Mostrando postagens com marcador REFLEXÃO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador REFLEXÃO. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A JUVENTUDE E A SUPERAÇÃO DA MISÉRIA[1]


Seguem algumas pontuações sobre Juventude e Superação da Miséria! 
Uma provocação ao debate.
Abraços, 
Felipe da Silva Freitas
Cel.(55-75) 8811-7861
E-mail:fsfreitas_13@yahoo.com.br


A JUVENTUDE E A SUPERAÇÃO DA MISÉRIA[1]

Por Felipe da Silva Freitas[2]

A pobreza extrema persiste como desafio a ser enfrentado no Brasil. Apesar dos avanços dos últimos anos – 28 milhões de brasileiros saídos da pobreza e 36 milhões ingressos na classe média – o país permanece com escandalosos números de pessoas vivendo com menos de setenta reais por mês (pobreza extrema) e com índices de desigualdade cruéis, revelados pelo descompasso entre os crescentes lucros de alguns (especialmente as elites financeiras) e as políticas tímidas referidas aos segmentos sociais mais pobres.
Conforme números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), largamente divulgados nos últimos meses por causa do lançamento do programa Brasil Sem Miséria apresentado pelo Governo Federal, 16 milhões de pessoas vivem em pobreza extrema no Brasil sendo que 59% estão concentrados na Região Nordeste - 9,6 milhões de pessoas; 51% com idade até 19 anos e 71% são negros (pretos e pardos). Em outras palavras, a miséria no Brasil é negra e nordestina, concentrando-se entre crianças e jovens!
No entanto, apesar da evidência com que se pode diagnosticar o recorte etário, racial e regional da pobreza no país o histórico das políticas públicas dirigidas para superação da miséria revela uma série de reticências, especialmente no que tange às políticas públicas de juventude. Persiste uma abordagem com forte tendência ao universalismo e a imprecisão no planejamento, que, no conteúdo, oscila entre a transferência de renda, a capacitação profissional e a intermediação de mão de obra para serviços mal remunerados, quase sempre sem articular estas dimensões na perspectiva da emancipação – individual e coletiva – e do fomento à construção de outro modelo de desenvolvimento, em diálogo com os desejos e as contribuições dos(as) jovens.
A superação da miséria no meio juvenil não prescindirá de eficientes políticas de qualificação profissional, inclusão produtiva, ampliação dos serviços públicos e programas de transferência de renda. No entanto, só será possível se falar em conquistas reais e sustentáveis neste campo na medida em que conseguirmos, além destas iniciativas, executar ações voltadas para democratização do estado, combate as estruturais desigualdade econômicas,  empoderamento político e social dos jovens na perspectiva da construção de outro modelo de sociedade e, sobretudo, ações do Estado junto aos mais pobres, em franca oposição aos preceitos do famigerado receituário neoliberal.
As experiências locais de incentivo a comunicação democrática e comunitária, o apóio a formação de grupos juvenis segundo interesses e afinidades de cada segmento, o estímulo à economia popular solidária, as ações de combate ao racismo institucional, o fortalecimento aos programas de reforma agrária e urbana, são alguns exemplos de ações que podem ter grande contribuição no combate à pobreza extrema no meio juvenil.
Mais do que agregar o jovem ao que está dado como única possibilidade de inclusão trata-se de superar a ditadura do pensamento único e dialogar, com o jovem, sobre qual o seu projeto para sua própria vida, para sua comunidade e para todo o país. Só em uma sociedade democrática é possível superar a miséria e promover desenvolvimento equitativo e solidário, mais do que justiça social, trata-se de outro mundo urgente, possível e necessário, sem dúvida, uma grande pauta para juventude brasileira.


[1] O presente texto é uma contribuição ao debate formulado pelos artigos: “A Miséria do Brasil e o Brasil Sem Miséria”, de autoria do Prof. Jocivaldo Anjos, e, “A Utopia da Miséria”, escrito pelo Prof. Sérgio São Bernardo.

[2] Felipe da Silva Freitas, 23, bacharel em direito e assessor da Coordenação de Políticas de Juventude da Secretária de Relações Institucionais do Governo do Estado da Bahia

A Eucaristia e o Amor Primeiro - por dom Luciano Mendes‏

 
BAIXAR AQUI
 

Veja uma boa reflexão sobre o Corpo de Deus, de 1999 de Dom Luciano

Abraços e uma boa celebração

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vale a pena

Ágape: amor incondicional, o amor generoso, o amor sem limites.
MENSAGEM


Vale a pena


Vale a pena a tentativa e não o receio.
Vale a pena confiar e nunca ter medo.
Vale a pena encarar e não fugir da realidade.
Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar.
Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas.
Vale a pena corrigi-lo.
Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado.
Vale a pena procurar ser o melhor e aí...
Vale a pena ser o que for.
Enfim. Vale a pena viver a vida, já que a vida não é tudo o que ela pode nos dar.
Mas sim tudo o que podemos dar por ela, no Ágape.
Um forte Ágape!!!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Você me daria a mão ?‏

Você me daria a mão?


