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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Na mochila vai o amor, a esperança , a fé e a coragem!‏

Na mochila vai o amor, a esperança , a fé e a coragem!

“Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Cl 2,7)

Com toda certeza, os próximos dias; os que virão, trarão neles uma figura bem presente no cotidiano: A mochila, a mala, a estrada. Eu peregrino.

Neste momento, dias antes de partir, não me atrevo a dimensionar aquilo que vivenciarei na Jornada Mundial da Juventude, em Madrid. Não sei o que lá encontrarei, mas conheço a força que convoca estes milhares de jovens de tantos lugares diferentes, realidades diferentes, culturas diferentes não somente para um grande encontro. Mas o encontro com a pessoa e a proposta do jovem de Nazaré, Jesus Cristo.

E quem vai ao encontro, vai em busca. Vai e vê, mas depois retorna para o lugar aonde lhe é permitido viver. E o caminho de ida, via de regra, é o mesmo caminho de volta. No entanto, sei que não voltarei o mesmo. As marcas do caminho permanecem no retorno.

E nessa viagem, volto a pensar na mochila: Toda mochila de um viajante leva nela o essencial. Estritamente essencial. E isso tudo me ensina que na vida, por muitos momentos seremos convocados a escolher o essencial, tirar o excesso de bagagem com quinquilharias, supérfluos, etc. A mochila, portanto, me ensina a escolher aquilo que realmente importa. E tudo que é essencial, dispensa por si o que não é.  Aprendo o significado do desprendimento.

Contudo, felizmente nem tudo segue esta mesma regra. O coração tem lugar para tudo: Amor, coragem, esperança, ousadia e fé... A mochila voltará do mesmo jeito que vai, mas o coração certamente volta abastecido de vida e esperança!

Lembro-me dos ensinamentos de Emaús. Os mesmos que vão, retornam pelo caminho com um novo olhar, um novo ardor. Espero, portanto retornar ao povo que me envia. A missão continua!

Coragem no caminho!

Marcos Tramontin Serafim
Pastoral da Juventude da Diocese de Criciúma

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"Outro mundo é possível, vamos fazer"

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Marcos Tramontin Serafim 
Teias da Comunicação - SUL4
Coordenador Diocesano da Pastoral da Juventude - Diocese de Criciúma | SC 
48 3527-0770 | 48 9944-2855 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Massacre da Juventude por padre Alfredo‏

Massacre da juventude
Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS
“Tá lá o corpo estendido no chão, em vez de rosto, uma foto de um gol;
Em vez de reza, uma praga de alguém, e um silêncio servindo de amém”.
O bar mais perto depressa lotou, malandro junto com trabalhador;
Um homem subiu na mesa do bar e fez um discurso para vereador.
Veio um camelô vender anel, cordão, perfume barato,
E a baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato.
Quatro horas da manhã baixou o santo na porta-bandeira,
E a moçada resolveu parar e então... tá lá o corpo estendido no chão.
Sem pressa foi cada um pro seu lado, pensando numa mulher ou num time;
Olhei o corpo no chão e fechei minha janela de frente pro crime”.
João Bosco, De frente pro crime

