Olá, pessoas!!!
Mais uma ideia que nasceu nesta lista está frutificando!
Conforme prometido, seguem informações sobre a reunião em Brasília/DF:
Mantendo-se fiel ao propósito de diminuir distâncias (sociais, políticas, econômicas, históricas, geográficas etc.) e cumprir sua principal vocação, que é indignar-se para mudar a sociedade, o CEBI resolveu investir também em cursos virtuais. Para organizar essa nova modalidade, uma equipe formada por Vanildes Santos, José Ivaldo Lucena, Alberto Katsuta, Anderson Deizepe e Paulo Ueti, coordenada por José Luiz Possato Jr, reuniu-se em Brasília/DF, de 11 a 13 de fevereiro de 2011, para dar forma e encaminhamento ao projeto.
A proposta nasceu há quase três anos, como resposta aos anseios apontados em uma lista de e-mails da PJ-ICAR (Pastoral da Juventude católico-romana), de se fazer uma leitura popular da Bíblia mais atenta aos desafios e perspectivas juvenis. Em conversa informal com membros do Conselho Nacional do CEBI, a idéia teve boa repercussão. Porém, para que fosse apresentada oficialmente, alguns requisitos deveriam ser contemplados: 1) que fosse elaborado um projeto; 2) que o curso fosse ecumênico; 3) que a equipe de organização fosse formada respeitando, da maneira mais ampla possível, as dimensões étnica, geográfica, ecumênica e de gênero; 4) que fosse apresentado um orçamento. Depois de algumas idas e vindas, um pré-projeto finalmente agradou o Conselho, que resolveu finalmente render-se aos meios virtuais de comunicação.
Havia, porém, a necessidade de se fazer um projeto definitivo. As discussões sobre metodologia e conteúdo receberam atenção especial e ocuparam a maior parte do tempo. Recursos áudios-visuais, textos curtos e dinâmicos, preocupação com a estética, interação por meio de fóruns, o ambiente virtual possui linguagem própria. Por isso, chegou-se à conclusão de que a mera reprodução do material por correspondência não atenderia as expectativas de um curso online. Então, ao invés de utilizar o tradicional método histórico-crítico, que parte dos textos (estáticos) para a vida, propõe-se organizar o estudo por temas, partindo da realidade (que é dinâmica) para a Bíblia.
O projeto divide opiniões e encontra resistência, mesmo dentro do CEBI. As críticas sugerem que não é possível formar grupos organizados via internet, que as relações virtuais são “frias”, que o público online é elitizado... Mas não dá pra ignorar alguns dados importantes: 1) Os meios virtuais nos proporcionam superar distâncias geográficas, políticas, sociais, econômicas etc.; 2) Telecentros, escolas, bibliotecas públicas, lan houses de periferia e vários outros espaços oferecem acesso gratuito, ou de baixo custo; 3) As/os internautas têm desenvolvido relacionamentos virtuais sólidos e duradouros, ao contrário do que costumam defender as pessoas resistentes a este canal de comunicação. Além disso, os grupos formados por esta modalidade podem até não formar comunidades em sentido geográfico, mas certamente seus participantes se sentirão motivados a – e terão condições para – promover a leitura popular em suas bases.
Podem-se apontar, ainda, outras diferenças, mas o mais importante é perceber que há demanda tanto para cursos presenciais quanto virtuais. Não há concorrência entre essas modalidades porque o público de ambas é diferenciado. As advertências deverão servir de alerta para que as/os condutores do processo se mantenham na proposta original. Mas o CEBI só terá a ganhar se, mesmo andando por caminhos diferentes, seus grupos se derem as mãos e conduzirem as pessoas à leitura libertadora e transformadora da realidade sofrida do nosso povo.
O CEBI Virtual, depois de aprovado pelo Conselho e formatado definitivamente, estará em funcionamento a partir de setembro deste ano. O curso terá um preço bem acessível, graças à digitalização de todo o conteúdo e a parcerias comprometidas com a leitura popular. Em breve, mais notícias. Fiquem atentas/os!!!
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Paz e Bem!!!
José Luiz Possato Jr.São Leopoldo-RSTel: (51) 8105-3505http://osperegrinos.blogspot.com/