Para quem sempre acompanha este blog, segue uma “curiosidade”: poucos foram os artigos que eu escrevi que não tiveram a inspiração de uma pessoa, situação ou grupo. Alguns leram e logo se identificaram, outros sabiam que era deles os exemplos que eram dados, mais alguns ainda viveram ou ouviram dizer das situações ali relatadas. Pois bem, o texto de hoje não foge a esta regra. A exceção é que eu hoje eu vou apresentar a motivação por trás deste artigo.

Recebi esta semana um e-mail relatando que mais uma equipe diocesana de PJ neste país havia sido convidada a se desmanchar depois de algum tempo de caminhada. Vivi na pele estes mesmos sentimentos e sei o quanto é difícil este momento para os companheiros e companheiras de lá.

Este mesmo e-mail me trazia o questionamento do que era possível se fazer em casos assim. Há tantas dioceses, paróquias, comunidades com suas lideranças jovens e pejoteiras sendo “convidadas” a saírem. Já participei de vários momentos de análise desta conjuntura pastoral. Muitos destes momentos apontavam para um novo modelo de Igreja que era mais centralizador e menos pastoral. Outras análises apontavam para algumas posturas das próprias lideranças pejoteiras que inviabilizavam o diálogo com o clero e com os movimentos.

Não quero colocar se a culpa é desta ou daquela postura, se está com os jovens ou com o clero. Há tantas variáveis que podem ser colocadas aqui, que acabaria por tornar infindável esta discussão. Gostaria de tratar de um único aspecto, que não resolve o problema, mas que ajuda a clarear alguns possíveis rumos.

Entra agora o segundo personagem que motivou este artigo: os companheiros do projeto “Eu sou + 7 x 7”, promovido pelo Instituto Paulista de Juventude. Boa parte deste pessoal veio da mesma experiência de “convite para sair” da estrutura diocesana. Toda a turma sofreu, rezou, meditou, levantou, sacudiu a poeira e entrou na batalha por um novo agir pastoral.

Foi doloroso, mas sair da estrutura diocesana e hierárquica que fazemos entre as instâncias eclesiais deu uma nova luz a respeito deste agir. Antes, tínhamos um olhar segmentado e departamentalizado (se é que essa palavra existe) sobre representações e sobre nossa própria organização. Não era culpa nossa. A estrutura na qual estávamos inseridos também era assim: do grupo vai para a PJ da paróquia, daí para a PJ do setor, daí para a PJ da diocese, daí para a PJ da sub-região, daí para a PJ regional, daí para a PJ nacional. Hierarquia pura. Cada “PJ” no seu departamento.

Há tempos já sabíamos que a solução para fugir deste esquema piramidal era uma organização em redes, que extrapolava a dimensão de paróquia, setor ou diocese. Onde tivesse um grupo precisando de apoio, outro grupo, independente se da mesma localidade, poderia apadrinhá-lo. As representações eram por núcleos, não pela estrutura que aquela localidade já fazia.

Tudo aquilo era muito bonito, mas não se encaixava na nossa prática pastoral. Estávamos, como eu já disse, com a cabeça na organização eclesial, não na organização em rede. Mas isto tudo mudou quando começamos a trabalhar no IPJ. Ele não está amarrado às estruturas. Passamos a lançar as sementes e a cuidar desta rede de relacionamentos e de pastoral.

Tem dado certo. Tenho aprendido muito. Não importa se a menina é lá do Valo Velho ou se o garoto é de Ermelino Matarazzo e nem se o assessor vem lá da Baixada Santista ou se nos reunimos num sítio em Jarinu. Não. Nós nos sentimos PJ e enquanto PJ nós realizamos este trabalho pastoral em rede. A situação que percebemos hoje pede que nossa proposta seja esparramada, conhecida e vivida. Pede que grupos sejam formados e bem acompanhados. Pede que não nos deixemos derrotar pelo sentimento de tristeza, mas que levantemos a cabeça e continuemos o trabalho.

Queridos e queridas jovens desta e de tantas dioceses, paróquias e grupos que foram convidados a se retirar: peço que não desanimem. Vocês não estão sozinhos e sozinhas. Há muita juventude que precisa conhecer a PJ e há muita juventude disposta a apresentá-la. Tanto eu quanto vocês nos encantamos um dia com esta proposta. Não deixemos este amor primeiro findar. Há uma canção da Bruna Caram que as minhas amigas do IPJ me ensinaram a gostar e a refletir que se chama “Palavras do coração”. Diz assim alguns de seus versos:

“Sonhos, aventuras, juras, promessas, dessas que um dia acontecerão. Você me daria a mão?”. Todos nós já vivemos estas experiências de aventuras, já partilhamos sonhos, promessas e juras. Somos um povo de esperança, mas não de uma esperança solitária. Pejoteiro não vive sozinho. Pejoteiro sabe que para viver este sonho novo, esta promessa de um novo Reino, é preciso que estejamos juntos. É preciso que nos demos as mãos. É preciso mão com mão companheirada.