A canção de João Bosco sugere uma leitura, ao mesmo tempo, polifônica e polissêmica da violência no universo urbano. Polifônica, na medida em que estão em jogo linguagens sobrepostas, tais como ao do malandro mesclada com a do trabalhador, a do candidato a vereador, a do camelô, a da baiana do pastel, a da moçada, como também a dos curiosos que vão se juntado no bar e na rua. Polissêmica, porque os símbolos expressam significados e enfoques diversos, de acordo com o olhar de cada protagonista: o comerciante, o político, o observador à janela, a multidão de transeuntes. O silêncio, por exemplo, nos remete tanto ao “amém” coletivo da oração quanto à indiferença individual de quem se dispersa “pensando numa mulher ou num time” ou de quem “fecha a janela de frente pro crime”.
Corpos estendidos no chão, círculo de curiosos e de policiais, sirenes de ambulância, comentários diversificados e contraditórios, holofotes e câmeras, repórteres e microfones, familiares em cabisbaixos, mães em desespero, peritos da criminologia... Tudo isso forma um cenário bem conhecido não apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, mas também, atualmente, de todas as capitais brasileiras e de não poucas cidades médias e até pequenas. Isso para nos limitarmos ao mundo urbano, pois a zona rural brasileira não é menos pródiga em cadáveres expostos, resultado dos conflitos pela posse da terra.
Mas as estatísticas costumam ter uma visão mais aguçada do que o olhar nu. Ou seja, ao somar, multiplicar e comparar, os estudiosos tiram conclusões que o olho humano não é capaz de enxergar. Uma dessas conclusões, talvez a mais imediata, é que grande parte dos corpos estendidos pelo chão pertencem a pessoas entre os 15 e 25 anos, ou seja, são adolescentes e jovens. Acrescente-se a isso o fato de boa quantidade deles ter sido executada pelos próprios comparsas nas disputas pelo mercado clandestino do narcotráfico ou, mais grave ainda, por grupos para-militares constituídos para esse fim. E não podemos esquecer que uma porcentagem nada desprezível jamais havia passado pela policia, ou se envolvido contato com o crime e a droga. Que o digam as centenas de mães, pais, irmãos e famílias, órfãs de seus filhos, muitos dos quais trabalhadores assíduos e sem ficha criminal.
Quanto aos que são assassinados no confronto direto com as forças policiais, ou por estas eliminados antes de chegar à delegacia, uma série de perguntas se levantam. Por que são tão facilmente aliciados para a violência, o narcotráfico, o crime e o consumo de drogas? Boa parte estaria na escola, se as famílias de onde se originam não vivessem em condições tão precárias. Outros, concluídos os estudos e devidamente capacitados, poderiam já estar empregados, não fossem as empresas tão rígidas quanto à necessidade de experiência prévia. De uma forma ou de outra, um fundo de exclusão social explica os males da superfície.
Há, entretanto, uma pergunta mais inquietante: por que tantos jovens de classe média ou média baixa, com todas as condições de se capacitarem, formam gangues com o objetivo puro e simples da violência? Não são raros os casos de grupos racistas, fundamentalistas ou neofacistas perpetrarem uma série de agressões ao povo da rua, aos travestis e às mulheres prostituídas, como também às minorias étnicas em geral. Inclui-se aqui, por exemplo, os ataques a nordestinos, imigrantes,  negros e indígenas. Os grupos extremistas e extremamente violentos de funk e skinheads semeiam o medo e às vezes a morte para aqueles que se aventuram pela vida noturna das cidades.
De onde vem semelhante comportamento agressivo? A verdade é que a sociedade moderna ou pós-moderna retirou da família o direito e o dever de impor limites às crianças, adolescentes e jovens. Instituições como a escola, as igrejas, os diversos tipos de esporte, as associações e movimentos sociais não conseguem tomar a si essa tarefa. Sobra para a polícia impor limites, mas aí já é tarde demais! No fundo, o conceito de liberdade se reduz a fazer o que se quer, não o que constrói. Some-se agora, de um lado, a vulnerabilidade de grande parte da população, o desemprego e subemprego, a dificuldade de estabelecer limites no processo formativo e, de outro lado, a facilidade de acesso às armas e drogas, os apelos e a permissividade solta, resulta o fácil aliciamento para o crime organizado. Numa palavra, por que estudar e trabalhar se há vias mais curtas para a riqueza e o sucesso? Por que seguir pela estrada legítima se os atalhos encurtam caminho? Para usar uma expressão cara a Galimberti, o “futuro-promessa” tornou-se “futuro-ameaça” (GALIMBERTI, Umberto, in L’ospite inquietante, Il nichilismo e i giovani, Ed. Feltrinelli, Roma, 2007).
Os analistas sociais, porém, não param por aí. Confirmam com suas estatísticas aquilo que nós intuímos no dia-a-dia. Uma porcentagem maior de negros faz parte do número de “corpos estendidos no chão”. Estigmatizados desde os tempos da escravidão, seguem sendo as principais vítimas do extermínio diário. Razões não faltam para isso. Originários de famílias historicamente mais vulneráveis, exibem imensas dificuldades de acesso à escola, em particular aos estudos superiores. Tendo uma qualificação profissional relativamente inferior, encontram maiores dificuldades de empregos bem remunerados, o que agrava ainda mais a situação precária da família. E assim se fecha o círculo vicioso.
Convém sublinhar que, nesse fator de exclusão, pesa igualmente o racismo implícito ou explicito da sociedade brasileira. O texto da Lei Áurea, assinado pela Princesa Isabel a 13 de maio de 1888 – abolição da escravatura – deixava à população negra um legado de liberdade mesclada com miséria e falta de reais oportunidades. Mais do que os negros, foram os senhores escravagistas que se livraram de uma mão-de-obra custosa para adotar a compra e venda do trabalho assalariado, característica da economia capitalista (MARTINS, Jose de Souza, in O Cativeiro da Terra). Fechados os caminhos largos do trabalho e do emprego decente, sobra em geral para os afro-brasileiros os serviços mais pesados e perigosos, mais sujos e mal remunerados. Igual sina sofrem, aliás, os imigrantes em situação irregular.
A canção de João Bosco traz à tona, ainda, a solidão e o anonimato da cidade. O corpo estendido no chão parece desfigurado, não tem rosto, não é identificado. Há uma única alusão à “foto de um gol”, como se ali estivessem seus laços mais sagrados. Não há familiares para chorar e rezar sua partida tão repentina. Provavelmente será transladado para o Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, enterrado como indigente. Sobre o corpo, em lugar de mármore, flores e um respeitoso “aqui jaz”, apenas um monte de terra com uma cruz e um número. Nem sequer um nome, tão somente um número na imensidão do mar urbano!
Conclui-se que questões de classe e de racismo se fundem para a eliminação precoce dos pobres e dos negros. Simultaneamente dentro e fora do cenário, os curiosos, os transeuntes, os malandros e trabalhadores do bar e o observador solitário – se afastam “cada um pro seu lado”, já com o pensamento fixo “numa mulher ou num time”; ou então fechando “a janela de frente pro crime”. O massacre contínuo da juventude, aos milhares e milhões por ano, cai numa indiferença generalizada. A mídia, qual bando de abutres, se debruça sobre cada vítima; a polícia, imune e impune, se utiliza da farda para atirar antes de pedir os documentos; os noticiários sensacionalistas expõem letras garrafais ou corpos crivados de bala. Espetacularizar alguns casos e o mesmo que legitimar a violência diária. Com efeito, os espetáculos exibem os extremos para cristalizar e naturalizar o cotidiano.
Enquanto isso, a multidão segue solitária e com pressa, formando rios humanos que desembocam nos terminais de ônibus, estações de metrô ou nas lojas, que fascinam e seduzem com seus artigos novos e reluzentes. Um transeunte transtornado solta gritos e lágrimas; um bêbado anônimo substitui a oração por uma praga; um terceiro se dá conta que isso é coisa diária... “Tá lá o corpo estendido no chão”.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Discurso de dom Pedro Casaldáliga na Romaria dos Mártires - transcrito‏

 
Olá meus amigos pejoteiros
Depois de uma forte romaria, com a ousadia que nos impele, transcrevi o discurso de Pedro no final da missa da Romaria dos Mártires, como é transcrito, existem algumas dificuldades em ajeitar as palavras, mas fica o desafio de divulgarmos o máximo, para que não percamos de vista de que a PJ precisa cada vez mais explicitar sua opção pelo jovens e pelos pobres, sem medo de assumir publicamente a Teologia da Libertação, a Espiritualidade da Libertação e a vida eclesial da Libertação conforme nos interpela Pedro. Estando com ele em São Félix após a Romaria, afirmava da felicidade em ver tantos jovens assumindo esse projeto, não podemos perder de vista, de que somos responsáveis por essa luta, pelo simples e objetivo fato de assumirmos a identidade da PJ.
Na ternura do Reino
 
Renato Eder Munhoz
Educador
"Feliz de quem atravessa a vida tendo mil razões para viver"
(Dom Helder)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Padre que denunciou grupos de extermínio em Goiás relata intimidações‏

 


Padre que denunciou grupos de extermínio em Goiás relata intimidações


Ribeirão Cascalheira (MT) – O padre jesuíta Geraldo Marcos Nascimento, de 70 anos, vem sofrendo tentativas de intimidação desde o começo do ano, quando começaram a vir à tona denúncias sobre o desaparecimento de jovens de Goiânia.


chega de violencia

Ele desenvolve trabalhos para a população carente na Casa da Juventude e, desde 2006, ajuda a levantar denúncias no âmbito do Comitê Goiano pelo Fim da Violência Policial. “A gente trabalha com jovens de periferia, que sempre despertam, em um bairro de classe média, suspeita, curiosidade da polícia, irritação”, afirma.

Ele começou a notar pequenos episódios que conduzem a um cenário pouco animador para seus mais de quarenta anos de militância em defesa dos mais pobres e do respeito aos direitos humanos. Tudo teve início com a publicação de uma matéria no jornal O Popular, da capital de Goiás, sobre pessoas desaparecidas após abordagens policiais. A suspeita é de que grupos de extermínio estejam por trás das 117 mortes registradas durante operações entre 2003 e 2005 – 29 pessoas ainda estão desaparecidas.

