Quando você carrega uma Bíblia, satanás
fica com dor de cabeça... Quando você abre a Bíblia, ele desmorona...
Quando ele vê você lendo a Bíblia, ele desmaia... Quando ele vê você
vivendo o que você lê, ele foge... E quando você estiver a ponto de
repassar esta mensagem... ele tentará desencorajar você... Eu acabei de
vencer estes obstáculos, pela Graça de Deus! Alguém mais? se vc consegue
vencer também repasse pra seus amigos fiquem com Deus!!!......
Recebi via Orkut : Luiz Paulo Guia Lopes da Laguna - MS - PJ
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
A coragem nos leva a alçar vôos mais altos
"A coragem nos leva a alçar vôos mais altos.Em nossa trajetória,nos fortalece para as dificuldades. Com a coragem,fortalecemos nossas habilidades em enfrentar todo perigo eminente.Não nos deixemos levar pelas incertezas ou pela intimidação.Temos força para superar a dor do caminho.O perigo pode até existir,mas não nos deixa temerosos ao enfrentá-lo.Através da coragem,afastamos de nós,os medos que nos rodeiam os pensamentos,pois somente através desta força interior,temos o discernimento para nossas correções internas e sabemos que atrás de uma grande tempestade,teremos um sol radiante a brilhar.Quando temos coragem,nos sentimos mais fortes e é essa força que nos remete a vôos mais distantes e conquistas maravilhosas. Alimente em seu interior,a coragem da vida,a coragem em continuar e verás que tudo passa,que tudo se transforma"...
Mando pelo Orkut : ρяIиCєรα GυєяяєIяα -PJ
Mando pelo Orkut : ρяIиCєรα GυєяяєIяα -PJ
Albergue, hotel ou pousada: qual a hospedagem ideal para você?
Albergue, hotel ou pousada: qual a hospedagem ideal para você?
Cada pessoa tem um conceito bem diferente de viagem. Tem quem curta o agito da vida noturna, tem quem prefira ficar com os amigos e há aqueles que só pensam em descansar. E não basta apenas se preocupar em escolher um destino... Para cada uma dessas intenções, há uma hospedagem ideal. Faça o teste e descubra qual se encaixa mais ao seu estilo de vida!
SÓ PARA OS INTELIGENTES
SÓ PARA OS INTELIGENTES
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Pe. Marcionei - Entrevista com o poeta vencedor do Festival Nacional da PJ "A Cor da Juventude!"
Em janeiro, Pâmela Grassi, da PJ da Diocese de Caxias do Sul, fez uma entrevista com Pe. Marcionei, que foi o vencedor da três poesias mais votadas no Festival de Música e Poesia da PJ "A Cor da Juventude!"
http://pastoraldajuventudedors.blogspot.com/
http://pastoraldajuventudedors.blogspot.com/
Pe. MARCIONEI: Sem dúvida foi muito emocionante. Fiquei surpreso, pois sei que há muitos poetas no meio da juventude com um jeito todo especial para comunicar de maneira poética a vida que pulsa no fazer pastoral. No que dia recebi a notícia meus pais e alguns de meus irmãos estavam me visitando no seminário. Imediantamente eu partilhei com eles a notícia. Depois enviei para mais alguns amigos e ao provincial o resultado. A reação foi rápida. A primeira a me escrever foi a Paula, que estava no Maranhão representando a PJ Nacional e acompanhou os resultados ao vivo. Eis a mensagem: "Parabéns mesmo! Padre Marcionei tá de parabéns! RS ganhou as duas categorias tanto poesia como música. Padre Marcionei Estou com teus certificados, assim que chegar em Caxias lhe entrego. Forte abraço"
Logo em seguida outras pessoas me escreveram e me incentivaram para continuar nessa missão com a juventude. Fui chamado até de “poeta da juventude” por Dom Celmo Lazzari. De Roma me escreveu o Pe. Mário Aldegani, padre geral dos josefinos de Murialdo dizendo-me: "PARABENS!!!!!! Ho saputo del bellissimo risultato che hai avuto nelle poesie per i giovani nel concorso nazionale e anche nella musica. Sono orgoglioso di avere dato anche io il mio voto e sono orgoglioso avere un confratello e amico così pieno di vita buona e di entusiasmo. Ti benedico con grande affetto. d. Mario A."
O Pe. Raimundo, provincial (coordenador/presidente do Instituto Leonardo Murialdo no Brasil), escreveu-me dizendo que iria publicar a notícia para todas as pessoas que ele conhecia: "Caros confrades e amigos! Com alegria, informo que o nosso confrade, Pe. Marcionei Miguel da Silva, participou do concorrido Festival Nacional de Música e Poesia da Pastoral da Juventude. O evento teve diversas etapas e aconteceu ao longo do ano de 2010. Nestes dias foi divulgada a classificação geral e o Pe. Marcionei obteve os três primeiros lugares nos poemas e o terceiro na música. Confira anexo o título das músicas. No site da província:josefinosdemurialdo.com.br - no link "setor juventude" - à esquerda, pode-se ouvir a apresentação das poesias e da música. Vale a pena conferir. Parabéns a o nosso confrade! Pe.Pauletti"O Pe. Joacir, diretor do Colégio Murialdo de Caxias do Sul (Centro), a quem eu mostrei as poesias e a música antes de enviar ao pessoal da PJ, uma vez que a cantora Andrieli Bálico que interpretou a música “Herdeiros do Amor” é aluna desse colégio, escreveu-me o seguinte: "Nossos cumprimentos ao grande Pe. Marcionei. Parabéns. O cara merece mesmo. As poesias são d+.Abraços."
Dom Celmo Lazzari, bispo do Vicariato Apostólico do Napo, Equador (região missionária onde há muitos pobres – a maioria são indígenas) foi um grande líder na pastoral da juventude durante toda a sua vida, em especial no Brasil quando trabalhava na formação e na Pastoral da Juventude. Dom Celmo também foi provincial dos josefinos de Murialdo e Vigário Geral em Roma. Escreveu-me o seguinte: "Caro Marcionei,
Dom Celmo Lazzari, bispo do Vicariato Apostólico do Napo, Equador (região missionária onde há muitos pobres – a maioria são indígenas) foi um grande líder na pastoral da juventude durante toda a sua vida, em especial no Brasil quando trabalhava na formação e na Pastoral da Juventude. Dom Celmo também foi provincial dos josefinos de Murialdo e Vigário Geral em Roma. Escreveu-me o seguinte: "Caro Marcionei,
Parabéns pelo grande sucesso como poeta da Juventude! Quase
arrematavas todos os prêmios!
Deus continue iluminando-te!
Um abraço
Dom Celmo"
Pe. Geraldo Boniatti, que sempre me incentivou em meus trabalhos (também foi provincial dos josefinos e atualmente é o diretor do Colégio de Ana Rech) escreveu-me o seguinte: "Marcionei! Tomei conhecimento de tua premiação em poesia e música junto
à PJ do Brasil. Parabéns. Que de fato sirva para a libertação do
protagonismo dos jovens.
Pe. Geraldo Boniatti."Além dessas pessoas, destaco mais duas informações midiáticas:
1- Entrevista com o Frei Renato Zanola no Programa Clube da Esperança2- Publicação no site da PJ do RS (matéria escrita por Lucas Guarnieri).
1- Entrevista com o Frei Renato Zanola no Programa Clube da Esperança2- Publicação no site da PJ do RS (matéria escrita por Lucas Guarnieri).
Partilhei esses emails para lhe dizer que o nosso trabalho está sendo valorizado por pessoas do mundo inteiro (ao menos onde estão alguns josefinos de Murialdo com função de liderança). Os poemas em si tornam-se relevantes por causa da temática que abraça. Posso lhe dizer que sem a prática não existiriam poemas, não haveria conscientização e nem sensibilização para a realidade mais nobre de nossa terra: o dom da vida. Que a juventude cresça e eu diminua. Eu sonho ver nossa juventude pensando na vida de maneira positiva, alegre, comprometida e esperançosa. É muito importante a dimensão da vida espiritual, estudo sério, trabalho responsável e pastoral dialogante, organizada e sonhadora. Queremos uma Igreja que seja bonita, alegre, dançante, reflexiva, romeira e acima de tudo acolhedora e misericordiosa. “Estamos nas mãos de Deus, estamos em boas mãos” São Leonardo Murialdo.
PERGUNTA: O tema do Festival foi em torno da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens, organizada pelas Pastorais da Juventude do Brasil. Como foi o processo de elaboração das poesias e da música?