Você me daria a mão?
Rogério Oliveira - Assessor da PJ / Regional Sul I

UNS OS PÉS DOS OUTROS‏

UNS OS PÉS DOS OUTROS
Queridos,
confesso para vocês que foi uma descoberta também para mim. Não tinha dado muita importância àquela frase que Jesus pronunciou logo depois o lava-pés dos discípulos: "também vocês devem lavar os pés uns dos outros".
Uns dos outros. Reciprocamente.
Isto significa que a primeira atenção, nós devemos manifestá-la dentro das nossas comunidades, servindo os irmãos e deixando que eles nos sirvam.
Exercitar-se como Igreja a lavar os pés de quem é marginalizado de todos os banquetes da vida, é coisa boa.
Mas antes dos deficientes, dos vagabundos, dos oprimidos, de quem está cotidianamente fora do cenáculo, vêm os quem partilham conosco a casa, a mesa, a igreja.
Só quando as nossas mãos terão secado os tornozelos dos nossos irmãos, então poderão massagear as batatas dos outros sem as arranhar. E só quando uma mão amiga terá lavado os nossos calcanhares, eles então poderão se mover em busca dos últimos sem se cansar.
Precisamos retomar o valor da reciprocidade do lava-pés que é o ensinamento mais forte escondido neste gesto de Jesus.
Até agora consideramos este gesto legal, que choca. Pelo contrário, a frase "uns os outros" nos leva a compreender que o jarro, a bacia e a toalha, precisam ser usados dentro do Cenáculo. Não existe uma eucaristia dentro e um lava-pés fora. Ambos são operações que se completam e que devem  ser colocadas em prática ali onde os discípulos de Cristo se reúnem e vivem.
Concluindo: jarra, bacia e toalha devem se tornar peças importantes dentro toda experiência comunitária. Com a esperança que não fiquem só como peças de enfeite.
O que significa tudo isso para nós?
Não se trata de ser puros. Também os apóstolos na última ceia o eram: "vocês são limpos" disse Jesus. O problema é ser servo. Porque os homens aceitam a mensagem de Cristo, não tanto de quem experimentou a ascética da pureza, quanto de quem viveu as tribulações do serviço.
Longe de ser um gesto sentimental para guardar no álbum dos bons exemplos!
A lógica do lava-pés é revolucionaria. Ao ponto que tem gosto de hipocrisia quando uma associação eclesial ou uma comunidade dividida por brigas e rivalidades, pretende organizar o lava-pés para os outros. Não faz sentido!
O serviço aos últimos de fora não purifica ninguém quando se pula a passagem obrigatória do serviço aos últimos de dentro.
Ou melhor, se torna condenação até para os que acreditam ser suficiente a reconciliação sacramentai e • não dão valor para a grande reconciliação com a vida que se alcança lavando os pés do próximo mais próximo.
"Uns os outros". A partir das famílias que não podem se dizer cristãs se não assumir a lógica da reciprocidade. Porque se o esposo morre de vontade de lavar os pés dos dependentes químicos, a esposa se orgulha de servir os idosos, a filha mais velha quer ser voluntária no 3° mundo, mas depois os três não se olham na cara quando estão em casa, o deles é só um contra testemunho penoso que prejudica até os destinatários do seu serviço aparentemente generoso.
Falei o suficiente para que a repetição ritual do lava-pés que celebraremos numa comoção geral, nos dê uma vontade imensa de serviço, de acolhida, de paz para com todos. A partir dos mais próximos. E nos faça entrar em crise mais do que em êxtase. Já que somos tão lentos para nos converter, o jarro está exposto ao sacrilégio não menos da mesma Eucaristia.

Dom Tonino Bello

sexta-feira, 11 de março de 2011

Impressões e reflexões sobre a criação e a criatura - Pastor Rolf Rieck‏

Impressões e reflexões sobre a criação e a criatura - Pastor Rolf Rieck


por IECLlB
Nossa IECLB respira os primeiros ares de uma discussão sobre ecologia ao anunciar o tema para este ano. Vamos viver uma onda verde em 2011. Tive o privilégio de participar ativamente na discussão e organização da participação luterana na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento - Rio 92. E ao me preparar agora para palestras sobre o tema em Cruz Alta (RS), gostaria de compartilhar algumas frases e pensamento a respeito do tema.

Minhas impressões podem ser livremente classificadas como de uma "ecologia rasa". Tampouco sei que rumos a discussão do nosso tema irá tomar ao longo desse ano. Bem por isso gostaria de partilhar alguns aspectos do tema à luz do texto bíblico, e favorecer um diálogo com quem entende de ecologia de verdade.

Quando 25 representações religiosas estiveram presentes na ECO 92, ficou claro que Bahá.i, Zen-Budismo, Judaismo, Budismo Tibetano, Hare Krishna, Igreja Messiânica, Umbanda, Luteranos, Ananda Marga, Santo Daime, Católicos, Budismo Leigo Japonês, Espíritas, Protestantes, Quimbandistas, Muçulmanos, Hunduistas... tem em comum a preocupação com o futuro do nosso planeta, da nossa casa. Alguns desses grupos religiosos tem mais intimidade com o tema, outros menos. Acho que estamos entre os "menos".