Um mês depois, a Polícia Federal desencadeou a Operação Sexto Mandamento, que levou para a prisão 19 agentes acusados de assassinato ou desaparecimento de vítimas. As investigações, iniciadas em 2010, demonstraram que há possibilidade de que juízes, parlamentares e integrantes do alto escalão do governo estadual estejam por trás dos grupos.

"Fico pensando que seria difícil eles (os policiais) permanecerem presos porque a formação de um grupo de extermínio é algo que dá dinheiro", lamenta o padre. "Eles não matam só por prazer", constata. O padre demonstra resignação: "Quando se vai chegar a que denunciem quem está mandando? Acho impossível. Porque cairiam em uma fria, eles mesmos se eliminariam."

Ameaças

Foi nesse ínterim que começaram a ocorrer fatos estranhos. Primeiro, procuraram o arcebispo local para dizer que o padre receberia o troco, e que se executaria o crime de maneira a parecer se tratar de um assassinato comum ou de um roubo seguido de morte. Além disso, informaram que implantariam algum fato falso em torno da vida de Geraldo, possivelmente ligado a pedofilia ou ao consumo de drogas.

Em março, oito viaturas das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), circularam com as sirenes ligadas em frente à sede da Fundação Jaime Câmara, onde fica o diário que denunciou a atuação ilegal. O comandante da divisão policial, o tenente-coronel Carlos Henrique da Silva, foi afastado no mesmo dia mas, na manhã seguinte, dezenas de carros policiais repetiram a ação, daquela vez em frente à Casa da Juventude.

Algum tempo depois houve um comboio de motos. O motorista da última delas desceu, foi à portaria e falou que o filho do comandante da polícia estava interessado em fazer um curso ali. Houve ainda tentativas de arrombar o portão da casa e a entrada de um senhor que afirmou ter perdido dentro do banheiro sua chave – o padre acredita ter se tratado de uma tentativa de “plantar” alguma prova contra ele para que fosse realizada uma batida policial incriminatória.

Sem novidades
As tentativas de intimidação não são exatamente uma novidade para Geraldo. Em Manaus, na reta final do regime militar, trabalho semelhante despertou a ira de políticos locais, que passaram a ameaçá-lo. “Eles pegaram 16 policiais e dispararam uma metralhadora por cima da minha cara. E falaram que a próxima seria no peito.”

Há 21 anos em Goiânia, ele não demonstra qualquer remorso por se envolver com a defesa de direitos humanos. Ele entrou para as fileiras jesuítas em 1966, em Belo Horizonte. Lá, desenvolvia um trabalho de assistência a moradores de favelas. “Achei que estava ajudando, mas eles é que começaram a me ajudar. Porque fui percebendo que tinha conteúdo externo, mas não tinha nada interno.” Não tardou para que se desse conta de que este tipo de doação, ainda que ele colocasse o salário inteiro à disposição da causa, não seria suficiente. “Então, resolvi doar a vida.”

No fim de junho, com tantas tentativas de intimidação contra ele e cinco freiras que também atuam em Goiânia, o Ministério Público Estadual emitiu nota condenando as atitudes. Haroldo Caetano da Silva, promotor responsável pelo Centro de Apoio Operacional aos Direitos Humanos, manifestou que é muito grave que envolvidos na denúncia e na apuração de crimes cometidos por grupos de extermínio sejam ameaçados mesmo após a montagem da Comissão Especial de Defesa da Cidadania, da qual Geraldo faz parte.

No comunicado, o órgão repudiou “veementemente as ameaças e manifestar irrestrito apoio às vítimas, pessoas abnegadas que desempenham papel fundamental na consolidação de um Estado de Direito pautado no respeito aos Direitos Humanos.”


Fonte: João Peres / Rede Brasil Atual 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pe. Raimundo no Paraná TV‏

Oi pessoal!

Pe. Raimundo foi entrevistado pelo Paraná TV, passou agora pouco na TV Globo.
Sobre os trabalhos que o padre desenvolve na paróquia do Caiuá com jovens em situação de risco. Foi bem bacana!
Deem uma olhada e espalhem nas listas de contato: http://g1.globo.com/videos/parana/v/padre-raimundo-se-desdobra-pra-atender-a-comunidade-e-a-paroquia/1535705/
afinal de contas esta semana só chegou más notícias por enquanto: um jovem da PJE morto por policiais no Pinheirinho e mais a situação que a Tábata passou no DCE da PUC em Porto Alegre.

Abraços fraternos!


Xenócrates Amon Mello

"Jovens, vocês estão no coração da Igreja, vocês são o coração da Igreja.
Continuem pulsando vida, amor, paz e  esperança.
A civilização do amor é possível de ser sonhada porque vocês existem!"
(D. Dirceu - DNJ2006

sábado, 11 de junho de 2011

Padre que atrai multidões visita Assembleia Legislativa

Padre que atrai multidões visita Assembleia Legislativa

Escrito por Portal da AL/MS  
Ter, 07 de Junho de 2011 17:59


Por: João Humberto   Foto: Wagner Guimarães 

Padre Benedito foi recebido pelos deputados Jerson Domingos, Eduardo Rocha e Onevan de Matos na Assembleia.




O padre Benedito Francisco de Oliveira, que há dois anos atua na Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Dois Irmãos do Buriti, pertencente à Diocese de Jardim, é bastante conhecido na região por atrair multidões em suas missas de cura e libertação e retiros espirituais. Nesta terça-feira (7/6), ele fez visita cordial à Assembleia Legislativa, sendo recepcionado pelo presidente da Casa, deputado Jerson Domingos (PMDB), e pelos deputados Onevan de Matos (PSDB) e Eduardo Rocha (PMDB).

Padre Benedito é oriundo da Diocese Santo Amaro, em São Paulo (SP). Lá ele trabalhou junto com o padre Marcelo Rossi na ministração de missas de cura e libertação e também praticava o exorcismo. O título de padre exorcista lhe foi conferido pelo Vaticano.

Quando chegou a Mato Grosso do Sul, o padre Benedito se deparou apenas com três padres sacerdotes focados na renovação carismática, que ministravam missas de cura e libertação. “Hoje, já são sete sacerdotes que trabalham nesse sentido, levando muitos fieis às igrejas”.

Ex-dependente químico, o padre, que está com 38 anos, disse ao Portal ALMS que por dez anos foi usuário de maconha, crack e cocaína. Suas experiências podem ser conferidas no livro “Traficando Almas”, que também reúne depoimentos de ex-garotas de programa, ex-traficantes e ex-drogados. A obra foi escrita com o apoio do padre Marcelo Rossi.

Além disso, o padre Benedito fundou a Casa Missão Pelicano, para o tratamento de dependentes químicos. Os municípios paranaenses de Ubiratã, Campina da Lagoa e Farol contam com os abrigos.