Pe. MARCIONEI: O pessoal da coordenação do Festival me pediu para fazer um vídeo. Vou deixar à disposição esse vídeo para que vocês possam ter uma idéia de como foi o processo de construção dos poemas e da música. Vou manter o suspense. Se vocês tiverem tempo, dêem uma olhada. Por outro lado, escrevi alguma coisa ao longo. Confira.
O tema da Campanha Nacional Contra o Extermínio de jovens me tocou profundamente. A palavra “extermínio” soava de forma muito agressiva em meu coração. Quase que eu não suportava esse “soco no estômago”. Será possível que os nossos jovens estão mesmo sendo exterminados? Desde o tempo da Casa da Juventude Murialdo, em Caxias do Sul, comecei a trabalhar com a Juventude de Caxias do Sul (trabalho com a juventude desde sempre – desde os 15 anos). A Paula e a Pâmela (gêmeas simpáticas e bem conhecidas de todos) iniciaram seu processo de participação na PJ na Escola Bíblica. Nessa ocasião tínhamos um belo grupo na coordenação (Pe. Gabriel, Ir. Carla, Ir. Maitê e eu – para falar dos religiosos). De lá pra cá os jovens que fizeram a escola Bíblica se engajaram pra valer em todos os eventos da Diocese. No ano passado as gêmeas, que estavam por dentro de tudo, me falaram do Festival nacional, pois sabiam que eu gostava de música e poesia e estava interessado nessa Campanha contra o Extermínio de Jovens. Numa ocasião, no dia sete de setembro do ano passado, fui à Porto Alegre e participei do Grito dos Excluídos em nível Estadual. Aquela caminhada, os cantos, os velhos companheiros tocando no caminhão de som (Beto), as faixas, os refrões dos nossos hinos da Pastoral da Juventude começaram a romper o meu silêncio. Percebi que os jovens estavam fazendo toda aquela caminhada com as próprias pernas e sozinhos. De repente eu vi a Paula no caminhão de som representando a PJ do RS, vi a Pâmela fazendo teatro com a Micaela, vi a Silvana feliz circulando nas praças, me dei conta das religiosas e dos religiosos e muitos rostos de jovens corajosos com camisetas, faixas e teimosia no coração deixando seu recado. O grande desfile Oficial do sete de setembro não nos intimidava. Pensava comigo: e eu, o que estou fazendo? Sem dúvida eu poderia contribuir mais. Por essa razão comecei a me dar conta de que os jovens são a poesia viva e seus teatros e suas músicas a expressão mais pura e verdadeira de que o amor de outrora continua valendo ainda hoje (são 30 anos e PJ organizada). Por essa razão eles são “Herdeiros do Amor”. Assim sendo, não podem ser exterminados. Ao pensar nisso “uma lágrima de esperança” corria secretamente no canto de meus olhos para não ser notada por curiosos desavisados. Entre os “Herdeiros do amor” e a “lágrima de esperança” a gente faz uma “percussão” bem “latino-americana”. Tudo estava tão vivo em meu peito, que eu não pude deixar para o dia seguinte a construção dessas poesias. Tudo foi na noite do sete de setembro, na mesma inspiração. Terminei uma poesia e comecei outra. A poesia não foi criação inspirada no eco de uma realidade que os jovens deram vida com seus rostos, seus corpos, suas vozes e seus sentimentos. A poesia é um momento segundo, por isso é expressão de um acontecimento que se fez história. Acredito que continuarei fazendo música e poesia e outros textos mais, porque meus olhos vão estar sempre cheios de juventude.
http://www.youtube.com/watch?v=cyUkUJRcbLk (depoimento de Marcionei sobre os poemas e a música) Ver poemas e músicas também.
PERGUNTA: De que forma tu relacionas a arte com sua caminhada pastoral?
Pe. MARCIONEI: Não há possibilidade de criação e inspiração se nos faltar a mística, a espiritualidade, o silêncio, o estudo, o trabalho e a disponibilidade. A pastoral precisa ser dinâmica, criativa, interativa, orante e engajada na sociedade nas suas mais diferentes instâncias. Quem se preocupa com a arte tem um olhar estético sobre a realidade. Arte é a capacidade de ver a beleza da realidade que nos é dada de presente na calada das madrugadas. Fazer arte é mergulhar na alma do ser humano, ver o mundo por dentro e escutar o Invisível. O poeta foge da lógica matemática, em certo sentido, uma vez que seus versos são a expressão de seus sentimentos no momento da percepção da realidade. Todo poeta é filósofo desde o seu olhar e teólogo quando se deixa conduzir pela Palavra de Deus. Não consigo separar a arte da hospitalidade, da gratuidade em nossos abraços, do amor em nossas utopias sedentas de profetas e de nosso entusiasmo movido pela esperança. Às vezes precisamos ser realistas em nossos versos, quase tristes, para que as verdades sejam sentidas na textura da própria pele; outras vezes precisamos ser enigmáticos, comunicativos, misteriosos e persuasivos – quase teimosos – para sermos ouvidos. A linguagem da poesia é vida vivida, história sentida, página a ser decifrada, filosofia itinerante e teologia trinitária iluminada pela luz do amor. Poesia é ampliação de um sentimento que o mundo costuma não enxergar. O poeta vê o mundo dos pobres, sente a dor dos cacos de vidro cortando seus pés e não se sente solitário quando os aplausos não chegam. Seu olhar não são pra si, mas para o outro. Quando um poeta é reconhecido, não é a ele que se dirigem os aplausos, mas à sua obra. No meu caso escrevi sobre Latino-Americano, Percussão, Lágrima de Esperança e Herdeiros do Amor. Quando lemos esses poemas não enxergamos o poeta, mas a alma que canta em seu peito e sorri pelas estradas. Gosto da expressão “Herdeiros do Amor”, porque sinto nessa frase o transbordamento da voz bondosa de Deus sobre nossos corações. Se Deus quis ser poeta, porque não podemos nos esforçar para sermos parecidos com Ele? Cada Parábola contada por Jesus é um rio de poesia que nos inspira para a vida em plenitude. Se a poesia nos faz cantar o amor de Deus, deixemos os refrões transcreve nossa inspiração
McDonald´s: Maus tratos e superexploração
McDonald´s: Maus tratos e superexploração
Nesta semana, nas bancas, o jornal Brasil de Fato traz uma grande reportagem sobre a superexploração e maus tratos que sofrem os jovens e adolescentes na maior rede fastfood do mundo. Confira a seguir trechos
24/02/2011
Michelle Amaral
da Reportagem
“Uma vez eu estava com uma bandeja cheia de lanches prontos para serem entregues e escorreguei. Quando ia caindo no chão, meu coordenador viu, segurou a bandeja, me deixou cair e disse: 'primeiro o rendimento, depois o funcionário'”, conta Kelly, que trabalhou na rede de restaurantes fast food McDonald´s por cinco meses.
“Lá você não pode ficar parado, se sentar leva bronca”, relata Lúcio, de 16 anos, que há 4 meses trabalha em uma das lojas da rede na cidade de São Paulo. “Você não tem tempo nem para beber água direito”, completa José, de 17 anos. “Uma vez eu queimei a mão, falei para a fiscal e ela disse para eu continuar trabalhando”, lembra o adolescente. Maria, de 16 anos, ainda afirma que, apesar da intensa jornada de trabalho nos restaurantes, recebe apenas R$ 2,38 por hora trabalhada.
Os relatos acima retratam o dia-a-dia dos funcionários do McDonald´s. Assédio moral, falta de comunicação de acidentes de trabalho, ausência de condições mínimas de conforto para os trabalhadores, extensão da jornada de trabalho além do permitido por lei e fornecimento de alimentação inadequada são algumas das irregularidades apontadas por trabalhadores da maior rede de fast food do mundo.
Somente no Brasil, o McDonald´s tem mais de 600 lojas e emprega 34 mil funcionários, em sua maioria jovens de 16 a 24 anos.
As relações de trabalho impostas pelo McDonald´s são objetos de estudo de muitos pesquisadores. Do mesmo modo, pelas irregularidades recorrentes, a rede de fast food é alvo de diversas denúncias na Justiça do Trabalho.
Em São Paulo, o Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis e Restaurantes de São Paulo (Sinthoresp), ao longo dos anos, tem denunciado as más condições a que são submetidos os funcionários do McDonald´s.
Recentemente, resultou em uma punição ao McDonald´s uma denúncia feita há quinze anos pelo sindicato ao Ministério Público do Trabalho (MPT) da 2ª Região, em São Paulo. Trata-se de um acordo que, além de exigir o cumprimento de adequações trabalhistas, estabelece o pagamento de uma multa de R$ 13,2 milhões.