Há quem acuse os cristãos como os mais condenáveis pelo desequilíbrio ecológico. O professor de história na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Lynn White Jr., afirma que a "mentalidade cristã" é a reponsável pela degredação ecológica. Baseia-se nos escritos de Gênesis a respeito da criação que vê no ser humano o seu auge, o que lhe permitiu subjugar todas as espécies aos seu prazer e/ou necessidade. Afirma ainda "que o cristianismo apresenta uma opinião errada sobre a natureza, e, por conseguinte, esta opinião é transferida ao mundo pós-cristão de hoje". Segundo White, "a atitude das pessoas para com a ecologia depende do que pensam de si mesmas em relação a tudo que as rodeia. A ecologia humana está profundamente condicionada ao que cremos acerca de nossa natureza e destino, isto é, pela religião.

Alguns dias mais tarde, de viagem ao sul, encontrei o mais famoso ecólogo brasileiro de todos os tempos, o falecido gaúcho José Lutzenberg. Começamos um diálogo ainda na área de embarque e sem melindres, colocou seu dedo em riste, e me (nos) acusou de antiecológicos cristãos.
Alguns budistas, quem sabe, se deram melhor. Uma entidade budista indiana - OSHO - se entitula "o maior centro de crescimento e meditação do mundo, onde milhares de visitantes de todas as partes do mundo estão realmente experimentando esta transformação". É "como um laboratório, um experimento destinado a criar o 'Novo Homem' - que vive em harmonia consigo próprio e seu meio ambiente e que está livre de todas as ideologias e sistemas de crenças que atualmente dividem a humanidade." Assim sendo o OSHO, The Zen Manifesto diz: "Este é o momento! Ou os budas vencem, ou os políticos estúpidos irão destruir toda a Terra, toda a vida. Somente uma coisa pode impedí-los de destruir o mundo, que é a difusão da meditação, do silêncio, do amor, da alegria, da dança; fazendo da vida uma celebração, um contínuo e interminável festival." Osho, o místico iluminado em 1953 aos 21 anos de idade, diz: "Eu sou o começo de uma consciência religiosa totalmente nova. Por favor, não me conectem com o passado, nem vale a pena lembrar dele." A OSHO é considerada uma ONG e sua proposta ecológica perpassa a meditação, o silêncio, a introspecção, o amor à natureza, o plantio com métodos naturais, criando autênticos oásis nos desertos, segundo explicam em seu folheto.

E o povo cristão? Qual a nossa esperança e como articulamos nosso compromisso?

Tenho conhecimento de apenas um grupo cristão que tenha discutido a fundo a questão ecológica naquela época. Nós, da IECLB, também tentamos fazer nossa tarefa, mas parece que ainda éramos muito inexperientes no assunto. A Visão Mundial - entidade cristã mundial de missão integral - foi signatária da carta Growing Our Future (construindo nosso futuro) a partir de um simpósio de ONG's no Arizona (EUA). Esta carta compromete com dois pontos: 1. Ética e valores implícitos no desenvolvimento pleno e meio-ambiente; 2. Resoluções para as comunidades cristãs. No primeiro ponto foi publicada a "Carta da Terra", donde tiramos: "Que a Conferência das Nações Unidas para Meio Ambiente e Desenvolvimento declare a integralidade da Criação como de alta prioridade e que crie meios e oportunidades para que cada nação representada faça o mesmo." "Que o alvo da integralidade da Criação, em todos os seus pontos, iclua: a) a integridade dos povos, na sua vida humana e na biosfera; b) justiça e paz através da Criação." "Que o gerenciamento das mudanças globais, respectivamente do desenvolvimento e meio ambiente sustentável, reconheça a simbiose na natureza, o ecossistema e os princípios éticos. Isto inclue de maneira equitativa a participação com especial atenção aos necessitados e marginalizados - mulheres, os pobres, povos sem-terra, etc." Na segunda parte, dirigida às Comunidades Cristãs, o documento ressalta: "Arrepender-se, onde necessário, do passado de práticas exploratórias." "Unir-se à Igreja Cristã em todas as partes do mundo para aprender melhor as práticas de preservação do meio ambiente." "Afirmar a proclamação do senhorio de Jesus Crsito acima de toda a Criação, que de maneira ativa inclue a preservação que nos é ensinada nas Escrituras."

Esta reflexão continua. Até aqui já podemos tirar algumas conclusões e certamente assumir alguns desafios práticos para que a paz reine na criação de Deus.

