VIA-SACRA JOVEM: Campanha contra a violência e extermínio de jovens.
Autoria:
Rodrigo Szymanski; Londrina (Postulante Josefino de Murialdo) rodrigoszy@hotmail.commaterial para reflexa
1 ESTAÇÃO – JESUS É CONDENADO A MORTE:
Diante do Conselho e de Pilatos, Jesus é interrogado. Falsos testemunhos são apresentados contra ele. Antes mesmo de ser julgado, ele está condenado. Finalmente, a sentença: Jesus deve morrer na cruz, como morrem tantos outros criminosos. Sua culpa: apresentar-se como filho de Deus.
Nesta estação meditamos todos os jovens que são condenados à morte em nome do tráfico, que tira o direito da juventude de sonhar e viver uma vida digna e de esperança.
Quantos de nossos jovens são condenados por não terem seus direitos garantidos! É só observar a violência moral e simbólica que nos foi imposta pelo neo-liberalismo, um sistema que oprime e tira a dignidade da juventude, que condena jovens inocentes, como Jesus, a carregar a cruz que mantém o privilégio dos poderosos e não permite enxergar um novo horizonte, uma nova luz. Um sistema que transforma suas vítimas em culpados e combate o tráfico com repressão e não prevenção.
Assim, rezemos por todos os jovens que são vítimas do tráfico de drogas, de armas e de seres humanos...
“Vamos juntos gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovens.”
2 ESTAÇÃO – JESUS CARREGA A CRUZ
Conforme o costume, Jesus é obrigado a carregar a cruz na qual será crucificado. Ela é colocada em seus ombros machucados. Ao peso da cruz, soma-se a dor provocada pela flagelação. Jesus tem o corpo marcado pelos ultrajes, e a alma entristecida pela aflição.
Lembremos de todos os jovens que buscam seus direitos e são negligenciados pelos governantes que negam os direitos sociais básicos como saúde, esporte, lazer, cultura, trabalho, educação, entregando assim a cruz da falta de oportunidade para que os jovens peregrinem na busca de seus sonhos.
É a oportunidade o fator decisivo na vida de um jovem, ela que irá determinar o adulto que ele será no dia de amanhã. O que esperar de um jovem que não é atendido nos hospitais, que não trabalha, que não tem como ter lazer, que não recebeu formação cultural e educação? Como dizia D. Hélder Câmara “democracia é dar a todos o mesmo ponto de partida e deixar que cada um faça o seu ponto de chegada.”
Então, rezemos por todos os jovens que não tem a oportunidade de sonhar e realizar uma vida mais digna e feliz...
“Vamos juntos gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovens.”
3 Estação – JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ
Machucado e sangrando, Jesus dá os primeiros passos rumo ao calvário. À dor física soma-se a dor pela rejeição de sua pessoa e mensagem. A primeira queda é consequência da fraqueza provocada pela flagelação.
Nesta estação, lembremos todos os meninos e meninas que caem no vícios das drogas e são vitimas dos esquemas que geram fortunas a custa da queda de milhares de jovens que se consomem nos vícios de drogas.
Uma sociedade que criminaliza o uso de drogas e não oferece tratamento e cuidado aos jovens vítimas dessa epidemia social está fadada a morte. O usuário de drogas não tem controle sobre seus atos, age por dependência de entorpecentes causadores de morte e é nosso dever enquanto Estado e Sociedade cuidar de todos os dependentes químicos.
Rezemos por todos os jovens usuários dependentes de drogas.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovens.”
4 Estação – JESUS ENCONTRA SUA MÃE
O coração da mãe sofre tanto quanto o coração do Filho. Maria conhece a inocência de Jesus, está consciente da injustiça que cometem contra Ele. Eles se encontram no olhar pleno de dor e amor. Ela chora pelo filho; o filho sente a angústia da mãe, e sofre com ela.
Em nossa sociedade quantos jovens vivem sem ao menos conhecer sua mãe? Sofrem todos os dramas da vida, sem uma família a quem chorar, vivem sem conhecer a ternura e o amor familiar. Quantos de nossos jovens são abandonados pelas ruas, vivem em abrigos, sofrem violências domésticas e negligência familiar.