Desse valor, a rede de fast food deve destinar R$ 11,7 milhões ao financiamento de publicidade contra o trabalho infantil e à divulgação dos direitos da criança e do adolescente durante os próximos nove anos. Além disso, a rede deve doar R$ 1,5 milhão para o Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O compromisso foi firmado em outubro de 2010 e passou a valer em janeiro deste ano.
As investigações realizadas pelo MPT a partir da denúncia do Sinthoresp confirmaram as seguintes irregularidades: não emissão dos Comunicados de Acidente de Trabalho (CAT); falta de efetividade na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; licenças sanitárias e de funcionamento vencidas ou sem prazo de validade, prorrogação da jornada de trabalho além das duas horas extras diárias permitidas por lei, ausência do período mínimo de 11 horas de descanso entre duas jornadas e o cumprimento de toda a jornada de trabalho em pé, sem um local para repouso.
O MPT também apontou irregularidades na alimentação fornecida aos trabalhadores: apesar de oferecer um cardápio com variadas opções, o laudo da prefeitura de São Paulo reprovou as refeições baseadas exclusivamente em produtos da própria empresa por não atender às necessidades nutricionais diárias. Em relação à alimentação, o McDonald´s chegou a ser condenado, em outubro de 2010, pela Justiça do Rio Grande do Sul a indenizar em R$ 30 mil um ex-gerente que, após trabalhar 12 anos e se alimentar diariamente com os lanches fornecidos pela rede de fast food, engordou 30 quilos. (A reportagem completa você lê na edição impressa número 417 do jornal Brasil de Fato).
*Os nomes dos funcionários citados na matéria são fictícios.
Mapa da Violência 2011
Mapa da Violência 2011
O Ministério da Justiça, em parceria com o Instituto Sangari, lançou nesta quinta-feira, 24, o Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil. A divulgação aconteceu na Sala de Retratos do edifício sede do Ministério e contou com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, o estudo faz um diagnóstico sobre como a violência tem levado à morte brasileiros, especialmente os jovens, nos grandes centros urbanos e também no interior.
O estudo é dividido em três formas distintas de extermínio de jovens: homicídios, acidentes de transporte e suicídio, nos estados, nas capitais e regiões metropolitanas. Segundo os dados, o estado de Alagoas lidera o ranking de violência no país com 60,3 homicídios [em 100 mil habitantes]. O crescimento dessa violência teve início em 1999. De forma semelhante, Paraná, Pará e Bahia, que em 1998 apresentavam indíces relativamente baixos, em 2008 passam a se destacar no ranking de homicídios. O estado de São Paulo, por sua vez, fez o sentido contrário. Sua taxa de homicídios em 1998 ocupava a 5ª colocação no ranking nacional. Dez anos depois, em 2008, suas taxas caem para 14,9 homicídios [em 100 mil habitantes], passando a ocupar uma das últimas colocações, a 25ª.
De acordo com o Ministério da Justiça, o estudo servirá de subsídio a políticas públicas de enfrentamento à violência. As fontes dos dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que aponta o crescimento das mortes de jovens por homicídio, acidentes de trânsito e suicídio.
A Igreja contra o extermínio de jovens
As Pastorais da Juventude do Brasil (Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude Estudantil, Pastoral da Juventude do Meio Popular e Pastoral da Juventude Rural), com o apoio do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), deram início, em 2009, à Campanha Nacional contra o Extermínio da Juventude. O trabalho é fruto da reflexão da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil, ocorrida em maio de 2008, e da indignação crescente dos delegados presentes naquela assembleia e da revolta ante ao crescente número de mortes de jovens no campo e na cidade, em todos os cantos do país.
A Campanha consiste numa ação articulada das Pastorais da Juventude com o apoio de diversas organizações para levar a toda sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de jovens que está acontecendo no Brasil.
Três eixos norteiam as ações da campanha: “Formação política e trabalho de base”, que tem por objetivo conscientizar e sensibilizar quanto aos debates de segurança pública, sistema carcerário, direitos humanos, outros tipos de violência. O eixo II, “Ações de massa e divulgação”, é responsável pela organização de uma Marcha Nacional, que deverá ser realizada ainda este ano, com o objetivo de denunciar a violência e mobilizar a sociedade no que se refere ao extermínio de jovens e, por fim, o terceiro eixo, “Monitoramento da mídia e denúncia quanto à violação dos direitos humanos”, cujo objetivo é acompanhar e denunciar as violações de direitos humanos praticados pela mídia.
Confira outras informações no site oficial da Campanha: http://www.juventudeemmarcha.org
Igreja e Direitos Humanos na Amazônia, com vídeo
O CL promove em 2011, um mini-curso com o objetivo principal de refletir
sobre o papel desempenhado por agentes de pastoral nas Igrejas particulares
da Amazônia – especialmente quando vivem situações de conflito e violação
dos direitos humanos.
Os encontros serão realizados em Botafogo, na Residência João XXIII (R.
Bambina, 115), no período de 14 de março a 04 de abril, no horário das 19h
às 21h, totalizando quatro segundas-feiras. O investimento único é de
R$75,00 e uma observação importante é que a inscrição só será considerada
após o pagamento do boleto bancário, que será enviado por e-mail ao
participante.
Professor:
*Pe. Ricardo Rezende Figueira* – Doutor em Antropologia e Sociologia,
professor da UFRJ e um dos coordenadores do Grupo de Pesquisa do Trabalho
Escravo Contemporâneo da UFRJ.
Como metodologia, o professor vai utilizar de exposição oral, discussão em
grupo e projeção de documentários.
*Clique aqui e faça a sua
inscrição<http://www.clfc.puc-rio.br/contato_cursos.html>
*
Veja abaixo o vídeo apresentação do curso pelo Prof. Pe. Ricardo Rezende
Figueira:
<http://www.youtube.com/user/centroloyolapucrio?feature=mhum>
[image: igreja e direitos humanos na
amazonia]<http://www.youtube.com/user/centroloyolapucrio?feature=mhum>
http://www.clfc.puc-rio.br/ida.html
sobre o papel desempenhado por agentes de pastoral nas Igrejas particulares
da Amazônia – especialmente quando vivem situações de conflito e violação
dos direitos humanos.
Os encontros serão realizados em Botafogo, na Residência João XXIII (R.
Bambina, 115), no período de 14 de março a 04 de abril, no horário das 19h
às 21h, totalizando quatro segundas-feiras. O investimento único é de
R$75,00 e uma observação importante é que a inscrição só será considerada
após o pagamento do boleto bancário, que será enviado por e-mail ao
participante.
Professor:
*Pe. Ricardo Rezende Figueira* – Doutor em Antropologia e Sociologia,
professor da UFRJ e um dos coordenadores do Grupo de Pesquisa do Trabalho
Escravo Contemporâneo da UFRJ.
Como metodologia, o professor vai utilizar de exposição oral, discussão em
grupo e projeção de documentários.
*Clique aqui e faça a sua
inscrição<http://www.clfc.puc-rio.br/contato_cursos.html>
*
Veja abaixo o vídeo apresentação do curso pelo Prof. Pe. Ricardo Rezende
Figueira:
<http://www.youtube.com/user/centroloyolapucrio?feature=mhum>
[image: igreja e direitos humanos na
amazonia]<http://www.youtube.com/user/centroloyolapucrio?feature=mhum>
http://www.clfc.puc-rio.br/ida.html
Brasil é o 6º no ranking de homicídio de jovens
Brasil é o 6º no ranking de homicídio de jovens
24/2/2011 12:27, Redação, com ABr - de Brasília
<http://correiodobrasil.com.br/brasil-e-o-6%c2%ba-no-ranking-de-homicidio-de
-jovens/214565/arma1-7/>
24/2/2011 12:27, Redação, com ABr - de Brasília
<http://correiodobrasil.com.br/brasil-e-o-6%c2%ba-no-ranking-de-homicidio-de
-jovens/214565/arma1-7/>
O Brasil é o sexto país no ranking de homicídios entre jovens. De acordo com o
estudo Mapa da Violência 2011, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério
da Justiça, a taxa de homicídio entre jovens de 15 a 24 anos subiu de 30
mortes por 100 mil habitantes, em 1998, para 52,9, em 2008. Nesse período, o
número total de homicídios registrados no país cresceu 17,8%, ao passar de
41,9 mil para 50,1 mil.
De acordo com o autor da pesquisa, Julio Jacobo, os homicídios são
responsáveis por 39,7% das mortes de jovens no Brasil. O estudo aponta que
as taxas mais elevadas, acima de 60 homicídios em cada grupo de 100 mil
jovens, estão na faixa dos 19 aos 23 anos de idade.
– O jovem morre de forma diferente na atualidade. A partir da década de
1980, houve um novo padrão de mortalidade juvenil –, destacou o pesquisador.