Nesta quarta-feira (8/6) o padre Benedito estará realizando uma missa na Paróquia Senhor do Bonfim, na Mata do Jacinto. No dia 15 celebrará missa no bairro Paulo Coelho Machado e dois dias depois na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, nas Moreninhas. No dia 30 será a vez da celebração na Paróquia Coração Eucarístico, na rua Yokohama, bairro Santo Amaro.

Milhares de pessoas costumam acompanhar as missas celebradas pelo padre Benedito, que, além da pregação normal, realiza curas espirituais, levando conforto às pessoas que se sentem perturbadas.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Lançamento dos Livros "Aos jovens com afeto"‏

Lançamento dos Livros "Aos jovens com afeto"


A Arquidiocese de Campo Grande e a juventude viveu na noite desta terça-feira uma grande alegria: o Lançamento dos Livros "Aos jovens com afeto", subsídio sobre Afetividade e Sexualidade,  escrito por Dom Eduardo Pinheiro da Silva e Equipe.
* CLIQUE AQUI E VEJA AS FOTOS DO LANÇAMENTO
Dom Vitório Pavanello fez as boas vindas e na sequência, dom Eduardo apresentou o trabalho e convidou alguns integrantes da equipe para falar sobre os tema dos subsídios, temas estes ligados diretamente aos assuntos polêmicos e atuais que envolvem o jovem e a família.
O evento ocorreu no auditório do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, e educadores, autoridades, pais , sacerdotes e jovens estiveram presentes.

Foi um momento muito importante pois é um rico material de apoio e formação para os catequistas, educadores de forma geral, pais e grupos ligados aos adolescente e jovens.
Agradecemos ao cerimonial da UCDB, às Irmãs do Colégio Auxiliadora, aos prestadores de serviços, ao Fábio Augusto e família que conduziu a música e a presença de todos que participaram , direta ou indiretamente, deste evento.
Ao final, um coquetel foi servido aos convidados.

http://arquidiocesedecampogrande.org.br/arq/noticias/noticias-arquidiocese/5507-lancamento-dos-livros-qaos-jovens-com-afetoq-fotos.html

terça-feira, 17 de maio de 2011

Brasil à venda. E há quem compre

Brasil à venda. E há quem compre
Frei Betto

Quem costuma ir à feira, ao mercado ou ao supermercado para comprar alimentos sabe muito bem que eles têm subido de preços. A inflação começa a ficar fora de controle. O governo Dilma está consciente de que este é o seu calcanhar de Aquiles.
Os juros tendem a subir e a União anunciou um corte de R$ 50 bilhões no orçamento federal. (Espero que programas sociais, Saúde e Educação escapem da tesoura). Tudo para impedir que o dragão desperte e abocanhe o pouco que o brasileiro ganhou a mais de renda nos oito anos de governo Lula.
Lá fora, há uma crise financeira, uma hemorragia especulativa difícil de estancar. Grécia, Irlanda e Portugal andam de pires nas mãos. Na Europa, apenas a Alemanha tem crescimento significativo. Nos EUA, o índice de crescimento é pífio, três vezes inferior ao do Brasil.
Por que a alta do preço dos alimentos? Devido à crise financeira, os especuladores preferem, agora, aplicar seu dinheiro em algo mais seguro que papéis voláteis. Assim, investem em compra de terras.
Outro fator de alta dos preços dos alimentos é a expansão do agrocombustível. Mais terras para plantar vegetais que resultam em etanol, menos áreas para cultivar o que necessitamos no prato.
Produzem-se alimentos para quem pode comprá-los, e não para quem tem fome (é a lógica perversa do capitalismo). Agora se planta também o que serve para abastecer carros. O petróleo já não é tão abundante como outrora.
Nas grandes extensões latifundiárias adota-se a monocultura. Plantam-se soja, trigo, milho... para exportar. O Brasil tem, hoje, o maior rebanho do mundo e, no entanto, a carne virou artigo de luxo.
Soma-se a isso o aumento dos preços dos fertilizantes e dos combustíveis, e a demanda por alimento na superpopulosa Ásia. Mais procura significa oferta mais cara. A China desbancou os EUA como principal parceiro comercial do Brasil.   Soma-se a essa conjuntura a desnacionalização do território brasileiro. Já não se pode comprar um país, como no período colonial. Ou melhor, pode, desde que de baixo para cima, pedaço a pedaço de suas terras.
Há décadas o Congresso está para estabelecer limites à compra de terras por estrangeiros. Enquanto nossos deputados e senadores engavetam projetos, o Brasil vai sendo literalmente comido pelo solo.
Em 2010, a NAI Commercial Properties, transnacional do ramo imobiliário, presente em 55 países, adquiriu no Brasil, para estrangeiros, 30 fazendas nos estados de GO, MT, SP, PR, BA e TO. Ao todo, 96 mil hectares! Muitas compradas por fundos de investimentos sediados fora do nosso país, como duas fazendas de Pedro Afonso, no Tocantins, somando 40 mil hectares, adquiridas por R$ 240 milhões. Pagou-se R$ 6 por hectare. Hoje, um hectare no estado de São Paulo vale de R$ 30 mil a R$ 40 mil. É mais negócio aplicar em terras que em ações da Bolsa.
Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), ano passado cerca de US$ 14 bilhões foram destinados, no mundo, a compras de terras para a agricultura. As brasileiras constaram do pacote. Estima-se que a NAI detenha no Brasil mais de 20% das áreas de commodities para a exportação.
O escritório da NAI no Brasil conta com cerca de 200 fundos de investimentos cadastrados, todos na fila para comprar terras brasileiras e destiná-las à produção agrícola.
O alimento é, hoje, a mais sofisticada arma de guerra. A maioria dos países gasta de 60 a 70% de seu orçamento na compra de alimentos. Não é à toa que grandes empresas alimentícias investem pesado na formação de oligopólios, culminando com as sementes transgênicas que tornam a lavoura dependente de duas ou três grandes empresas transnacionais.
O governo Lula falou muito em soberania alimentar. O de Dilma adota como lema “Brasil: país rico é país sem pobreza”. Para tornar reais tais anseios é preciso tomar medidas mais drásticas do que apertar o cinto das contas públicas.
Sem evitar a desnacionalização de nosso território (e, portanto, de nossa agricultura), promover a reforma agrária, priorizar a agricultura familiar e combater com rigor o desmatamento e o trabalho escravo, o Brasil parecerá despensa de fazenda colonial: o povo faminto na senzala, enquanto, lá fora, a Casa Grande se farta à mesa às nossas custas.