P. Rolf Rieck
Paróquia São Mateus - Joinville - SC

sexta-feira, 4 de março de 2011

O caminho da cura - Maria Soave‏

O caminho da cura - Maria Soave

Minhas irmãs, meu irmãos queridos, quero contar ao pé do ouvido um segredo...
Em todos e todas nós se esconde uma sede profunda que acompanha a vida, o corpo, os afetos, uma sede que inspira nossas escolhas e as faz inquietas. Ao longo da história do povo da Bíblia esta mesma sede guiou e guia a vida de muitas mulheres e homens justos.
Em muitos textos da Bíblia o Amor é o argumento e também o mandamento principal Amor, isto é, a maior saudade de Deus.
O que na história da espiritualidade cristã chamamos como voto de castidade faz precisamente parte desta profunda saudade da Humanidade; o sonho de recuperar todos os fragmentos, os cacos, os pedaços de história que nos fazem intuir relações recriadas e novas.
Percebo que o termo castidade, por si, revela certa ambigüidade. Na linguagem própria da vida religiosa, este termo foi usado tarde.
Nos primeiros mil anos da história, da espiritualidade e da prática do Amor místico das comunidades cristãs, nunca se falava da castidade como voto, como escolha de vida de padres ou religiosas. Neste tempo de profunda espiritualidade humana considerava-se, e com razão, que cada amor deve ser casto para ser verdadeiramente uma experiência do Amor.
Hoje, meus irmãos e minhas irmãs amados, quero contar um segredo.
Nasci e fui criada em uma terra muito seca, parecida com o sertão nordestino, entre sol e mar. A água na minha terra mãe, na minha "Mátria", é algo de escasso e precioso. Fui criada em cuidar de cada gole de água. Fui educada em permanecer com sede para sempre antes oferecer a água para as pessoas mais necessitadas dela: as crianças e os velhinhos.
Escutem ao pé do ouvido, arrepio de alma, um segredo...
Quero contar algo que conta e canta profundamente em mim. Quero falar de algo que canta e conta ao meu ouvido interior, como uma fonte cristalina que traz a música vital de uma água toda especial, uma água que não mata sede alguma, aliás, de uma água cristalina e cantarolante que, a cada gole tomado, saboreado, lambido, aumenta cada vez mais esta sede, como uma ferida aberta e latejante.
 Esta sede eu chamo de saudade do Amor, saudade de Deus.
Quero que vocês sintam neste preciso momento esta sede, a sede de algo fundante e fundamental que nos permite chamar nosso cotidiano viver de Vida. Quero que vocês sintam a garganta da alma seca de tanta sede, de tanto arder da sede do Amor, de tanto abrasar da sede de Deus.
Hoje quero, com humildade , contar um segredo e recuperar os frágeis fios desta sede que mora na alma profunda de todos os Seres Humanos. Para conseguir partilhar este segredo precisamos justamente começar com isso: o sonho de viver amores castos pertence á toda a Humanidade. Relações castas. Relações onde a dignidade brota e floresce. Relações onde as identidades se fortalecem na troca de Amor. Relações onde se cultiva a Vida.
Quando, na história da espiritualidade cristã, começou-se a usar a palavra castidade o seu significado foi carregado de separação, daquela separação entre alma e corpo que já estava duramente golpeando a espiritualidade de nossa fé. Considerou-se equivocadamente casta uma pessoa que podia viver sem expressar todas suas energias afetivas através da sexualidade. O que hoje, humildemente percebo é que o sonho de relações castas e recriadas permanece na alma da Humanidade. Este sonho de novas relações, relações de amor, dignidade, respeito, de identidade na troca; de ternura, cuidado, escuta, diálogo, que eu chamo relações castas, acompanha diferentes espaços da nossa vida pessoal. Espaços que são pessoais e também coletivos, entre as culturas, espaços econômicos e políticos, espaços ecumênicos e ecológicos... A Humanidade e a Terra desejam profundamente voltar a ter relações castas, outras relações possíveis não alicerçadas na violência e na cobiça.
Precisamos voltar a experimentar a profunda sede de relações de Amor. Precisamos sair da superficialidade e do consumismo desenfreiados do dia a dia que nos impedem de encontrar a necessária necessidade.  Encontrar de novo esta antiga e sempre nova sede de Amor é como voltar a nos encontrar de novo. Acolher esta sede de Amor é como voltar a trocar entre homens, entre mulheres, crianças e a terra, a Vida, o Amor, e a Sabedoria. Viver esta sede de Deus nas relações castas é tocar o Amor na sua profundeza, lá, no fundo, aonde a Doçura veio nos salvar.
Quando reconhecemos esta necessária necessidade vivemos relações castas. Quando sentimos esta sede profunda de Amor vivemos relações castas. Quando vivenciamos relações de castidade professamos simplesmente que, por toda a vida queremos simplesmente aprender a amar e a ser amadas.
Na história do povo da Bíblia relações castas são relatadas desde os primeiros capítulos do livro de Gênesis. O povo volta sempre para a antiga e sempre nova vocação: volta sempre a aprender a amar, a cuidar, a cultivar ( Gn 2,15). O que Deus fez desde o começo do Mundo e da Humanidade foi pedir para o Homem e a Mulher de cuidar e cultivar, isto é de ter relações castas entre si e com a natureza. Cuidar e cultivar, estas são as ações da castidade. Cuidar e cultivar, as ações dos sentimentos doces e não alicerçados na violência que permitem a prática de relações castas.
Quando cuidamos e cultivamos sabemos, com a sabedoria da vida e da fé que as pessoas e os povos possuem histórias delicadas, frágeis, como frágeis são os corpos, tecidos de almas. Quando cuidamos e cultivamos nossas relações sabemos, com o sabor da vida e da fé, que vivemos em profunda precariedade. Para viver relações castas somos convidadas a amar nossa situação relacional de precariedade, de necessária necessidade do Outro, da Outra, da Terra, da Água, do Ar, do Fogo...de Deus(...)!.
Relações castas são relações nuas, precárias, frágeis. Relações castas são relações desnudadas e despidas. O Deus de Jesus de Nazaré nos ensina: O Homem casto é o Cristo em Jesus de Nazaré ( Fil 2,5-11).
Ele tinha a condição divina,mas não se apegou a sua igualdade com Deus,
 pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo,assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante as pessoas humanas.
Esta ação de Jesus, o Cristo, não é um ato de herói. Ele se desnuda para encontrar. Quero contar um segredo, um conto que conta o que conta para podermos viver plenamente.
Castidade para minha vida é isso: se desnudar, tirar tudo o que nos esconde e nos encoberta do que sou para ficar nua e assim permitir o Encontro. Não só o encontro com as outras pessoas, mas o encontro com as outras Criaturas, a Água, a Terra, as outras culturas, tudo o que é diferente...Deus(...). Parece-me que este é o desejo de Deus criador quando cria a Mulher e o Homem a sua imagem e semelhança. Uma Humanidade nua que se reconhece no olho no olho, entre iguais, na dignidade, no cuidado, no respeito das diferenças e, por isso cuida e cultiva toda a Vida na Terra. Uma Humanidade nua, transparente, "castiça", sem medo e sem cobiça. Uma Humanidade de partilha nua, do que é, sabe, possui e sonha. Uma Humanidade despida do poder violento e violentador "sobre" a Terra, a Água, os Pobres, as Crianças, as Mulheres...Homens e Mulheres castos, nus, no novo jardim do Éden, na madrugada de Ressurreição!
Como diz minha amiga Nancy....Amém e...amem!!! 
Maria Soave
(Texto extraído do livro Caminhos: errando entre vida e Bíblia, de Maria Soave e Agostinha Vieira de Melo)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Carta de uma Jovem!‏