Em alguns Estados, a morte de mais da metade de jovens foi provocada por
homicídios. Alagoas é o Estado que tem a taxa de homicídio juvenil mais alta
do país (60,3), seguido pelo Espírito Santo (56,4), por Pernambuco (50,7),
pelo Pará (39,2) e Amapá (34,4).
Segundo Jacobo, os índices de homicídio nas capitais e regiões
metropolitanas tiveram uma queda de 3,1% entre 1998 e 2008. No entanto,
houve um crescimento considerável das taxas no interior do país.
– Chamamos isso de interiorização da violência. A partir de 2003, ocorreu
uma queda das taxas de homicídios nas capitais, no entanto, as taxas de
homicídio no interior estão crescendo assustadoramente.
Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esse quadro de violência
entre jovens no país exige das autoridades públicas uma profunda reflexão.
– Isso coloca sobre os nossos ombros desafios, aos quais temos que responder
com integração e superação de obstáculos, para que possamos ter uma política
nacional de combate à violência que surta efeitos.
Cardozo anunciou que vai desenvolver um sistema de informação que mostre o
mapa da violência em tempo real.
– Apesar de todo esforço dos pesquisadores, as bases de dados disponíveis
são de 2008. Temos uma defasagem de três anos. Não temos uma situação
atualizada em tempo real do crime. É impossível ter uma ação de segurança
pública sem informação.
Segundo ele, a política de repasse de verbas aos estados será condicionada a
esse sistema.
– A ideia é que isso seja transparente, ou seja, que a sociedade possa
acompanhar em tempo real onde acontecem os crimes.
estudo Mapa da Violência 2011, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério
da Justiça, a taxa de homicídio entre jovens de 15 a 24 anos subiu de 30
mortes por 100 mil habitantes, em 1998, para 52,9, em 2008. Nesse período, o
número total de homicídios registrados no país cresceu 17,8%, ao passar de
41,9 mil para 50,1 mil.
De acordo com o autor da pesquisa, Julio Jacobo, os homicídios são
responsáveis por 39,7% das mortes de jovens no Brasil. O estudo aponta que
as taxas mais elevadas, acima de 60 homicídios em cada grupo de 100 mil
jovens, estão na faixa dos 19 aos 23 anos de idade.
– O jovem morre de forma diferente na atualidade. A partir da década de
1980, houve um novo padrão de mortalidade juvenil –, destacou o pesquisador.
Em alguns Estados, a morte de mais da metade de jovens foi provocada por
homicídios. Alagoas é o Estado que tem a taxa de homicídio juvenil mais alta
do país (60,3), seguido pelo Espírito Santo (56,4), por Pernambuco (50,7),
pelo Pará (39,2) e Amapá (34,4).
Segundo Jacobo, os índices de homicídio nas capitais e regiões
metropolitanas tiveram uma queda de 3,1% entre 1998 e 2008. No entanto,
houve um crescimento considerável das taxas no interior do país.
– Chamamos isso de interiorização da violência. A partir de 2003, ocorreu
uma queda das taxas de homicídios nas capitais, no entanto, as taxas de
homicídio no interior estão crescendo assustadoramente.
Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esse quadro de violência
entre jovens no país exige das autoridades públicas uma profunda reflexão.
– Isso coloca sobre os nossos ombros desafios, aos quais temos que responder
com integração e superação de obstáculos, para que possamos ter uma política
nacional de combate à violência que surta efeitos.
Cardozo anunciou que vai desenvolver um sistema de informação que mostre o
mapa da violência em tempo real.
– Apesar de todo esforço dos pesquisadores, as bases de dados disponíveis
são de 2008. Temos uma defasagem de três anos. Não temos uma situação
atualizada em tempo real do crime. É impossível ter uma ação de segurança
pública sem informação.
Segundo ele, a política de repasse de verbas aos estados será condicionada a
esse sistema.
– A ideia é que isso seja transparente, ou seja, que a sociedade possa
acompanhar em tempo real onde acontecem os crimes.
Viver Belém
Estimados/as,
Maicon e eu iniciamos nesse mês uma série de artigos que vão buscar refletir a Mística de Belém e seus principais aspectos. A ideia é que a cada mês possamos desenvolver/aprofundar um ou mais deles chegando a 11 textos no final de 2011. Estamos, assim, em sintonia com a Missão Continental e com o Processo de Revitalização da Pastoral da Juventude da América Latina (conforme detalhes do projeto para esse ano abaixo!) no caminho a Jerusalém - lugar da Ressurreição.
Os textos estarão disponíveis todos os meses para publicação e uso nas mais diversas atividades,
Seguimos guiados pela Estrela, caminhantes...
Segue o texto em anexo! baixe aqui
Grande Abraço!
Maicon e Luis Duarte
Maicon e eu iniciamos nesse mês uma série de artigos que vão buscar refletir a Mística de Belém e seus principais aspectos. A ideia é que a cada mês possamos desenvolver/aprofundar um ou mais deles chegando a 11 textos no final de 2011. Estamos, assim, em sintonia com a Missão Continental e com o Processo de Revitalização da Pastoral da Juventude da América Latina (conforme detalhes do projeto para esse ano abaixo!) no caminho a Jerusalém - lugar da Ressurreição.
Os textos estarão disponíveis todos os meses para publicação e uso nas mais diversas atividades,
Seguimos guiados pela Estrela, caminhantes...
Segue o texto em anexo! baixe aqui
Grande Abraço!
Maicon e Luis Duarte
Jovens, Internet e política
Prezados(as) Amigos(as),
Segue em anexo o texto Jovens, Internet e política: pensando o uso das novas tecnologias nas mobilizações sociais da socióloga Patrícia Lânes que apresenta uma interessante reflexão sobre os usos políticos das novas formas de comunicação a partir das manifestações recentes do Egito, vale conferir.
Felipe da Silva Freitas
Cel.(55-75) 8811-7861
E-mail:fsfreitas_13@yahoo.com.br
CAMPANHA URGENTE PELA MANUTENÇÃO DE LIMINAR CONTRA BELO MONTE
CAMPANHA URGENTE PELA MANUTENÇÃO DE LIMINAR CONTRA BELO MONTE
Recebemos com satisfação a decisão do Juiz Federal Ronaldo Desterro, da 9ª. Vara da Justiça Federal, em Belém, PA, que, em caráter liminar, decidiu “suspender a eficácia da licença de instalação número 770/2011 e da autorização de supressão de vegetação número 501/2011, bem como, determinar ao BNDES que se abstenha de transferir recursos financeiros à NESA...”.
Cientes de que a Advocacia Geral da União tentará, nas próximas horas, caçar a liminar ora concedida, conclamamos, todos e todas, a manifestarem-se junto ao Desembargador Federal, Olindo Menezes, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª. Região, em Brasília.
Segue abaixo sugestão de mensagem a ser enviada.
Conselho Indigenista Missionário
Sugestão de Mensagem:
“Ao
Excelentíssimo Senhor
Desembargador Federal Olindo Menezes
MD Presidente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região
Senhor Presidente,
Tomamos conhecimento da decisão, do Excelentíssimo Sr. Juiz Federal Ronaldo Desterro, da 9ª. Vara da Justiça Federal, em Belém, no âmbito da Ação Civil Pública 968-19.2011.4.01.3900, que suspendeu a eficácia da licença de instalação 770/2011 e da autorização de supressão de vegetação 501/2011, do IBAMA, bem como, determinou ao BNDES que se abstenha de transferir recursos financeiros à Norte Energia.
Entendemos que tal decisão foi acertada visto que demonstra uma vez mais os erros cometidos pela administração pública no processo de licenciamento da Usina Hidroelétrica de Belo Monte.
Por isso, vimos solicitar a manutenção de tal decisão até o julgamento do mérito da referida ACP.
Respeitosamente”
Protestos a prova de apagão - está acontecendo!
Uau - mais de 17.000 doadores e nós já compramos 15 kits de Internet via satélite para furar o apagão -- alguns já estão na Líbia e outros indo em direção a outros países do Oriente Médio! Ainda dá tempo -- doe abaixo! Aqui está o email --
Caros amigos,
A Avaaz está trabalhando para “furar o apagão anti-protesto” -- garantindo modems e telefones via satélite, filmadoras minúsculas, transmissores de rádio portáteis e provendo equipes especializadas nas ruas – para permitir que os ativistas transmitam vídeos ao vivo mesmo com a Internet e linhas telefônicas bloqueadas, garantindo que os olhos e solidariedade do mundo fortaleçam estes movimentos corajosos pela revolução social.
O tempo disponível para entregarmos a ajuda está acabando, os regimes estão agindo rapidamente para bloquear as fronteiras e as conexões de Internet. Pequenas doações de 25.000 pessoas poderão financiar a tecnologia crucial e equipes de apoio onde a ajuda é mais necessária. Vamos contribuir para fortalecer aqueles que estão carregando o destino do Oriente Médio em suas mãos pacíficas -- doe agora:
https://secure.avaaz.org/po/blackout_proof_the_protests_9/?cl=962532820&v=8482
As incríveis transmissões ao vivo da praça Tahrir no Cairo foram vitais para manter o apoio popular, ao expor a violência descarada do regime do Mubarak contra os manifestantes egípcios. Ao assistir aos protestos do mundo todo, centenas de milhares de nós assinamos a petição de solidariedade da Avaaz, que foi anunciada na rede de televisão Al Jazeera, mostrando aos egípcios que o mundo os apoiava. Hoje, líderes dos protestos no Egito dizem que o apoio mundial sobre a sua causa os ajudou a impedir que os momentos de violência se transformassem em tragédia.
Quando a censura da Internet se agravou, a Avaaz e parceiros trabalharam para enviar equipamento de Internet via satélite para os organizadores lá. Agora, Bahrein está se desdobrando para implementar o seu próprio apagão da Internet e nós temos a chance de prover um apoio fundamental para impedir a censura. O equipamento de comunicação e equipes de apoio vão ajudar os organizadores fazerem transmissões locais para organizar os protestos, se comunicar com outros ativistas na região e prover informações para o mundo se houver um apagão. Assim eles poderão contrapor a propaganda do regime e proteger os manifestantes através da exposição na mídia.
Se a mídia internacional for expulsa, os manifestantes poderão manter um canal direto e ao vivo de informações circulando pela Internet. Com os recursos captados, a Avaaz poderá despachar imediatamente os equipamentos e uma equipe especializada para o Oriente Médio.
https://secure.avaaz.org/po/blackout_proof_the_protests_9/?cl=962532820&v=8482
Há momentos na história que o impossível se torna inevitável. Assim como a dissolução da União Soviética pouco antes da sua queda, as mudanças varrendo o Oriente Médio eram inimagináveis apenas um mês atrás. Mas o poder da sociedade tem uma lógica própria. Enquanto muitos de nós nunca pisou no Oriente Médio, a esperança deste povo está entrelaçada com a nossa e ao redor do mundo. Em momentos como este, é inspirador saber que a nossa solidariedade, em forma de esperança e ação, pode ter um pequeno papel em uma transformação histórica.
Com determinação,
Stephanie, David, Alice, Morgan, Ricken, Rewan, Maria Paz e toda a equipe Avaaz
FONTES:
Mundo árabe: em ebulição por democracia:
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5htqlg15Kuyn9ibmbW9xxGep96JGA?docId=CNG.37d1e9b8df335e5bef72653eaeb542ac.1c1
Milhares protestam contra governo no Iêmen, Líbia e Jordânia:
http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/milhares+protestam+contra+governo+no+iemen+e+na+jordania/n1238030062374.html
Líbia e Bahrein bloqueiam acesso à Internet:
http://www.superdownloads.com.br/materias/libia-bahrein-bloqueiam-acesso-internet.html
Censura na Líbia começou: Internet bloqueada:
http://www.ipjornal.com/noticias-tecnologia/internet/432633_censura-libia-comecou-internet-bloqueada.html
Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas -- clique para doar.
A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 5,6 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.
Esta mensagem foi enviada para espiritosoff@hotmail.com. Para mudar o seu email, língua ou outras informações, envie um email para info [@]t avaaz.org. Não quer mais receber nossos alertas? Clique aqui para remover o seu email.
Para entrar em contato com a Avaaz, não responda este email, escreva para nós no link http://www.avaaz.org/po/contact?footer.
Caros amigos,
A Avaaz está trabalhando para “furar o apagão anti-protesto” -- garantindo modems e telefones via satélite, filmadoras minúsculas, transmissores de rádio portáteis e provendo equipes especializadas nas ruas – para permitir que os ativistas transmitam vídeos ao vivo mesmo com a Internet e linhas telefônicas bloqueadas, garantindo que os olhos e solidariedade do mundo fortaleçam estes movimentos corajosos pela revolução social.
O tempo disponível para entregarmos a ajuda está acabando, os regimes estão agindo rapidamente para bloquear as fronteiras e as conexões de Internet. Pequenas doações de 25.000 pessoas poderão financiar a tecnologia crucial e equipes de apoio onde a ajuda é mais necessária. Vamos contribuir para fortalecer aqueles que estão carregando o destino do Oriente Médio em suas mãos pacíficas -- doe agora:
https://secure.avaaz.org/po/blackout_proof_the_protests_9/?cl=962532820&v=8482
As incríveis transmissões ao vivo da praça Tahrir no Cairo foram vitais para manter o apoio popular, ao expor a violência descarada do regime do Mubarak contra os manifestantes egípcios. Ao assistir aos protestos do mundo todo, centenas de milhares de nós assinamos a petição de solidariedade da Avaaz, que foi anunciada na rede de televisão Al Jazeera, mostrando aos egípcios que o mundo os apoiava. Hoje, líderes dos protestos no Egito dizem que o apoio mundial sobre a sua causa os ajudou a impedir que os momentos de violência se transformassem em tragédia.
Quando a censura da Internet se agravou, a Avaaz e parceiros trabalharam para enviar equipamento de Internet via satélite para os organizadores lá. Agora, Bahrein está se desdobrando para implementar o seu próprio apagão da Internet e nós temos a chance de prover um apoio fundamental para impedir a censura. O equipamento de comunicação e equipes de apoio vão ajudar os organizadores fazerem transmissões locais para organizar os protestos, se comunicar com outros ativistas na região e prover informações para o mundo se houver um apagão. Assim eles poderão contrapor a propaganda do regime e proteger os manifestantes através da exposição na mídia.
Se a mídia internacional for expulsa, os manifestantes poderão manter um canal direto e ao vivo de informações circulando pela Internet. Com os recursos captados, a Avaaz poderá despachar imediatamente os equipamentos e uma equipe especializada para o Oriente Médio.
https://secure.avaaz.org/po/blackout_proof_the_protests_9/?cl=962532820&v=8482
Há momentos na história que o impossível se torna inevitável. Assim como a dissolução da União Soviética pouco antes da sua queda, as mudanças varrendo o Oriente Médio eram inimagináveis apenas um mês atrás. Mas o poder da sociedade tem uma lógica própria. Enquanto muitos de nós nunca pisou no Oriente Médio, a esperança deste povo está entrelaçada com a nossa e ao redor do mundo. Em momentos como este, é inspirador saber que a nossa solidariedade, em forma de esperança e ação, pode ter um pequeno papel em uma transformação histórica.
Com determinação,
Stephanie, David, Alice, Morgan, Ricken, Rewan, Maria Paz e toda a equipe Avaaz
FONTES:
Mundo árabe: em ebulição por democracia:
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5htqlg15Kuyn9ibmbW9xxGep96JGA?docId=CNG.37d1e9b8df335e5bef72653eaeb542ac.1c1
Milhares protestam contra governo no Iêmen, Líbia e Jordânia:
http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/milhares+protestam+contra+governo+no+iemen+e+na+jordania/n1238030062374.html
Líbia e Bahrein bloqueiam acesso à Internet:
http://www.superdownloads.com.br/materias/libia-bahrein-bloqueiam-acesso-internet.html
Censura na Líbia começou: Internet bloqueada:
http://www.ipjornal.com/noticias-tecnologia/internet/432633_censura-libia-comecou-internet-bloqueada.html
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Grito dos Excluídos define lema sobre os direitos da Mãe Terra
Grito dos Excluídos define lema sobre os direitos da Mãe Terra
A questão ecológica será debatida na 17ª edição do Grito dos Excluídos, que já tem lema definido: "Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós!”. A escolha se deu na última reunião da coordenação nacional, que aconteceu no dia 17 de fevereiro.Lema do Grito dos Excluídos/as em 2011 - "Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós!”
A questão ecológica será debatida na 17ª edição do Grito dos Excluídos, que já tem lema definido: "Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós!”. A escolha se deu na última reunião da coordenação nacional, que aconteceu no dia 17 de fevereiro. A coordenação, como todos os anos, decidiu o lema apartar das sugestões enviadas pelos articuladores(as) e com o tema da Campanha da Fraternidade, que este ano é "Fraternidade e a vida no planeta”, com o lema "A criação geme em dores de parto”. Ari Alberti, O secretário nacional do Grito dos Excluídos, afirmou que a coordenação busca o comum acordo: "Nós sempre tentamos chegar a um consenso, vamos discutindo o lema até que todo mundo saia ‘ganhando".