HJ ANIVERSÁRIO DO HILÁRIO DICK - NOS PRESENTEIA COM ESSE TEXTO‏

EITA HILÁRIO LINDO E PROFÉTICO



FAZ ANIVERSÁRIO HOJE E AO INVÉS DE PRESENTEARMOS ELE, É ELE QUE NOS PRESENTEIA COM ESSE LINDO TEXTO



PARABÉNS PRA VC PROFETA DA JUVENTUDE


MANIFESTAÇÃO E ACOLHIDA

Reflexões de aniversário

Podemos dizer que o dia do nascimento é o dia da nossa “manifestação”, embora nos tivéssemos “manifestado” já antes, no ventre materno, nem sabendo mais como... Sem sermos vistos, éramos visíveis, através da mãe. Éramos olhados. Claro que, hoje, já nos olham antes, crescendo na total dependência, e até tiram fotos nossas, preparando-nos para nos manifestar. Já sabem se somos isto ou aquilo e ficam esperando o dia em que nos “manifestaremos”.

“Nascer”, manifestando-se, é sair, pela energia da natureza, da dependência agradável do carinho de quem nos ama. “Nascer” é uma aventura para a qual ninguém nos pediu permissão. Ninguém pode dizer que nasceu porque quis. É duro, desconfortável, ameaçador “nascer”. Além de chorarmos, as pessoas se alegram quando nascemos e choramos. “Nascer” é um presente que somos obrigados a aceitar... Um dom que nos é dado – dizem – com jeito amoroso e divino. Se não for assim, quanto fundamento a ser reconstruído! Sempre nos horrorizamos com o desespero de Jó dizendo morra o dia em que nasci e a noite em que se disse: um menino foi concebido (Jó, 3.1).

Em todo o caso, desde o começo, esperam de nós uma resposta e nem sempre as respostas são agradáveis. Nascemos renunciando... Sempre, desde o começo, estamos diante de uma

proposta de amor. A vida, enfim, se resume numa resposta a uma proposta. “Deus soprou-lhe nas narinas... e ele/a tornou-se um ser vivente” (Gn 2,7), porque ser vivente era bom. A árvore da vida “estava no meio do jardim” (Gn 2,9), não na periferia. A vida está não está em cima

nem em baixo; ela está no centro porque no centro está Deus. “Eu lhe propus a vida ou a morte. Escolha, portanto, a vida” (Dt 30, 19). Como é bonito ver, descobrir, degustar que a liberdade não se compreende fora da geografia do dom. Depois da ressurreição sabemos que a vida é mais do que um sopro. O sopro de Deus foi um convite para a eviternidade. Como diz o sofrido e o esperançoso Jó, o sopro de Deus que me criou, me deu vida (Jó 33,4). É precisodescobrir, pois, que na sabedoria dessa aceitação, é que se encontra a vida.

Contudo, não podemos ficar na “vida da gente”. A vida é um horizonte porque, como diz o Evangelho, “quem procura conservar a própria vida, vai perde-la. E quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la” (Mateus 10, 39). Não sei se estou conseguindo viver isso, mas é uma verdade que me comanda há muito tempo. Ser vida, nascer, é nascer para a alegria e o gozo dos outros. O Evangelho também diz que “quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la” (Mateus 16,25). Lucas fala de preservar. Lemos, por isso, igualmente, Jesus “veio para servir e para dar a sua vida como resgate” (Marcos, 10, 45). Fico perguntando-me, por isso, o que é ter um projeto de vida, o que é uma causa? Uma vida que não seja doada não é vida.

Neste dia de minha “manifestação” gostaria de dizer que estou gostando de viver. Agradeço a Deus e a todos que me estão dando essa chance. Fico pensando na família que foi nosso primeiro ninho, mas que é preciso abandonar, por vezes amando de longe, espiando pelos mais variados sentimentos. Fico pensando nos educadores/as que, com seu jeito de pelicanos/as, sempre procuraram dar-se da melhor forma para que a vida nos sorrisse. Fico pensando nas “instituições” onde vivi, trabalhei, sonhei, pelejei e ri. A gente recebe e deixa parte de nós em muitos espaços. Gostaria de “agradecer”, por isso, a acolhida que tive. Embora a vontade nossa seja de acolher, somos mais acolhidos que acolhedores. Por isso teremos certamente a eternidade para nunca acabar de agradecer. É que a “manifestação” não existe sem “acolhida”. A todos e todas, o meu simples, solene, sincero, alegre, animado, vibrante, humilde, gostoso, humano agradecimento à VIDA que borbulha, borbota, acachoa e marulha nos 74 anos que inicio acompanhado dos cuidados de vocês.



P. Hilário Dick S.J

12 de maio de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

Morre Padre José Comblin‏

Morre Padre José Comblin


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Faleceu hoje, domingo, 27 de março, Padre José Comblin. O CEBI expressa sua gratidão pela trajetória deste profeta, cuja vida foi dedicada à causa dos emprebecidos e da Igreja Popular.
Transcrevemos abaixo a notícia postada no site do IHU.
José Comblin morreu nesta madrugada, em Salvador, na Bahia, aos 88 anos.
Ele nasceu no dia 22 de março de 1923, na Bélgica. Desde 1958 trabalhava no Brasil, especialmente em Pernambuco, na Paraíba e na Bahia.
Padre Comblin estava em tratamento médico na capital baiana. Foi encontrado morto, sentado, em seu quarto, quando era esperado para a oração da manhã e não apareceu na capela. Ele tinha problemas cardíacos e usava marcapasso. Apesar da doença, parecia bem disposto e estava trabalhando.
Ele veio para o Brasil em 1958, atendendo a apelo do papa Pio XII, que no documento Fidei domum(O Dom da Fé) pedia missionários voluntários para regiões com falta de sacerdotes.
Depois de trabalhar em Campinas e, em seguida, passar uma temporada no Chile, foi para Pernambuco, em 1964, quando d. Helder Câmara foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife. Perseguido pelo regime militar, foi detido e deportado, em 1972, ao desembarcar no aeroporto de volta de uma viagem à Europa.
José Comblin participou do primeiro grupo da Teologia da Libertação. Esteve na raiz das equipes de formação de seminaristas no campo em Pernambuco e na Paraíba (1969), do seminário rural de Talca, no Chile (1978) e, depois, na Paraíba, em Serra Redonda (1981). Estas iniciativas deram origem à chamada Teologia da enxada.
Além disso, esteve na origem da criação dos Missionários do Campo (1981), das Missionárias do Meio Popular (1986), dos Missionários formados em Juazeiro da Bahia (1989), na Paraíba (1994) e em Tocantins (1997).
É autor de inúmeros livros, dentre eles A ideologia da segurança nacional: o poder militar na América Latina (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978

sábado, 26 de março de 2011

Novo Assessor do Setor Juventude da CNBB, junto ao Pe. Sávio‏

Novo Assessor do Setor Juventude da CNBB, junto ao Pe. Sávio‏ BAIXA AQUI

Conheça melhor Pe. Toninho, novo assessor nacional do Setor Juventude‏

Conheça melhor Padre Toninho, novo assessor nacional ao lado de Padre Sávio


 Pe. Antônio Ramos do Prado, mais conhecido por Pe. Toninho, nasceu em 1962 em Piracicaba.  É salesiano desde 1990 e sacerdote há 13 anos.
padretoninhoComo salesiano, responde atualmente pela Pastoral Juvenil na província de São Paulo, pela assessoria estadual e nacional junto aos salesianos, pela assessoria regional no Cone Sul e por aulas ministradas na Filosofia e noviciado salesianos, bem como no curso de Extensão Universitária para Assessores de Pastoral da Unisal.