Car@s! amigos!

Neste final de semana recebi uma carta muito especial, uma Jovem coordenadora de um grupo da PJ - Diocese de Goiás, com palavras simples, possíveis e concretas, nos apresentou um jeito novo de ser igreja e grupo de jovens.

Chamou a atenção para a vida dos/as jovens do grupo, e daqueles/as que estão na sociedade suscetíveis a toda realidade da juventude, ou seja, as drogas,  a violência e ao extermínio.  

Também refletiu a proposta e a pessoa de Jesus Cristo, ou seja, a vida do jovem na igreja e a importância desta para com eles.

Leiam... ->BAIXA A CARTA AQUI <-

Um exemplo de vida como estes não pode ficar guardado

Atenciosamente

João Denes Ferraz
Assessoria Diocesana da PJ - Diocese de Goiás e Regional Centro Oeste - CNBB - CRPJ














terça-feira, 1 de março de 2011

A Marca de Amor

A Marca de Amor

Um menino tinha uma cicatriz no rosto,
as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado,
na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.

Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:

Que não poderia tirar o menino do colégio,
e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula,
e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino,
a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria,
sabia que os alunos não olhariam mais para trás.

Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio,
com uma condição:

Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula,
para dizer o por quê daquela CICATRIZ.

A turma concordou,
e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês,
  na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:

- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora,
  eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo .

O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.

-... Foi aí que não sei como,
a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...

Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar,
pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama.
Só que quando minha mãe tentou entrar na  casa em chamas as pessoas que estavam ali,
não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:

- " Minha filhinha está lá dentro!"
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava,
mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi.
Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.
Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente,
mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.
Eu sabia o quarto em que ela estava.

Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
Neste momento vi caindo alguma coisa,
então me joguei em cima dela para protegê-la,
e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou:
Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam,
sem saberem o que dizerem ou fazerem,
mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história,
queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.   
         
Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem,
estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas,
seja com palavras ou nossas ações.

Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO,
adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça.

Essas cicatrizes eram nossas,
mas Ele, pulou em cima da gente,
protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES..

Essas também são marcas de AMOR.

Jesus te ama,
não por quem você é,
mas sim pelo que você é,
e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo.   
Nunca se esqueça disso!
Deus está no controle

POR FAVOR, LER COM FÉ.
Esta é uma oração impressionante.  Crê simplesmente Nele e serás abençoado.
Lucas 18:27 O problema com muitos de nós é que não cremos que Deus abrirá uma janela e derramará bênçãos sem medidas na vida de cada um que não teremos lugar nem sabemos como recebê-las. Propondo a qualquer pessoa a provar a Deus. Ele é fiel em sua palavra. Deus não pode mentir e suas promessas são seguras.
Três coisas lhe sucederão esta semana que vem:
(1) Você terá ajuda de alguém de quem não espera;
(2) Você será demasiado relevante para ser ignorado;
(3) Você terá um encontro com Deus e você jamais será o mesmo.
A oração por você hoje é:
Que os olhos que lêem esta mensagem não vejam mal algum ao redor,
As mãos que enviarão esta mensagem a outros não trabalhem em vão,
a
boca que diz Amém a esta oração reine para sempre.
Permaneça
no amor a Deus, enviando esta oração a todos em sua lista.
Tenha uma viagem
fascinante pela vida no amor a Jesus Cristo.
Confie no Senhor de todo seu coração pois Ele nunca falha e é fiel em suas promessas.
Se Você necessita de verdade uma bênção, continue lendo este e-mail:

