais fáceis empreender um "dedo de prosa", mínimo que seja, sobre o tema da tristeza. Houve tempos em que a tristeza era prima irmã da poesia, da musica, da vida. Pode-se dizer, com o testemunho de um bom numero de musicas que ainda hoje cantamos, que a tristeza sempre foi a matéria primado fazer poético. Quem nunca cantou: "Tristeza, por favor vai embora, minha alma que chora, está vendo o seu fim....". Ou ainda: "Cantando eu mando a tristeza embora..." Mais: "Triste madrugada foi aquela em que perdi meu violão..."
 
Essas músicas testemunham um tempo em que a experiência da alegria e da beleza só eram possíveis a partir do reconhecimento de uma certa tristeza nas pautas musicais da existência. Os tempos hoje são outros. Num projeto de vida em que as pessoas são tidas como máquinas, qualquer sombra de melancolia, de tristeza, de dor, deve ser abolida. Por uma simples razão: máquina não sente dor! Aos saudosos e melancólicos do presente, resta-lhes apenas o afogar-se nos remédios. É assim que lidamos com nossas tristezas: afogando-nos nos compridos.
 
O trecho da tradição bíblica que está em epígrafe acima faz referência à tristeza segundo Deus. Dorothee Sölle assim o interpretou: A presença divina nunca é presença observadora: a presença divina é sempre dor ou alegria de Deus. Mas, o que distingue a tristeza divina das tristezas do mundo? pergunta o apóstolo dos gentios. Tristeza do mundo é tristeza que gira em torno de si mesma, patina sem sair do lugar. É tristeza que paralisa no remorso, na lástima, no mórbido ruminar as faltas passadas, na lamuria sem fim. Nada se transforma, nada se metamorfoseia, nada muda. É tristeza que não conhece a esperança, o futuro, por estar afogada no passado. É Tristeza que mata, que corrói, que faz adoecer. Como exemplo, atente-se às tristezas próprias do mundo da aparência: a anorexia, a bulimia, sofrimento de um corpo que morre para parecer belo. Ou a tristeza do consumo: esse mal-estar diabólico que leva do nada a lugar nenhum. A tristeza da guerra, da destruição que faz morrer a palavra e perpetua o ódio.
 
A tristeza segundo Deus, porém, produz mudança, movimento, superação, transformação, produz vida. É tristeza que não patina nas culpas, mas avança na responsabilidade. Tristeza de parturiente, que traz a esperança e o futuro no ventre. É tristeza que gera a sagrada ira, a santa indignação, o grito, a libertação. Sem a participação na tristeza divina, o domingo da ressurreição não passa de oba-oba. Que as quaresmeiras e os ipês roxos, também próprios do tempo quaresmal, nos convidem a participar da tristeza segundo Deus, aquela que verdadeiramente nos conduz à mudança, ao arrependimento, à transformação."
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Esse texto acima me chegou via Internet. A pessoa que o escreveu é um jovem, amigo, pastor de uma Igreja Presbiteriana no Rio de Janeiro, Edson Fernando de Almeida. . Imagino que essa tenha sido a essência de uma meditação que ele ofereceu aos seus fiéis: pouquíssimas palavras, todas elas necessárias. Sabedoria e beleza. Alegra-me saber que as palavras de Deus ainda podem ser ouvidas saindo da boca dos poetas. Eu teria alegria em me assentar nos bancos da igreja do Edson para ouvir sua palavra mansa. As coisas que ele fala ou, quem sabe, as coisas que o Espírito fala através dele, põem beleza na minha tristeza. E a tristeza, quando é bela, se transforma em vinho que dá leveza ao coração. Me alegrarei ao ver as quaresmeiras floridas...
 
- E por falar em tristeza, com autorização do Edson, lembro o Jobim: "Assim como o oceano só é belo com o luar, assim como a canção só tem razão se se cantar, assim como uma nuvem só acontece se chover, assim como o poeta só é grande se sofrer..." A poesia é o triunfo sobre o sofrimento. Lembro também a Adélia Prado: "Minha mãe me dava o peito e eu escutava, / o ouvido colado à fonte dos meus suspiros: / "Ó meu Deus, meu Jesus, misericórdia". / Comia leite e culpa de estar alegre quando fico./ Se ficasse na roça ia ser carpideira, puxadeira de terço, / cantadeira, o que na vida é beleza sem esfuziamentos, / as tristezas maravilhosas. Mas eu vim pra cidade fazer versos tão tristes /que dão gosto, meu Jesus misericórdia. / Por prazer da tristeza eu vivo alegre." " Cantiga triste, pode com ela / é quem não perdeu alegria."
 