Desde 2006 é assessor da Pastoral da Juventude Estudantil (PJE), Regional Sul 1. Em 2006 e 2007 participou ativamente da organização do encontro dos  jovens com o Papa no Pacaembu, em São Paulo. Tem prestado assessoria em cursos para religiosos(as) do Brasil na área de Teologia Pastoral e das Culturas Juvenis. Colaborou com a organização e o processo de aprovação do Curso de Extensão em Pastoral Juvenil ministrado pela Católica de Brasília. Atualmente é membro da Comissão Colegiada de Assessores do Setor Juventude da CNBB.
Sua formação acadêmica compreende: licenciatura em Filosofia e Pedagogia, bacharelado em teologia, pós-graduação latu sensu em Ciências da Religião. Está concluindo, no momento, o mestrado em Pastoral Juvenil pela Universidade Salesiana do Equador. Em seu currículo constam mais de 40 participações em cursos de extensão universitária, seminários, simpósios, congressos, semanas de estudo, encontros, principalmente nas áreas da pedagogia e da pastoral juvenil. Em 2009 frequentou em Roma o Curso de Formação Permanente com qualificação em Missiologia.
Devido aos diversos compromissos assumidos com a pastoral de sua província, com o salesianos do Brasil e com o término de seu mestrado, Pe. Toninho continuará, ainda, por estes próximos meses, em São Paulo exercendo de lá tudo quanto corresponder a sua missão junto ao Setor Juventude da CNBB, ao lado do Pe. Carlos Sávio.
Brasília, 25 de março de 2010.

D. Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Bispo Referencial do Setor Juventude da CNBB
Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro
Assessor Nacional do Setor Juventude da CNBB

Novo assessor nacional do Setor Juventude‏

Setor Juventude tem mais um Assessor Nacional



Padre Toninho: novo assessor nacional da juventude junto com padre Sávio
Caros irmãos e irmãs,
Leigos, Religiosos, Sacerdotes, Bispos:
lideranças apaixonadas e servidoras da juventude!

Na Solenidade da Anunciação, eis que lhes anuncio uma ótima notícia vinda do amor de Deus por nós: temos mais um Assessor Nacional no Setor Juventude da CNBB!
A demanda de trabalho cresceu assustadoramente nesses últimos anos. O próprio Pe. Gisley, de saudosa memória, já estava convencido da urgência de se ter mais um assessor no quadro nacional para acompanhamento dos jovens. A opção afetiva e efetiva por parte do episcopado com a aprovação do precioso Documento 85Evangelização da Juventude, desafios e perspectivas pastorais – desencadeou uma série de compromissos e, consequentemente, a necessidade de uma melhor articulação e mais presença nas diversas instâncias de evangelização.
As necessidades históricas e singulares das pastorais da juventude, a aproximação com os movimentos e novas comunidades, o trabalho conjunto com outras pastorais afins, o crescimento da organização do Setor Juventude nas dioceses foram exigindo presença mais constante e qualificada da CNBB. Além disso, a grande probabilidade de a Jornada Mundial da Juventude acontecer proximamente no Brasil, fez com que uma série de iniciativas já fosse pensada e iniciada.
Depois de vários meses de oração e discernimento, a Comissão do Laicato – Setor Juventude apresentou à Presidência da CNBB o seu parecer que, após analisado, foi acolhido. Assim sendo, foi aprovado, no último dia 24 de março, o nome deste segundo Assessor Nacional para ocupar o lugar que estava vazio desde maio do ano passado.
Pe. Antônio Ramos do Prado, que já vinha trabalhando conosco em nível nacional, mais conhecido por ‘Pe. Toninho’, acaba de ser nomeado Assessor Nacional para contribuir, junto ao Pe. Sávio, com a Evangelização da Juventude em nível nacional, em nome da CNBB. Com sua simpatia, experiência, capacitação técnica, conhecimento da realidade juvenil brasileira, criatividade e carisma salesiano, Pe. Toninho se coloca à disposição da nossa Igreja e deseja servi-la em tudo o que o Setor Juventude necessitar, principalmente naquilo que se refere às pastorais da juventude. Um pouco de sua vida e seu dinamismo pastoral se encontra no currículo anexo.

‘Alegra-te, Setor Juventude, o Senhor está contigo!’
‘Não tenhas medo, Pe. Toninho, porque encontraste graça diante de Deus! Eis que conceberás um precioso trabalho no meio da juventude!’ Obrigado por nos responder ‘com e como Maria’: ‘Eis aqui a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra!’
Brasília, 25 de Março de 2011
Solenidade da Anunciação do Senhor

+ Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Bispo referencial do Setor Juventude da CNBB
Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro
Assessor Nacional do Setor Juventude da CNBB

sexta-feira, 25 de março de 2011

Pastoral da Juventude de Maringá promove curso para formação de assessores

Pastoral da Juventude de Maringá promove curso para formação de assessores

Estão abertas as inscrições para a Escola de Assessores de Jovens (EAJO), um projeto da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Maringá em parceria com a Casa da Juventude do Paraná, destinado a formação de pessoas que desenvolvem ou desejam atuar no acompanhamento da juventude em suas mais diversas realidades.

caminho de emausO curso será realizado em quatro etapas, entre os meses de maio e novembro deste ano, e, pela localização de Maringá, deve atrair e facilitar a participação de dioceses vizinhas, como Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí, Londrina e Apucarana.

A primeira etapa será nos dias 21 e 22 de maio com a temática “Realidade juvenil: desafios e perspectivas”. O tema “História da organização juvenil e do magistério da Igreja sobre a juventude” será abordado nos dias 9 e 10 de julho, “Ministério e Identidade do Educador/Assessor de jovens”, nos dias 13 e 14 de agosto. Na última etapa, dias 26 e 27 de novembro, a temática “Planejamento Pastoral e Pessoal” completa a programação da escola.