É possível que um dia todos esses jovens revertam essa violência sofrida no âmbito familiar na sociedade. Aí está a causa primordial da insegurança pública que hoje sofremos. Crianças, adolescentes e jovens precisam ser tratados com carinho e respeito, promovendo sua dignidade de pessoa humana.
Rezemos por todos os jovens que não receberam o amor maternal/paternal, e peçamos que, como Nossa Senhora, que encontrou seu filho no caminho da cruz, nós possamos ser família daqueles carregam a injusta cruz de não possuir família.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovens.”
5 Estação – CIRINEU CARREGA A CRUZ DE JESUS
Simão Cirineu, um trabalhador do campo, é chamado pelos soldados para carregar a cruz de Jesus. Foi por pouco tempo; a cruz retirada de Cirineu, voltou aos ombros machucados de Jesus.
Vivemos em uma sociedade individualista, onde o que o “outro” sofre não nos preocupa. Porém, há um despertar de consciência através de grupos corajosos, como os movimentos sociais, que tem feito a luz da fraternidade brilhar em todos os cantos do mundo.
Para ser irmão, é preciso comprometer-se com o irmão. Nossa fraternidade tem que incluir tudo que atinge a família humana, inclusive a eliminação da violência simbólica, gerada pela discriminação e o preconceito. Nada de piadinhas racistas, homofóbicas, sexistas, religiosas e decorrentes de condição econômica e social. O verdadeiro cristão respeita o outro e assume sua cruz, suportando com ele as discriminações e preconceito impostos por essa sociedade voltada unicamente ao capital.
Rezemos para que possamos ser como o Cirineu que ajudou a Cristo a carregar a cruz, e que as cruzes da violência simbólica impostas a juventude sejam eliminadas da sociedade com a nossa ajuda.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovens.”
6 ESTAÇÃO – VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS
Mãos amigas vão ao encontro do rosto de Jesus. É Verônica que, compadecida, enxuga o suor e o sangue que se misturam em sua feição. O carinho de Verônica encoraja Jesus e ele segue no cumprimento da sentença a que foi condenado.
Em nossa sociedade encontramos muitas mulheres corajosas como Verônica, que enfrentam os soldados romanos, mesmo sabendo que serão machucadas. São as mulheres que sofrem a discriminação por assumirem a condição de chefes de família, ou são as jovens que dizem SIM à vida e levam adiante uma gravidez inesperada, mesmo sem o apoio de seus companheiros.
Não é fácil manter a dignidade de mulher numa sociedade em que o machismo impera. É necessária muita coragem e certeza de protagonismo feminino, principalmente para as jovens mulheres que se tornam mães sem o apoio da família, dos amigos e do companheiro. Invés de “atirarmos pedras” deveríamos ir ao encontro dessas mulheres e enxugar-lhes o rosto que transborda cansaço da luta diária pelas condições injustas que nós as submetemos.
Rezemos por todas as mulheres vítima da nossa violência moral, as mães de família, mães jovens solteiras, jovens abandonadas grávidas que enfrentam o machismo de nossa sociedade e buscam condições de criarem seus filhos, mas nunca perdem a amabilidade de sonhar.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovens.”
7 ESTAÇÃO – JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ
As dificuldades aumentam à medida em que a cruz pesa e o corpo de Jesus sente o cansaço da caminhada. As forças diminuem; a debilidade aumenta.A segunda queda dilacera ainda mais o corpo machucado de Jesus.
No Brasil, a exploração do trabalho infantil e do trabalho escravo são ainda chagas vergonhosas. A organização do trabalho permanece precária. É grande o trabalho informal, inseguro, instável e não protegido por lei, e as principais vítimas são os jovens. As lutas dos trabalhadores e os esforços dos sindicatos têm levado ao reconhecimento de direitos que muitas vezes, porém, acabam por ser ignorados. A eliminação permanente de postos de trabalho, as dificuldades de acesso ao emprego e o surgimento de novos processos de exclusão social, o enfraquecimento dos sindicatos de trabalhadores e de suas penosas conquistas, desafiam o ideal da cidadania ligada ao trabalho e geram toda uma desigualdade social, que se converterá em violência contra todos nós. Somente o trabalho digno é capaz de reverter essa situação.