- Manhã de sábado, aqueles jovens em vestes cor marrom, seres de um outro mundo, quem sabe anjos descidos à terra, sorridentes, nos semáforos, falavam aos homens comuns entrincheirados nos seus carros, apressados, e pediam que os ajudassem no seu trabalho: ajudar os pobres das nossas ruas. Anjos da "Toca de Assis", nascida há 10 anos, em Campinas. Têm 6 casas. Num texto bíblico uma mulher disse a Jesus que ela ficaria feliz se pudesse comer das migalhas que caem da mesa dos que se banqueteiam. As migalhas que caem da mesa...Acontece comigo. Acho que acontece com todo mundo. A gente vai ajuntando coisas e mais coisas, coisas que nunca serão usadas. Para nós, migalhas que nunca serão comida. Para os pobres são comida, proteção, calor, vida... Já comecei a abrir gavetas e armários em busca de migalhas... Já fiz uma pilha de camisetas.
 
- Acho que deveria haver alguma lei que proibisse que as pessoas falassem palavras de consolo àqueles que choram a morte de uma pessoa querida nos velórios. Porque parece que os velórios têm o poder de emburrecer a inteligência, razão porque as pessoas se põem a dizer asnices. Abraçando, com ar grave, o marido que chora a morte da esposa: "É preciso ser forte"! Mas será que o marido deseja ser forte naquele momento? Será que o seu desejo não é entregar-se ao seu choro, coisa que ele é impedido de fazer por ter que dar atenção aos impertinentes? De que serve tal conselho? Palavras ditas a uma mãe que chora a morte do filho pequeno: "Deus também precisa de anjinhos no céu..." Se Deus precisa de anjinhos no céu e é todo poderoso, não seria melhor que ele, com o seu poder, fizesse quantos anjinhos quisesse, sem matar os filhos dos indefesos mortais? Matar os filhos dos mortais por interesse próprio, eu acho, não é prova de amor. Olhando o rosto do defunto: "Veja como ele está tranquilo..." Mas é claro. Tem de estar tranquilo. Está morto. "Deus sempre faz o melhor..." Se Deus sempre faz o melhor então os velórios deveriam ser lugar de risos e danças. Mas, cá comigo: se isso é o que Deus tem de melhor a fazer, então é melhor ficar longe dele. Acho que diante do mistério da morte e de uma pessoa que sofre só cabe o silêncio.
 
- Eu dirigia devagar, não queria chegar, a tarde era fresca, céu azul, brisa de outono, ouvia o CD da Anne Sofie von Otter, cantora maravilhosa, foi-me invadindo uma sensação nostálgica, saudade pura, sem objeto. A saudade, normalmente, é saudade de alguma coisa, de alguém, de uma casa, de um lugar. Mas, por vezes, é só o sentimento puro, sem objeto. Você nunca sentiu isso, a memória só de um sentimento, sem saber a que ele pertence? Sabia que eram sentimentos de outros tempos, de outros lugares, tudo muito bonito. Tive então uma idéia meio louca. Quando as pessoas ficam velhas é comum que elas percam a memória. Para isso há explicações bioquímicas e neurológicas. Mas eu pensei se a explicação não poderia ser outra. Que os bioquímicos se ponham a fazer o seu trabalho de esquecimento atendendo a um pedido da alma que não suporta mais a saudade. Esquecemo-nos para nos curar da saudade. "Toda saudade é uma espécie de velhice", dizia o Riobaldo. O que mais dói na velhice não são as juntas; é a saudade. E assim vamos, de esquecimento em esquecimento, até chegarmos ao esquecimento definitivo...
 
- Relatado por minha amiga Tomiko, de uma conversa com um menininhho. "Como é que você se chama?" "Francisco." "Só Francisco, não tem outro nome?" "Sim, eu tenho outro nome. Meu outro nome é Deus." "Deus? Mas que fantástico! Como é que você se sente quando é Deus?" "Quando o meu nome é Deus eu fico todo alegria!"
 
- Aforismo, não sei de quem: "A morte é bela. O que atrapalha é o defunto."
 
- Comovo-me ao ver as casas antigas, espremidas entre os edifícios. São como bois nos matadouros. Estão à espera do sacrifício. ( Ao re-ler esse texto percebi que cometi um lapso freudiano. Meus dedos escreveram o que eu não queria escrever. Ao invés de "estão" meus dedos escreveram "estou". Maldito Freud! ). Comovo-me pensando que houve um tempo em que aquela casa era o sonho, quem sabe de um casal. Conversavam, marido e mulher, fazendo planos. Seriam muito felizes. Plantariam flores no jardim. Hoje, as casas estão abandonadas, vazias. No caminho para Pocinhos passo sempre numa entrada onde está escrito "Sítio do Vovô". O vovô sonhou com os netos brincando no seu sítio. Tudo seria alegria. Veio depois a descoberta de que os netos tinham outras idéias. E essas outras idéias não previam passar os fins de semana no "sítio do vovô".

sexta-feira, 4 de março de 2011

O caminho da cura - Maria Soave‏

O caminho da cura - Maria Soave

Minhas irmãs, meu irmãos queridos, quero contar ao pé do ouvido um segredo...
Em todos e todas nós se esconde uma sede profunda que acompanha a vida, o corpo, os afetos, uma sede que inspira nossas escolhas e as faz inquietas. Ao longo da história do povo da Bíblia esta mesma sede guiou e guia a vida de muitas mulheres e homens justos.
Em muitos textos da Bíblia o Amor é o argumento e também o mandamento principal Amor, isto é, a maior saudade de Deus.
O que na história da espiritualidade cristã chamamos como voto de castidade faz precisamente parte desta profunda saudade da Humanidade; o sonho de recuperar todos os fragmentos, os cacos, os pedaços de história que nos fazem intuir relações recriadas e novas.
Percebo que o termo castidade, por si, revela certa ambigüidade. Na linguagem própria da vida religiosa, este termo foi usado tarde.
Nos primeiros mil anos da história, da espiritualidade e da prática do Amor místico das comunidades cristãs, nunca se falava da castidade como voto, como escolha de vida de padres ou religiosas. Neste tempo de profunda espiritualidade humana considerava-se, e com razão, que cada amor deve ser casto para ser verdadeiramente uma experiência do Amor.
Hoje, meus irmãos e minhas irmãs amados, quero contar um segredo.
Nasci e fui criada em uma terra muito seca, parecida com o sertão nordestino, entre sol e mar. A água na minha terra mãe, na minha "Mátria", é algo de escasso e precioso. Fui criada em cuidar de cada gole de água. Fui educada em permanecer com sede para sempre antes oferecer a água para as pessoas mais necessitadas dela: as crianças e os velhinhos.
Escutem ao pé do ouvido, arrepio de alma, um segredo...
Quero contar algo que conta e canta profundamente em mim. Quero falar de algo que canta e conta ao meu ouvido interior, como uma fonte cristalina que traz a música vital de uma água toda especial, uma água que não mata sede alguma, aliás, de uma água cristalina e cantarolante que, a cada gole tomado, saboreado, lambido, aumenta cada vez mais esta sede, como uma ferida aberta e latejante.
 Esta sede eu chamo de saudade do Amor, saudade de Deus.
Quero que vocês sintam neste preciso momento esta sede, a sede de algo fundante e fundamental que nos permite chamar nosso cotidiano viver de Vida. Quero que vocês sintam a garganta da alma seca de tanta sede, de tanto arder da sede do Amor, de tanto abrasar da sede de Deus.
Hoje quero, com humildade , contar um segredo e recuperar os frágeis fios desta sede que mora na alma profunda de todos os Seres Humanos. Para conseguir partilhar este segredo precisamos justamente começar com isso: o sonho de viver amores castos pertence á toda a Humanidade. Relações castas. Relações onde a dignidade brota e floresce. Relações onde as identidades se fortalecem na troca de Amor. Relações onde se cultiva a Vida.
Quando, na história da espiritualidade cristã, começou-se a usar a palavra castidade o seu significado foi carregado de separação, daquela separação entre alma e corpo que já estava duramente golpeando a espiritualidade de nossa fé. Considerou-se equivocadamente casta uma pessoa que podia viver sem expressar todas suas energias afetivas através da sexualidade. O que hoje, humildemente percebo é que o sonho de relações castas e recriadas permanece na alma da Humanidade. Este sonho de novas relações, relações de amor, dignidade, respeito, de identidade na troca; de ternura, cuidado, escuta, diálogo, que eu chamo relações castas, acompanha diferentes espaços da nossa vida pessoal. Espaços que são pessoais e também coletivos, entre as culturas, espaços econômicos e políticos, espaços ecumênicos e ecológicos... A Humanidade e a Terra desejam profundamente voltar a ter relações castas, outras relações possíveis não alicerçadas na violência e na cobiça.
Precisamos voltar a experimentar a profunda sede de relações de Amor. Precisamos sair da superficialidade e do consumismo desenfreiados do dia a dia que nos impedem de encontrar a necessária necessidade.  Encontrar de novo esta antiga e sempre nova sede de Amor é como voltar a nos encontrar de novo. Acolher esta sede de Amor é como voltar a trocar entre homens, entre mulheres, crianças e a terra, a Vida, o Amor, e a Sabedoria. Viver esta sede de Deus nas relações castas é tocar o Amor na sua profundeza, lá, no fundo, aonde a Doçura veio nos salvar.
Quando reconhecemos esta necessária necessidade vivemos relações castas. Quando sentimos esta sede profunda de Amor vivemos relações castas. Quando vivenciamos relações de castidade professamos simplesmente que, por toda a vida queremos simplesmente aprender a amar e a ser amadas.
Na história do povo da Bíblia relações castas são relatadas desde os primeiros capítulos do livro de Gênesis. O povo volta sempre para a antiga e sempre nova vocação: volta sempre a aprender a amar, a cuidar, a cultivar ( Gn 2,15). O que Deus fez desde o começo do Mundo e da Humanidade foi pedir para o Homem e a Mulher de cuidar e cultivar, isto é de ter relações castas entre si e com a natureza. Cuidar e cultivar, estas são as ações da castidade. Cuidar e cultivar, as ações dos sentimentos doces e não alicerçados na violência que permitem a prática de relações castas.
Quando cuidamos e cultivamos sabemos, com a sabedoria da vida e da fé que as pessoas e os povos possuem histórias delicadas, frágeis, como frágeis são os corpos, tecidos de almas. Quando cuidamos e cultivamos nossas relações sabemos, com o sabor da vida e da fé, que vivemos em profunda precariedade. Para viver relações castas somos convidadas a amar nossa situação relacional de precariedade, de necessária necessidade do Outro, da Outra, da Terra, da Água, do Ar, do Fogo...de Deus(...)!.
Relações castas são relações nuas, precárias, frágeis. Relações castas são relações desnudadas e despidas. O Deus de Jesus de Nazaré nos ensina: O Homem casto é o Cristo em Jesus de Nazaré ( Fil 2,5-11).
Ele tinha a condição divina,mas não se apegou a sua igualdade com Deus,
 pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo,assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante as pessoas humanas.
Esta ação de Jesus, o Cristo, não é um ato de herói. Ele se desnuda para encontrar. Quero contar um segredo, um conto que conta o que conta para podermos viver plenamente.
Castidade para minha vida é isso: se desnudar, tirar tudo o que nos esconde e nos encoberta do que sou para ficar nua e assim permitir o Encontro. Não só o encontro com as outras pessoas, mas o encontro com as outras Criaturas, a Água, a Terra, as outras culturas, tudo o que é diferente...Deus(...). Parece-me que este é o desejo de Deus criador quando cria a Mulher e o Homem a sua imagem e semelhança. Uma Humanidade nua que se reconhece no olho no olho, entre iguais, na dignidade, no cuidado, no respeito das diferenças e, por isso cuida e cultiva toda a Vida na Terra. Uma Humanidade nua, transparente, "castiça", sem medo e sem cobiça. Uma Humanidade de partilha nua, do que é, sabe, possui e sonha. Uma Humanidade despida do poder violento e violentador "sobre" a Terra, a Água, os Pobres, as Crianças, as Mulheres...Homens e Mulheres castos, nus, no novo jardim do Éden, na madrugada de Ressurreição!
Como diz minha amiga Nancy....Amém e...amem!!! 
Maria Soave
(Texto extraído do livro Caminhos: errando entre vida e Bíblia, de Maria Soave e Agostinha Vieira de Melo)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Quem vc iria escolher ????‏