Pai
Divino, Deus amável e piedoso, te rogo que abençoes abundantemente a minha família e a mim.
Sei
que o Senhor reconhece que uma família é mais que uma mãe, pai, irmã, irmão, esposo e esposa, para todos os que crêem e confiam em Ti.
Pai
peço a ti Senhor, bênçãos e graças não somente para a pessoa que me enviou esta oração, mas também
para mim e para todos a quem enviei esta mensagem. E
que a força da união em oração daqueles que crêem e confiam no Senhor seja mais poderosa que qualquer outra coisa.
Agradeço-te de todo coração e com a certeza que as tuas bênçãos chegarão à minha vida..
Deus Pai, livra a pessoa que esta oração agora, de dívidas e de preocupações por causas de dívidas.
Envia
a tua sabedoria santa para que eu possa ser um bom administrador sobre tudo quanto o Senhor me tem dado e proporcionado, pois sei que És maravilhoso e poderoso e se Te obedecermos e caminharmos em tua palavra tenhamos fé mesmo que do tamanho de um grão de mostarda, o Senhor derramará as tuas bênçãos sobre nós.
Agradeço-te Senhor pelas bênçãos já recebidas e por aquelas que hei de receber porque sei que ainda tens muito para fazer por mim e muito mais que nem eu consigo sequer imaginar.
Em nome
de Jesus Cristo nosso Salvador, te rogo. Amém.

TOME 60 SEGUNDOS e envie esta mensagem rapidamente e em horas, você terá feito com que uma corrente de muitas pessoas ore a Deus, uns pelos outros.
Então, agora sente
e observe o poder de Deus trabalhando em sua vida por teres feito a coisa que você sabe que Ele ama.
Seja
Abençoado

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A coragem nos leva a alçar vôos mais altos

"A coragem nos leva a alçar vôos mais altos.Em nossa trajetória,nos fortalece para as dificuldades. Com a coragem,fortalecemos nossas habilidades em enfrentar todo perigo eminente.Não nos deixemos levar pelas incertezas ou pela intimidação.Temos força para superar a dor do caminho.O perigo pode até existir,mas não nos deixa temerosos ao enfrentá-lo.Através da coragem,afastamos de nós,os medos que nos rodeiam os pensamentos,pois somente através desta força interior,temos o discernimento para nossas correções internas e sabemos que atrás de uma grande tempestade,teremos um sol radiante a brilhar.Quando temos coragem,nos sentimos mais fortes e é essa força que nos remete a vôos mais distantes e conquistas maravilhosas. Alimente em seu interior,a coragem da vida,a coragem em continuar e verás que tudo passa,que tudo se transforma"...


Mando pelo Orkut : ρяIиCєรα GυєяяєIяα -PJ

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Fome de A.M.O.R. - ARNALDO JABOR‏

 Estamos com fome de amor... 

- Por Arnaldo Jabor, em coluna publicada no Jornal "O DIA"


  "O que temos visto por ai ???
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.
 
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???
 
Chegam sozinhas e saem sozinhas...
Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.
 
E não é só sexo não!
 
Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida?
Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .
 
Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos,
sem se preocuparem com as posições cabalisticas...
Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...
 
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens  com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez   mais sozinhos...
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...
Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, familias preconceituosas...
 
Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...
 
Mas e daí?  Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...
"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...
 
Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?
 
Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele...  E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado....
O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar , mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.
 
Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...
 
Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja você, seja feliz! 
 
CONFIE MAIS NO AMOR.... E IGNORE AQUELES QUE QUEIRAM TE DESENCORAJAR!!
"



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Você ficará de pé









VOCÊ FICARIA DE PÉ?

Havia um professor de filosofia que era um ateu convicto.


Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existe.


Os estudantes sempre tinham medo de argüi-lo por causa da sua lógica impecável.


Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam.


No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:


- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!


Em 20 anos ninguém ousou levantar-se.


Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria : - Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse.



Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.


E todos os estudantes apenas ficavam quietos,

vendo a DEMONSTRAÇÃO.

A maioria dos alunos pensavam que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tiveram muito medo de ficar de pé.


Bem.... há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé...

ao menos era seu desejo.


Finalmente o dia chegou. O professor disse:


- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala.


O professor gritou:
- Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!
E começou a erguer o braço, quando soltou o giz, escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar.


O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz.
Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça... encarou o jovem e... saiu apressadamente da sala.
O rapaz caminhou firmemente para a frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre seu poder através de Jesus.
Muitas vezes passamos por situações em que acreditamos que "nosso giz" vai quebrar, mas Deus, com sua infinita sabedoria e poder faz o contrário, por isso, você tem duas opões:


1 - Apagar esta mensagem e
esquecer a história ou, 

2 - Passar a seus amigos, cristãos e não cristãos, dando-lhes a coragem que precisamos todos os dias ao nos levantarmos.
EU ESTOU DE PÉ!!! Alguém me acompanha???