As inscrições podem ser realizadas através do site www.pjmaringa.com/eajo e as dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail eajo@pjmaringa.comEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

fonte: www.pjmaringa.com

sexta-feira, 4 de março de 2011

Lembra de Dom Helder?‏

 

Lembrando de Dom Helder.

Outro dia, vindo para casa, vi que um rapaz lia muito interessado um livro de citações. Dei uma espiada sobre os ombros e pude conferir algumas delas.
Umas eram interessantes, outras nem tanto. Isto me fez recordar que vira e mexe, eu também recebo algumas frases assim por e-mail de tanta gente que eu conheci virtualmente e pessoalmente.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhakkzMYANnIUR-iCCkQdVpukZqeZ2edT6NbCTA48CAOZd7KShRY8BsXZJvpr7dIWwYdZwJ7vmMhW9p14RHjbLbxFG6ovWXCBqZhNSySvRgBe2M2QvdEBp0s1HhWzuxWJUWgk3gaAHp8RGS/s200/131418443_8871928278_m.jpg
Pequenas frases e citações são como pequenos impulsos que podem fazer a diferença no começo de um dia ou num momento de maior reflexão.
São textos inspiradores que servem de epígrafes (aquelas frases curtas dos inícios de documentos e que resumem a ideia a ser apresentada por ele) para vários documentos, inclusive os da Pastoral da Juventude.

Entre os muitos bons oradores que me inspiraram, um deles teria feito 102 anos em fevereiro passado, mas Deus quis dar por cumprida sua tarefa terrena há doze anos.
Trata-se de Dom Helder Câmara. Ele nos brindou com algumas frases bem marcantes e que eu acabei recolhendo de um e-mail que recebi por ocasião de sua morte.
Compartilho, portanto, este texto com vocês.

  • A fome dos outros condena a civilização dos que não têm fome.
  • A lei consiste em amar a Deus e amar o próximo. Ora, quem ama o próximo já cumpriu metade da lei.
  • A maneira de ajudar os outros é provar-lhes que eles são capazes de pensar.
  • A melhor definição que eu conheço da palavra companheiros é: Companheiros são os que repartem o mesmo pão.
  • A pessoa que faz o bem jamais conhecerá a dimensão do bem que fez.
  • A única guerra legítima é aquela que se declara contra o subdesenvolvimento e a miséria.
  • A violência precisa ser superada. Para isso, impõe-se a coragem de ir à fonte de todas as violências, pondo fim às injustiças sociais.
  • Acho um encanto, Senhor, que criaturas tuas, saídas diretamente de tuas mãos, - pássaros e o vento - carregam de planta a planta, de árvore a árvore sementes de amor.
  • Ah! Se a sede de ultrapassagem - comum a todos os volantes - levasse volantes e passageiros a aprenderem a ultrapassar-se.
  • Aprende com as ondas: recua, mas para voltar, para insistir, sem cansaço, sem desistência, noite e dia, enquanto a Mão Divina não der sinal de ter sido atingida a plenitude das grandes águas vivas.
  • As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração.
  • Basta que um botão erre de casa para que o desencontro seja total.
  • Diante do colar belo como um sonho, admirei, sobretudo, o fio que unia as pedras e se imolava anônimo para que todos fossem um.
  • É difícil dar. É necessário conquistar através do amor o direito de dar.
  • É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas a graça das graças é não desistir nunca
  • É jovem quem tem uma razão para viver.
  • Esperança é crer na aventura do amor, jogar nos homens, pular no escuro confiando em Deus.
  • Eu queria ser uma humilde poça d’água para refletir o céu...
  • Faze com alma o que na vida forte dado fazer. Mas não te esqueças nunca de integrar-te nos grandes planos de Deus.
  • Feliz de quem atravessa a vida inteira tendo mil razões para viver!
  • Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo.
  • Melhor do que o pão é a sua partilha, sua divisão!
  • Na pobreza, existe apenas o indispensável, mas existe. Na miséria, nem o indispensável existe.
  • Não creio na violência, não creio no ódio, não creio em tempo de mudar a mentalidade.
  • Não te contentes em aceitar: recebe. E só sabe receber quem primeiro se dá.
  • O amor é o perfume das almas.
  • O anti-amor é o egoísmo, é o fechamento em si que torna impossível qualquer encontro com quem quer que seja. Quem pensa e proclama que ama demais, ama de menos.
  • O grande embate dos nossos é a Miséria. E não se diga que ela é invencível.
  • O sopro do amor fará aumentar o talento.
  • Os homens gastam-se tanto em palavras que não podem entender o silêncio de Deus. Não te deixes dilacerar entre o ontem e o amanhã. Vive sempre e apenas o hoje de Deus.
  • Para além, muito dos egoísmos individuais, das egoísmos de classe, dos egoísmos nacionais, é preciso abraçar, sorrir, trabalhar
  • Pobreza ainda, miséria, não.
  • Por que não aproveitar a chegada de um Novo Milênio para levantar nosso Mundo contra a Miséria?
  • Quando os problemas se tornam absurdos, os desafios se tornam apaixonantes.
  • Quem dá aos pobres empresta a Deus. E como Deus paga mil por um! Milhões por um!
  • Quem me dera ser leal, discreto e silencioso como a minha sombra.
  • Se eu dou comida aos pobres, eles me chamam de santo. Se eu pergunto porque os pobres não têm comida, eles me chamam de comunista.
  • Sem arriscar, não vivemos a esperança.
  • Um dos meus anseios de chegar ao infinito é a esperança de que, ao menos de lá, as paralelas se encontrem!

pejotando.blogspot.com

quarta-feira, 2 de março de 2011

Carta de Elaine a Dom Walmor e a dom Joaquim Mol - das Comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy - 01 03 2011‏

Belo Horizonte, 26 de fevereiro de 2011



Prezados bispos Dom Walmor Oliveira e Dom Joaquim Mol, nossos pastores, tudo bem com vocês? Espero que sim. Que o Deus da vida continue abençoando vocês. Infelizmente nós das comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy, aqui no Barreiro, em Belo Horizonte, não estamos nada bem. Afinal estamos prestes a perder nossos lares e ir para rua com nossas crianças.

No último dia 16 de fevereiro de 2011, data inclusive que a Comunidade Camilo
Torres completou seu terceiro aniversário, tivemos uma reunião no 5o Batalhão de Polícia a respeito do despejo. A reunião foi convocada pelo coronel Carvalho, comandante das polícias especializadas (tropa de choque), com diversas autoridades religiosas, judiciais, municipais e representantes das comunidades, para uma suposta negociação. Uso essa expressão, Dom Walmor e Dom Joaquim, porque participei da reunião e ouvi claramente o Oficial de Justiça dizer que o despejo deve ser feito em caráter de urgência, com uso de força policial. Disse que já conseguiu transporte e galpões para nossos pertences. Fiquei congelada ao ouvir isso.