 Quem você iria escolher ??????????


Uma mulher regava o jardim de sua casa

e viu três idosos com os seus anos de experiência em frente ao seu jardim.


Ela não os conhecia e lhes disse
- Não os conheço, mas devem estar com fome.
Por favor entrem em minha casa para que possam comer algo.


Eles perguntaram:
- O homem da casa está ?
- Não, respondeu ela, não está.


- Então não podemos entrar, disseram eles.
Ao entardecer, quando o marido chegou, ela contou-lhe o sucedido.


O marido lhe disse:
- Então vá lá e diga a eles que já cheguei e os convide para entrar.
A mulher saiu e convidou os homens para entrarem em sua casa.

- Não podemos entrar numa casa os três juntos, explicaram os velhos.
- Por quê?, quis saber ela.
Um dos homens apontou para outro dos seus amigos e explicou:

O nome dele é Riqueza.
Depois apontou para o outro.
O nome dele é Êxito e eu me chamo Amor.
Agora entre e decida com o seu marido
qual de nós três, vocês desejam convidar para entrar em vossa casa.
A mulher entrou em casa e contou a seu marido o que eles lhe haviam dito.
O homem ficou muito feliz e replicou:
- Que bom!

Já que é assim, vamos convidar a Riqueza, que entre e encha a nossa casa.
Sua esposa não estava de acordo:
- Querido, por que não convidamos o Êxito?


A filha do casal estava escutando tudo e veio correndo a dizer:
- Não seria melhor convidar o Amor?
Nosso lar ficaria então cheio de amor.
- Vamos escutar o conselho de nossa filha, disse o esposo à sua mulher.
Vá lá fora e convide o Amor para que seja nosso hóspede.
A esposa saiu e perguntou-lhes:
- Qual de vocês é o Amor? Por favor entre e seja nosso convidado.
O Amor sentou-se em sua cadeira e começou a avançar para a casa.

Os outros dois também levantaram-se e o seguiram.
Surpresa, a mulher perguntou à Riqueza e ao Êxito:
- Só convidei o Amor, por que vocês estão vindo também ?
Os homens responderam juntos:
- Se tivessem convidado a Riqueza ou o Êxito os outros dois permaneceriam aqui fora,
mas já que convidaram o Amor, aonde ele vai, nós vamos com ele.
Onde houver
amor, há também riqueza e êxito.

O MEU DESEJO PARA VOCÊ É QUE:



Onde haja dor, desejo Paz e Felicidade.

Onde haja falta de fé em si mesma,
desejo uma confiança renovada em sua capacidade para superá-la.

Onde haja medo, desejo amor e valor.           

Você tem duas opções agora:


1. Apagar isto,

ou..
2. Oferecer
amormediante essa história partilhando- a com  as pessoas que voce gosta

Espero que escolha a opção 2. 



Eu escolhi esta opção por você!!!



 


A CRUZ QUE CARREGAMOS













                                      





 


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Deus, é muito pesada... Por favor deixa eu cortar um pedacinho...

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Deus, por favor só mais um pedacinho... Estarei apto a carregá-la melhor...

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Deus, muito obrigado...

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Vamos usá-las como ponte e atravessar...

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É pequena demais não posso atravessar...

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Moral da história:
Nada nesta vida é por acaso!
Muitas vezes queremos nos livrar da "cruz"  que nos é dada.
Mas para tudo tem um 'para quê' e um 'por quê'...
Deus nunca nos manda algo que não possamos suportar...

E se formos abreviar estes caminhos, certamente teremos problemas!

 

 


 



 


 


 




 

 


 


 

 

 

 




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eu