A montanha da vida

A montanha da vida
"A vida de cada um de nós pode ser comparada à conquista de uma montanha.Assim como a vida,ela possui altos e baixos.Para ser conquistada,deve merecer detalhada observação,a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado.Quanto mais alta a montanha,maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos. No momento da escalada,o início parece ser fácil.Quanto mais subimos,mais árduo vai se tornando o caminho.Chegando a uma primeira etapa,necessitamos de toda a força para prosseguir.O importante é perseguir o ideal:chegar ao topo.À medida que subimos,o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista,mostrando-nos o verde intenso das árvores,as rochas pontiagudas desafiando o céu.Lá embaixo,as casas dos homens tão pequenas…É dali,do alto,que percebemos que os nossos problemas,aqueles que já foram superados,são do tamanho daquelas casinhas.Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo.Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar.Podemos estar machucados,feridos ao ponto de não conseguir,por nós mesmos, sair do lugar.O amigo vem e nos cura os ferimentos.Estende-nos as mãos,puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada.Os pés e as mãos vão se firmando,a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida. Na longa jornada,os espaços acima vão sendo conquistados dia-a-dia.Por vezes,o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar.O que nos salva é o equipamento certo para este momento.Depois vêm as tempestades de neve,os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos. Se escorregamos numa ladeira de incertezas,podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve,sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.Para a escalada da montanha da vida,é preciso aprender a subir e descer,cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.Não desistir nunca de uma nova felicidade,uma nova caminhada,uma nova paisagem,até chegar ao topo da montanha"

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Mendigo que Confessou ao João Paulo II

 

 
Em um programa de televisão da Madre Angélica nos Estados Unidos (EWTN), relataram um episódio pouco conhecido da vida do Papa João Paulo II.

Um sacerdote norte americano da diocese de Nova York se dispunha a rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo durante um momento, o sacerdote se deu conta de que conhecia aquele homem. Era um companheiro do seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.

O padre, depois de identificar-se e cumprimentá-lo, escutou dos lábios do mendigo como tinha perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido. No dia seguinte o sacerdote vindo de Nova York tinha a oportunidade de assistir à Missa privada do Papa e poderia cumprimentá-lo no final da celebração, como é de costume. Ao chegar sua vez sentiu o impulso de ajoelhar-se frente ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de seminário, e descreveu brevemente a situação ao Papa.

Um dia depois recebeu o convite do Vaticano para cear com o Papa, e que levasse consigo o mendigo da paróquia. O sacerdote voltou à paróquia e comentou a seu amigo o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, o levou a seu lugar de hospedagem, ofereceu-lhe roupa e a oportunidade de assear-se.

O Pontífice, depois da ceia, indicou ao sacerdote que os deixasse a sós, e pediu ao mendigo que escutasse sua confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não era sacerdote, ao que o Papa respondeu: " uma vez sacerdote, sacerdote para sempre". "Mas estou fora de minhas faculdades de presbítero", insistiu o mendigo. "Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso", disse o Papa.

O homem escutou a confissão do Santo Padre e pediu-lhe que por sua vez escutasse sua própria confissão. Depois dela chorou amargamente. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia tinha estado mendigando, e o designou assistente do pároco da mesma, e encarregado da atenção aos mendigos.

Reflexão " 25,00 Reais "


Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta .
- “Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?”

- “O que é?” – respondeu o homem.

- “Pai, quanto você ganha em uma hora?”

- “Isso não é da sua conta. Porque você esta perguntando uma coisa dessas?”, o homem disse agressivo.

- “Eu só quero saber . Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?”

- “Se você quer saber, eu ganho R$ 50 por hora.”

- “Ahh…” o menino respondeu, com sua cabeça para baixo.

- “Pai, pode me emprestar R$ 25,00?”

O pai estava furioso,

“- Essa é a única razão pela qual você me perguntou isso? Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou algum outro disparate? Vá direto para o seu quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta .Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades.”

O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.

O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino.

Como ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro?

Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar.

Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 porque ele realmente não pedia dinheiro com muita freqüência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta.

-”Você está dormindo, meu filho?”, Ele perguntou.

- “Não pai, estou acordado”, respondeu o menino.

- “Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você a pouco…”, afirmou o homem. “Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu.”

O menino se levantou sorrindo. “Oh, obrigado pai!” gritou. Então, chegando em seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados.

O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a se enfurecer novamente.

O menino lentamente contou o seu dinheiro , em seguida olhou para seu pai.

- “Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?” – Gruniu o pai.

- “Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho”, respondeu o menino.

- “Papai, eu tenho R$50,00 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo… Por favor, chegue mais cedo amanhã em casa. Eu gostaria de jantar com você.”

O pai foi destroçado. Ele colocou seus braços em torno de seu filho, e pediu o seu perdão.

É apenas uma pequena lembrança a todos vocês que trabalham arduamente na vida. Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que realmente importam para nós, os que estão perto de nossos corações. Não se esqueça de compartilhar esses R$50,00 no valor do seu tempo com alguém que você ama.

Se morrermos amanhã, a empresa para a qual estamos trabalhando, poderá facilmente substituir-nos em uma questão de horas. Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas.