CF 2011
Prezados amigos da Pastoral da Juventude
O desastre nuclear do Japão está provocando no mundo todo intenso debate sobre a ameaça que a produção de energia nuclear representa para as gerações atuais e futuras. No Brasil, o governo simplesmente ignora esta questão e insiste em construir mais usinas nucleares, apesar de termos aqui tantas fontes alternativas de energia disponíveis em abundância.
Aqueles que têm interesse nesta proliferação nos apresentam a energia nuclear como a energia do futuro, a energia mais abundante e mais limpa, mas silenciam seus incríveis custos ambientais e fazem o possível para desinformar-nos a respeito. Por isso, estou lhe enviando um pequeno texto de José A. Lutzenberger que contém as informações básicas necessárias para a população brasileira poder fazer uma correta avaliação ética da Tecnologia Nuclear e do Programa Nuclear imposto à nação.
Se for da vontade de Deus (e do vosso agrado), peço por caridade que divulgue estas informações como julgar melhor, seja publicando no vosso site, ou na imprensa local, ou enviando por e-mail às comunidades e lideranças pastorais para ser colocado num mural ou reproduzido em cópias xerox para reflexão nas escolas, nos grupos de catequese, sobretudo nos grupos de jovens (pois eles têm direito a estas informações).
O texto que vos envio, em arquivo Word anexo, é o capítulo “Aprendiz de Feiticeiro” (da obra Manifesto Ecológico Brasileiro: O Fim do Futuro?), onde Lutzenberger analisa com simplicidade e clareza o caráter irracional e imoral da opção nuclear. E para que ninguém se iluda com a propaganda que se faz em favor da energia atômica, anexei também um arquivo sobre as conseqüências do desastre nuclear de Chernobyl (com fotos, dados oficiais da ONU, etc...) e sobre o Programa Nuclear Basileiro 2011.
Que este desastre nuclear no Japão não seja em vão! Ouçamos bem o que ele nos diz: “A sociedade precisa se opor firmemente a iniciativas de expansão da matriz atômica...” (Campanha da Fraternidade 2011, CNBB, Texto-Base pág 107). Ainda é tempo de mantermos o Brasil livre desta ameaça desnecessária. Mas para isso a sociedade precisa agir, com rapidez e inteligência. Em defesa da Vida – Nuclear Não!
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