Dentre os objetivos e eixos da manifestação deste ano, estão levantar a voz contra a violência e as grandes obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), como as realizadas para receber a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. "É preciso ver que crescer não necessariamente é se desenvolver. Todas essas obras vão gerar remoções de pessoas pobres, sofrimento, gasto de dinheiro público e é o povo quem vai pagar, com impostos”, conta Ari.
No fim de março e início de abril acontecem, respectivamente, a Plenária Nacional da Assembleia Popular e o 13° Encontro Nacional de Articuladores do Grito, ambos em São Paulo. Os encontros devem encaminhar questões organizativas e também funcionam para dar "ânimo” aos articuladores locais e regionais, no momento em que partem para a mobilização de suas cidades. No ano passado, ocorreram manifestações do Grito dos Excluídos em todos os estados do país, à exceção do Acre, e não apenas em capitais, mas também no interior.
O Grito acontece na semana da pátria, no dia sete de setembro, com o objetivo de questionar a situação de opressão vivenciada por uma grande parcela da sociedade. "A gente quer chamar atenção para o que seria essa independência comemorada neste dia e dizer que as pessoas não podem perder a capacidade de se indignar”, declara Ari.
Na coordenação do Grito dos Excluídos estão: Campanha Jubileu Brasil, Cáritas Brasileira, Central dos Movimentos Populares (CMP), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Comissão 8 da CNBB, Comissão Pastoral da Terra, Grito dos Excluídos Continental, Grupo Romaria a Pé, Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Pastoral da Juventude do Brasil, Pastoral Operária, Rede Rua e Serviço Pastoral dos Migrantes.
Mais informações sobre o Grito: (011) 22720627 ou gritonacional@ig.com.br
Copa e Olimpíadas já estão violando direitos humanos
Copa e Olimpíadas já estão violando direitos humanos
Moradores de comunidades que serão atingidas pelas obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, na cidade do Rio de Janeiro, denunciaram a prefeitura na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH-OEA).
Copa e Olimpíadas já estão violando direitos humanos, diz agente
Danilo Augusto,
Moradores de comunidades que serão atingidas pelas obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, na cidade do Rio de Janeiro, denunciaram a prefeitura na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH-OEA). Eles afirmam que o governo está executando, desde o último ano, uma política de remoção forçada de favelas. As comunidades da Restinga, Vila Recreio II e Vila Harmonia são algumas das vítimas dessa prática.
A agente da Pastoral de Favelas da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Erika Glória, afirma que a prefeitura usa como justificativa da remoção, as construções das vias Transcarioca e Transoeste. Ela lembra que os moradores não estão contra o crescimento da cidade, mas questionam a maneira como às remoções são executadas.
“Se uma comunidade precisa sair de um local porque vai haver uma obra que vai melhorar o desenvolvimento da cidade, que seja uma remoção que respeite a lei orgânica do município. Com garantias de ao ser removida, que seja remanejada na proximidade e que tenha um diálogo com ela [família].”
Érica também destaca que em alguns casos a prefeitura oferece moradias do programa Minha Casa Minha Vida, e que só depois de mudar e assinar o contrato é que a família percebe que o imóvel não está quitado e que por muitos anos terá uma dívida com a Caixa Econômica Federal. Com essa opção, as famílias acabam se endividando, além de serem alojadas até 50 km de distância do local de origem.
“Sabemos que muitas famílias vivem em condições precárias. Se elas vão sair, que possam escolher o lugar para onde vão. Se estão obrigando a criar uma dívida, que possam ao menos escolher um lugar próximo para morar.”
Fonte: Jornal Brasil de Fato - www.brasildefato.com.br/node/5737 em 21/02/2011.
Declaração da Assembléia dos Movimentos Sociais no FSM
Declaração da Assembléia dos Movimentos Sociais no FSM
Durante o FSM em Dakar (Senegal) os Movimentos Sociais seguem em luta em todos os continentes enfrentando com grande energia à dominação do capital que se oculta detrás da promessa de progresso econômico e estabilidade economica.
Declaração da Assembleia dos Movimentos Sociais no FSM, em Dakar
Afirmamos o aporte fundamental da África e de seus povos na construção da civilização humana
FSM Dakar, Senegal, 10 de fevereiro de 2011
Nós, reunidos na Assembleia de Movimentos Sociais, realizada em Dakar durante o Fórum Social Mundial 2001, afirmamos o aporte fundamental da África e de seus povos na construção da civilização humana. Juntos, os povos de todos os continentes enfrentamos lutas onde nos opomos com grande energia à dominação do capital, que se oculta detrás da promessa de progresso econômico do capitalismo e da aparente estabilidade política. A descolonização dos povos oprimidos é um grande desafio para os movimentos sociais do mundo inteiro.
Afirmamos nosso apoio e solidariedade ativa aos povos da Tunísia, do Egito e do mundo árabe que se levantam hoje para reivindicar uma real democracia e construir poder popular. Com suas lutas, eles apontam o caminho a outro mundo, livre da opressão e da exploração.
Reafirmamos enfaticamente nosso apoio aos povos da Costa do Marfim, da África e de todo o mundo em sua luta por uma democracia soberana e participativa. Defendemos o direito à auto-determinação de todos os povos.
No processo do FSM, a Assembleia de Movimentos Sociais é o espaço onde nos reunimos desde nossa diversidade para juntos construir agendas e lutas comuns contra o capitalismo, o patriarcado, o racismo e todo tipo de discriminação.
Em Dakar celebramos os 10 anos do primeiro FSM, realizado em 2001 em Porto Alegre, Brasil. Neste período temos construído uma história e um trabalho comum que permitiu alguns avanços, particularmente na América Latina onde conseguimos frear alianças neoliberais e concretizar alternativas para um desenvolvimento socialmente justo e respeituoso com a Mãe Terra.
Nestes 10 anos, vimos também a eclosão de uma crise sistêmica, expressa na crise alimentar, ambiental, financeira e econômica, que resultou no aumento das migrações e deslocamentos forçados, da exploração, do endividamento, das desigualdades sociais.
Denunciamos o desafio dos agentes do sistema (bancos, transnacionais, conglomerados midiáticos, instituições internacionais etc.) que, em busca do lucro máximo, mantêm com diversas caras sua política intervencionista através de guerras, ocupações militares, supostas missões de ajuda humanitária, criação de bases militares, assalto dos recursos naturais, a exploração dos povos, a manipulação ideológica. Denunciamos também a cooptação que estes agentes exercem através de financiamentos de setores sociais de seu interesse e suas práticas assistencialistas que geram dependência.
O capitalismo destroi a vida cotidiana das pessoas. Porém, a cada dia,nascem múltiplas lutas pela justiça social, para eliminar os efeitos deixados pelo colonialismo e para que todos e todas tenhamos uma qualidade de vida digna. Afirmamos que os povos não devemos seguir pagando por esta crise sistêmica e que não há saída para a crise dentro do sistema capitalista!
Reafirmando a necessidade de construir uma estratégia comum de luta contra o capitalistmo, nós, movimentos sociais:
Lutamos contra as transnacionaisporque sustentam o sistema capitalista, privatizam a vida, os serviços públicos, e os bens comuns, como a água, o ar, a terra, as sementes, e os recursos minerais. As transnacionais promovem as guerras através da contratação de empresas militares privadas e mercenários, e da produção de armamentos, reproduzem práticas extrativistas insustentáveis para a vida, tomam de assalto nossas terras e desenvolvem alimentos transgênicos que tiram dos povos o direito à alimentação e eliminam a biodiversidade.
Exigimos a soberania dos povos na definição de nosso modo de vida. Exigimos políticas que protejam as produções locais que dignifiquem as práticas no campo e conservem os valores ancestrais da vida. Denunciamos os tratados neoliberais de livre comércio e exigimos a livre circulação de seres humanos.
Seguimos nos mobilizando pelo cancelamento incondicional da dívida pública de todos os países do Sul. Denunciamos igualmente, nos países do Norte, a utilização da dívida pública para impor aos povos políticas injustas e antissociais.
Mobizemo-nos massivamente durante as reuniões do G8 e do G20 para dizer não às políticas que nos tratam como mercadorias.
Lutamos pela justiça climática e pela soberania alimentar. O aquecimento global é resultado do sistema capitalista de produção, distribuição e consumo. As transnacionais, as instituições financeiras internacionais e governos a seu serviço não querem reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Denunciamos o “capitalismo verde” e rechaçamos as falsas soluções à crise climática como os agrocombustíveis, os transgênicos e os mecanismos de mercado de carbono, como o REDD, que iludem as populações empobrecidas com o “progresso”, enquanto privatizam e mercantilizam os bosques e territórios onde viveram milhares de anos.