Prezados Dom Walmor e Dom Joaquim, é de entrar em estado de pânico. Onde colocaremos nossas crianças? Essa pergunta martela na minha cabeça o tempo todo.

O desespero tem tomado conta não só de nós adultos, mas dominado nossas crianças que mais uma vez se vêem nessa situação. Andam tristes, deprimidas e adoecendo. Nas escolas, elas expressam seus sentimentos em desenhos que mostram a chegada da polícia com tratores, casas sendo derrubadas, seus pais e elas ensangüentadas. Infelizmente, Dom Walmor e Dom Joaquim, será muito pesado ver. Ai a mim! Pergunto-me o que fazer, pois até minha filha de três anos se assusta quando vê polícia e tratores, perguntando se é para derrubar nossa casa.

O médico do Posto de Saúde diz que a causa das doenças que vêm tomando conta dos moradores das comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy se chama despejo. Afinal os moradores andam tensos e nervosos o tempo todo. Todos dizem que não abrirão mão do direito de morar e viver com dignidade. Sabemos que é melhor morrer lutando do que sobreviver humilhado. Sem alternativa digna, resistiremos. Não nos resta outra opção.

Estou assustada e com medo dessa ação desumana que pode ocorrer a qualquer momento. Eles se preocuparam com nossos fogões e camas, mas nas nossas crianças eles não querem nem saber. Realmente o desespero é um péssimo conselheiro. Cadê o nosso direito à paz? Cadê o nosso direito de viver em paz?

Dom Walmor e Dom Joaquim, fico tentando prever qual será nossa reação ao ver nossa dignidade ser pisoteada simplesmente porque nossos governantes se negam a ouvir o clamor dos pobres pedindo que se faça valer o direito constitucional à moradia. Não nos negamos, Dom Walmor e Dom Joaquim, a sair do terreno, mas desde que tenhamos casa digna para morarmos com nossos filhos.
Caros Dom Walmor e Dom Joaquim, diante dessa situação desesperadora, venho clamar que os senhores nos ajudem a sermos ouvidos e que nossos gritos de misericórdia cheguem aos ouvidos daqueles que possam impedir essa tragédia anunciada, um massacre. Dom Walmor e Dom Joaquim, vocês visitaram nossas comunidades (Dandara, Camilo Torres e Irmã Dorothy), também Dom Aloísio, e vocês puderam ver que se trata de mães em sua maioria e pais de família que investiram não só em tijolos, mas que vivem verdadeiramente o amor ao próximo, algo que sabemos que se esfriou em muitos locais. Clamamos aos senhores que gritem conosco por misericórdia. Sei que a voz de nossos pastores, junto com a nossa, acenderá uma luz no fundo do túnel, pois neste momento, Dom Walmor e Dom Joaquim, apenas o abismo está presente. É claro que nossa fé está voltada à justiça de Deus e acreditamos que a justiça reinará.
Termino esta carta recordando que somos 277 famílias clamando por misericórdia a Deus e às autoridades. Na Dandara estão outras 887 famílias que também clamam por justiça e pelo direito à moradia.

Aos senhores, Dom Walmor e Dom Joaquim, reafirmo que a voz de vocês nos ajudará a impedir que essa cidade seja manchada com sangue de nós trabalhadoras que lutamos todos os dias para garantir um teto que cubra a cabeça de nossos filhos.

Um grande abraço e que Deus abençõe os senhores cada vez mais. Somos eternamente gratas pelo apoio e solidariedade que temos recebido da igreja.

                         

 “Dá ouvido SENHOR às minhas palavras e acode ao meu gemido!” (salmos 5)



Elaine Andrade

Rua 16 de fevereiro, 3

Comunidade Camilo Torres,

Barreiro

Belo Horizonte, MG, Brasil.



Um abraço afetuoso.


Gilvander Moreira, frei Carmelita.
e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br
www.gilvander.org.br
www.twitter.com/gilvanderluis
skype: gilvander.moreira

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

CADASTRAMENTO NACIONAL DE ASSESSORES/AS DE JUVENTUDE‏

Da Comissão Nacional de Assessores/as da Pastoral da Juventude
Aos assessores e as assessoras de juventude da Igreja do Brasil
Assunto: CADASTRAMENTO NACIONAL DE ASSESSORES/AS DE JUVENTUDE

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Brasília, 20 de fevereiro de 2011.

CONVITE
 Queridos assessores e queridas assessoras...
 “E eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram” (Mc 1,18).

Queremos fazer-lhe um convite simples e direto para o bem da juventude de nossos grupos de jovens. Você sabe que, assim como Jesus chamou os discípulos, somos chamados/as a segui-lo, como assessores/as convidados/as a exercer o ministério do acompanhamento à juventude.  É um lindo desafio este de acompanhar jovens, organizações e processos que favoreçam a construção da Civilização do Amor.
Dando continuidade aos projetos iniciados pela Comissão Nacional de Assessores/as da Pastoral da Juventude e inspirados/as pelo chamado de Jesus, a caminhar com Ele no anúncio do Reino, em sintonia com a Igreja latino-americana vivenciando a mística de Belém, queremos ir ao encontro da vida que nasce em nosso meio, sentindo-nos desafiados pela Igreja do Brasil que deseja que se “fortaleçam as estruturas organizativas que acompanham os processos de educação na fé dos jovens” (Doc.85/CNBB - n.185).
Queremos conhecer a cada um/a de vocês por meio de um CADASTRAMENTO NACIONAL DE ASSESSORES/AS DE JUVENTUDE. Este cadastramento consta de um pequeno formulário, onde você terá a oportunidade de apresentar suas áreas específicas de atuação para que possamos, juntos/as, apostar ainda mais na vida da juventude.
Para acessar o formulário, clique no link: http://goo.gl/0QQHI e preencha-o. É simples, rápido e contribuirá muito no processo de evangelização da juventude.
Este cadastramento tem o objetivo de “identificar e capacitar pessoas, maduras na fé, chamadas por Deus para exercerem o ministério da assessoria e que estejam “... dispostas a servirem, com sua experiência e conhecimento, a partilha da descoberta de Cristo e seu projeto” (Doc. 85/CNBB - n. 203). 
Contamos, por isso,  com a sua participação no preenchimento e na divulgação desta iniciativa que poderá potencializar e fortalecer o acompanhamento juvenil em nosso país. Agradecemos sua disposição  e contamos com sua colaboração.
Grande abraço,
Comissão Nacional de Assessores/as da Pastoral da Juventude – CNAPJ
Alessandra Miranda, Pe. Edson Thomassim, Joaquim Alberto Andrade Silva,
Ir. Joilson Toledo, Ir. Maria Couto e Pe. Wander Torres.