Defendemos a soberania alimentar e o acordo alcançado na Cúpula dos Povos Contra as Mudanças Climáticas e pelos Direitos da Mãe Terra, realizada em Cochabamba, onde verdadeiras alternativas à crise climática foram construídas com movimentos e organizações sociais e populares de todo o mundo.
Mobilizemos todas e todos, especialmente o continente africano, durante a COP-17 em Durban, África do Sul, e a Rio+20, em 2012, para reafirmar os direitos dos povos e da Mãe Terra e frear o ilegítimo acordo de Cancún.
Defendemos a agricultora camponesa que é uma solução real à crise alimentar e climática e significa também acesso à terra para quem nela vive e trabalha. Por isso chamamos a uma grande mobilização para frear a concentração de terras e apoiar as lutas camponesas locais.
Lutamos para banir a violência contra a mulher que é exercida com regularidade nos territórios ocupados militarmente, porém também contra a violência que sofrem as mulheres quando são criminalizadas por participar ativamente das lutas sociais. Lutamos contra a violência doméstica e sexual que é exercida sobre elas quando são consideradas como objetos ou mercadorias, quando a soberania sobre seus corpos e sua espiritualidade não é reconhecida. Lutamos contra o tráfico de mulheres e crianças.
Defendemos a diversidade sexual, o direito à autodeterminação do gênero, e lutamos contra a homofobia e a violência sexista.
Mobilizemo-nos, todos e todas, unidos, em todas as partes do mundo para banir a violência contra a mulher.
Lutamos pela paz e contra a guerra, o colonialismo, as ocupações e a militarização de nossos territórios. As potências imperialistas utilizam as bases militares para fomentar conflitos, controlar e saquear os recursos naturais, e promover iniciativas antidemocráticas como fizerem com o golpe de Estado em Honduras e com a ocupação militar em Haiti. Promovem guerras e conflitos como fazem no Afeganistão, Iraque, República Democrática do Congo e em vários outros países.
Intensifiquemos a luta contra a repressão dos povos e a criminalização do protesto e fortaleçamos ferramentas de solidariedade entre os povos como o movimento global de boicote, desinvestimentos e sanções contra Israel. Nossa luta se dirige também contra a Otan e pela eliminação de todas as armas nucleares.
Cada uma destas lutas implica uma batalha de idéias, na que não poderemos avançar sem democratizar a comunicação. Afirmamos que é possível construir uma integração de outro tipo, a partir do povo e para os povos, com a participação fundamental dos jovens, mulheres, camponeses e povos originários.
A assembléia dos movimentos sociais convoca as forças e atores populares de todos os países a desenvolver duas ações de mobilização, coordenadas a nível mundial,para contribuir à emancipação e autodeterminação de nossos povos e para reforçar a luta contra o capitalismo.
Inspirados nas lutas do povo da Tunísia e do Egito, chamamos a que o 20 de março seja um dia mundial de solidariedade com o levante do povo árabe e africano que em suas conquistas contribuem às lutas de todos os povos: a resistência do povo palestino e saharauí, as mobilizações européias, asiáticas e africanas contra a dívida e o ajuste estrutural e todos os processos de mudança que se constroem na América Latina.
Convocamos igualmente a um dia de ação global contra o capitalismo: o 12 de outubro, onde, de todas as maneiras possíveis, rechaçaremos este sistema que destrói tudo por onde passa.
Movimentos sociais de todo o mundo, avancemos até a unidade a nível mundial para derrotar o sistema capitalista!
Venceremos!
Cacique Verón está presente!
Cacique Verón está presente!
No terceiro dia de julgamento foram ouvidos os filhos do cacique e sua mulher
Vanessa Ramos – Cimi SP
Na primeira hora do amanhecer toda a comunidade está de pé. Mulheres, homens e crianças se preparam para o terceiro dia de julgamento, dispostos a chegar bem cedo no Fórum Federal Criminal, próximo à Avenida Paulista, em São Paulo.
Fazem o seu ritual e partem do Centro de Acolhida, localizado na periferia da zona norte paulistana. Com os portões ainda fechados chegam ao local do julgamento, começam a se organizar, abrindo as faixas que pedem justiça e fazendo suas pinturas.
O guarda local os reconhece, abre os portões e eles iniciam ali mesmo um segundo ritual Jeroky para se proteger e para que o julgamento siga bem no transcorrer dos depoimentos. Nesse terceiro dia, foram ouvidos, como testemunhas de acusação, os filhos Ládio Verón Cavalheiro e Araldo Verón, a esposa do cacique Júlia Verón, o funcionário da Funai Jonas Rosa, o delegado João Carlos Girotto, o ex-funcionário da fazenda Brasília do Sul Aparecido Carmona da Silva e a testemunha de defesa José Aparecido de Oliveira Zacarias.
Ládio durante o depoimento afirmou “meu pai era líder religioso da comunidade e fazia parte da grande Assembleia Aty Guasu - Guarani Kaiowá”. Relatou toda a cena de violência ocorrida em 2003 contra a sua família e a ele próprio. Quando traz presente a agressão que faziam contra o seu pai, ele lembra “Eu falava para eles (os agressores), não bata no meu pai, não bata em um velho aposentado, batam em mim, em mim!”.
No momento da declaração de Araldo Verón, iniciou o que se chama “Contradita de testemunha”. A juíza explicou ao júri que isso significa “argüições que as partes fazem para questionar se a testemunha deve ou não depor”. Os advogados de defesa tentaram impedir o testemunho de Araldo, alegando que o mesmo era filho do cacique assassinado e que não teria por isso, condições plenas de dar depoimento.
Depois de debates, esse pedido não foi aceito. Araldo seguiu seu pronunciamento e em um determinado momento fez o reconhecimento dos réus Jorge e Estevão. “Eles estavam atirando”, disse. Transcreveu com detalhes as perseguições e ao final, emocionado, afirmou: “a gente sente muita falta do nosso pai”. Por fim, acrescentou: “acreditamos na justiça, por isso estamos aqui”.
Júlia Verón relatou toda a perseguição ocorrida. Ela ouviu o choro das crianças que estavam na carroceria que tentavam se esconder embaixo do tambor de chicha (bebida tradicional). Eram intensos os barulhos dos tiros que acertavam a carroceria e o tambor. Um dos tiros acertou as pernas de uma das crianças. Escutava também dos capatazes “Atira, mata esses índios”.
O delegado João Carlos Girotto, do Mato Grosso do Sul, assegurou que na violência praticada contra a comunidade indígena “houve todo um planejamento militar da ação”. Durante o seu testemunho contou que a tática da ação foi idealizada por Antônio Batista Rodrigues, ex-policial do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), que hoje encontra-se foragido.
Em sua declaração afirmou que essa ação foi uma emboscada, a família do cacique foi de fato capturada e na manhã seguinte do ocorrido, houve sumiço dos vestígios do crime. Contou que foi comprovada a comunicação, através de rádio, entre os carros que perseguiram os indígenas e a fazenda.
Ainda houve o depoimento do ex-funcionário da Funai, Jonas Rosa e de uma testemunha de defesa. Os procuradores de acusação alegaram que o mesmo não poderia falar, pois, estava indiciado com dois processos. Ainda assim, a juíza autorizou que ele respondesse as perguntas, de acordo com a sua disposição, contudo, sem obrigatoriedade.
Ao fim do dia, a comunidade regressou para onde está hospedada. Segue confiante no julgamento. “Nesse terceiro dia, todas as vítimas Guarani Kaiowá falaram os fatos ocorridos. Esperamos que o júri compreenda e que o espírito da justiça esteja presente”, falou Tonico Benites.
Cleymenne Cerqueira
Cimi - Assessora de Comunicação
Tel: (61) 2106-1667
Email: imprensa@cimi.org.br
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Cimi - Assessora de Comunicação
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Assembléia da IPJ Leste II
Belo Horizonte, 19 de fevereiro de 2011.
Em um dia com 25 horas e muito trabalho!
Amigos e Amigas de Caminhada!
“Se a juventude viesse a faltar, o rosto de Deus iria mudar!”
Hoje, sob a reflexão do evangelho de domingo (dia 20 de fevereiro) nos colocamos a tarefa de não sermos tão exigentes conosco para não o sermos também com os outros. Acreditamos nas pessoas que Deus coloca em nossa vida. Com elas formamos a comunidade dos que caminham e desejam sinceramente viver em sintonia e abrir muito mais portas do que fechá-las, incluir mais pessoas do que excluí-las: libertar-se, enfim! Olhando para as pessoas que caminham conosco somos capazes de partilhar suas aspirações de experimentarmos o Reino de Deus em nosso meio.
Assim, é com alegria que o Instituto de pastoral da Juventude Leste II – IPJ Leste II, comunica a realização da XXIV Assembléia Geral com a presença de membros das Congregações sócias, da diretoria, da equipe de assessores(as) leigos(as) e de representantes convidados. Certamente cumprimos a missão que nos foi confiada, respeitamos a memória e a caminhada feita pelas pessoas que nos antecederam e reafirmamos nossa opção pela juventude e sua pastoral. Sabemos do cenário de Igreja e dos desafios encontrados pela juventude que se organiza junto às Comunidades de Base em nosso Regional. Seguiremos como um centro de apoio e referência para a evangelização da juventude.
Buscando respostas para os novos desafios asseguramos que “nenhum de nós é tão importante quanto todos nós juntos”, como já dizia Dom Vilson Basso. Assim agradecemos a diretoria do IPJ que cessa formalmente seu trabalho no Instituto e que continua parceira na missão. A elas e ele nosso obrigado: Ir. Lúcia, Ir. Claudiana, Ir. Roseana, Leonardo e Ir. Cleunice (que continua conosco na diretoria!). Também acolhemos a nova diretoria que seguirá partilhando os trabalhos com a equipe de reflexão sobre os novos desafios do Instituto.
Desde já nos colocamos abertos para partilhar da caminhada e experimentar nosso coração arder mais uma vez pela evangelização da juventude.
Fraternalmente!
Helder de Souza Silva Pinto
Diretor do IPJ Leste II
Igreja e Direitos Humanos na Amazônia, com vídeo
O CL promove em 2011, um mini-curso com o objetivo principal de refletir
sobre o papel desempenhado por agentes de pastoral nas Igrejas particulares
da Amazônia – especialmente quando vivem situações de conflito e violação
dos direitos humanos.
Os encontros serão realizados em Botafogo, na Residência João XXIII (R.
Bambina, 115), no período de 14 de março a 04 de abril, no horário das 19h
às 21h, totalizando quatro segundas-feiras. O investimento único é de
R$75,00 e uma observação importante é que a inscrição só será considerada
após o pagamento do boleto bancário, que será enviado por e-mail ao
participante.
Professor:
*Pe. Ricardo Rezende Figueira* – Doutor em Antropologia e Sociologia,
professor da UFRJ e um dos coordenadores do Grupo de Pesquisa do Trabalho
Escravo Contemporâneo da UFRJ.
Como metodologia, o professor vai utilizar de exposição oral, discussão em
grupo e projeção de documentários.
*Clique aqui e faça a sua
inscrição<http://www.clfc.puc-rio.br/contato_cursos.html>
*
Veja abaixo o vídeo apresentação do curso pelo Prof. Pe. Ricardo Rezende
Figueira:
<http://www.youtube.com/user/centroloyolapucrio?feature=mhum>
[image: igreja e direitos humanos na
amazonia]<http://www.youtube.com/user/centroloyolapucrio?feature=mhum>
http://www.clfc.puc-rio.br/ida.html
sobre o papel desempenhado por agentes de pastoral nas Igrejas particulares
da Amazônia – especialmente quando vivem situações de conflito e violação
dos direitos humanos.
Os encontros serão realizados em Botafogo, na Residência João XXIII (R.
Bambina, 115), no período de 14 de março a 04 de abril, no horário das 19h
às 21h, totalizando quatro segundas-feiras. O investimento único é de
R$75,00 e uma observação importante é que a inscrição só será considerada
após o pagamento do boleto bancário, que será enviado por e-mail ao
participante.
Professor:
*Pe. Ricardo Rezende Figueira* – Doutor em Antropologia e Sociologia,
professor da UFRJ e um dos coordenadores do Grupo de Pesquisa do Trabalho
Escravo Contemporâneo da UFRJ.
Como metodologia, o professor vai utilizar de exposição oral, discussão em
grupo e projeção de documentários.
*Clique aqui e faça a sua
inscrição<http://www.clfc.puc-rio.br/contato_cursos.html>
*
Veja abaixo o vídeo apresentação do curso pelo Prof. Pe. Ricardo Rezende
Figueira:
<http://www.youtube.com/user/centroloyolapucrio?feature=mhum>
[image: igreja e direitos humanos na
amazonia]<http://www.youtube.com/user/centroloyolapucrio?feature=mhum>
http://www.clfc.puc-rio.br/ida.html
Crianças andam até dez quilômetros para estudar no Norte de Minas
Crianças andam até dez quilômetros para estudar no Norte de Minas
Segundo diretor de escola, prefeitura não cumpriu promessa de transporte; prefeitura de Montes Claros promete regularizar situação nesta segunda
Do G1 MG, com informação da Inter TV dos Vales
Crianças de um distrito rural de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, estão enfrentando até dez quilômetros de caminhada para conseguir estudar. De acordo com a direção da escola estadual que atende à comunidade, a promessa da prefeitura municipal de oferecer transporte não foi cumprida.
As crianças saem cedo de casa para poder encarar a caminhada. As mães dos alunos são obrigadas a fazer o trajeto quatro vezes por dia, para levar e buscar as crianças na escola. Cerca de 30 alunos da escola do distrito de Aparecida do Mundo Novo estão enfrentando este problema.
O diretor da escola estadual, Antônio Caetano Neto, disse que a prefeitura de Montes Claros havia garantido que o transporte seria regularizado no dia 3 de fevereiro.
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura de Montes Claros, as três linhas de transporte escolar que atendem à região vão funcionar normalmente a partir de segunda-feira (28), dia em que o ano letivo começa nas escolas municipais.
Fonte: G1
Cefep lança livro sobre a Opção Preferencial pelos Pobres na Igreja Católica
Pessoal, encaminho pra vocês uma notícia que recebi de um amigo que faz parte da Equipe de Fé e Política da minha diocese:
A opção preferencial pelos pobres vem ganhando espaço privilegiado na Igreja Católica, e de modo especial, na América Latina. É um dos traços do rosto da nossa Igreja”, destacou o assessor político da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretário executivo do Centro Nacional Fé e Política "Dom Helder Câmara" (Cefep), padre José Ernanne Pinheiro, na apresentação do livro “Opção Pelos Pobres no Século XXI”.
link para esta notícia: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/5894-livro-destaca-a-opcao-pelos-pobres-no-seculo-xxi-de-pedro-ribeiro-de-oliveira
Abraços, beijos e saudações pejoteiras.
A opção preferencial pelos pobres vem ganhando espaço privilegiado na Igreja Católica, e de modo especial, na América Latina. É um dos traços do rosto da nossa Igreja”, destacou o assessor político da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretário executivo do Centro Nacional Fé e Política "Dom Helder Câmara" (Cefep), padre José Ernanne Pinheiro, na apresentação do livro “Opção Pelos Pobres no Século XXI”.
O livro, mais uma publicação do Cefep, foi lançado recentemente pela Editora Paulinas e organizado pelo professor de Sociologia da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), Pedro A. Ribeiro de Oliveira, que faz parte do Cefep.
Nesta publicação, que reúne uma complilação de vários artigos, levanta o problema de definir-se o que significa hoje a categoria ‘pobre’. “Exceto nos casos extremos das grandes fortunas e da miséria, ricos e pobres, em geral, se consideram como de ‘classe média’. Só a abordagem pluridisciplinar, que reúne as Ciências Sociais, a Filosofia e a Teologia, para iluminar o tema a partir de diferentes enfoques”, diz um trecho do livro.“A opção preferencial pelos pobres já ganhou aceitação quase universal na Igreja Católica. Só mesmo setores conservadores a ponto de suspeitarem do Concílio Ecumênico de 1962-1965 colocam em dúvida sua pertinência teológica. Isso não significa, contudo, que haja consenso sobre sua interpretação mais correta, porque o conteúdo semântico da categoria pobre pode mudar, e de fato tem mudado, conforme o tempo e os lugares. Cabe, então, perguntar o que significa ser pobre neste início de século XXI”, disse o organizador Pedro Ribeiro.O padre Ernanne destaca as palavras do papa Bento XVI a respeito da opção pelos pobres: “Não por acaso, o Santo Padre Bento XVI, em Aparecida, lhe atribuiu categoria cristológica: ‘A opção pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza”.
O livro pode ser comprado no site da Editora Paulinas, no endereço www.paulinas.org.br, e custa R$ 28,80.
link para esta notícia: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/5894-livro-destaca-a-opcao-pelos-pobres-no-seculo-xxi-de-pedro-ribeiro-de-oliveira
Abraços, beijos e saudações pejoteiras.
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