Rezemos pelos jovens desempregados de nossa sociedade, a todos que buscam um emprego digno para sobreviver e viver decentemente, podendo assim sonhar com um futuro justo.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovens!”
8 ESTAÇÃO – JESUS CONSOLA AS MULHERES DE JERUSALÉM
Uma grande multidão seguia Jesus em sua trajetória de dor. Algumas pessoas estavam ali por curiosidade, outros por compaixão. Algumas mulheres choram, lamentando a condenação de Jesus. Elas manifestam o seu pesar e Jesus as consola.
Jesus esquece seu sofrimento para acolher as mulheres que lhe seguiam. Muitas mulheres em nossa sociedade buscam consolo na vida por viverem sob constante ameaça de morte. São agredidas pelos seus parceiros, e violentadas sexualmente, por uma sociedade que prega o erotismo e faz da mulher um objeto de prazer e desejo. Acolhe o bom mestre estas, que sofrem contigo no calvário.
Está comprovado que a maioria dos assassinatos de mulheres tem haver com a questão cultural do machismo, que transforma a mulher em mero objeto sexual do homem. Mesmo assim, em nome de sua família, muitas mulheres toleram essa violência e vão à luta com dignidade. Outras, porém, são obrigadas a se prostituir para sua sobrevivência e também sobrevivência de sua família. Mais uma vez o capital retira algo fundamental no ser humano: sua liberdade sexual, vulgarizando e desmoralizando o amor entre homens e mulheres.
Acolhe, ó Bom Mestre, todas as mulheres vítimas da violência doméstica, da violência sexual e também as mulheres que vendem o corpo, vítimas do nosso julgamento moral. Elas também sofrem contigo no caminho do calvário.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo, chega de violência e extermínio de jovens!”
9 ESTAÇÃO – JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ
O peso da cruz e o corpo debilitado derrubam Jesus. Ele está no chão, é a terceira queda. O caminho para o calvário está concluído. Jesus não tem mais forças, e é arrastado até o lugar onde será crucificado.
O bom mestre cai por terra pela terceira vez, derramando seu sangue sobre nosso chão. Hoje, milhares de jovens caem, derramando seu sangue sobre o solo, vítimas dos conflitos de terra. Além da violência física sofrida por esses jovens, existe a violência simbólica marcada pelo preconceito que nossa sociedade encara com relação aos que lutam pela terra.
Mais uma vez o capital marginaliza as vítimas de um sistema injusto. Para nós, cristãos, é inconcebível que a distribuição de terras produtivas fique nas mãos de poucos latifundiários, que utilizam mão de obra barata e exploram a terra sem nenhum cuidado com a saúde do solo. Urgente se faz a reforma agrária, em que exista limites à propriedade privada e mais pessoas tenham o direito de cultivar o solo.
Rezemos por todos os jovens e suas famílias que vivem em conflitos de terras, onde lhe são retirado o sagrado direito de produzir, e de possuir um pedaço de chão. Rezemos por todos que sofrem com os conflitos agrários. E pela reforma agrária necessária e indispensável em nosso país.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo: chega de violência e extermínio de jovens!”
10 ESTAÇÃO – JESUS É DESPIDO DE SUAS VESTES
Os soldados arrancam as roupas de Jesus; a túnica, feita de uma peça única, é sorteada. A entrega é total. Ele está nu; nem mesmo roupas Ele possui. Tudo lhe é tirado. Ele nasceu pobre, e pobre morrerá.
Jesus é humilhado na sua dignidade divina e nos seus direitos humanos ao ser despojado de suas vestes. Quantos jovens, como Jesus, sofrem com perseguições e violência escolar? Quantos jovens sofrem bulling?
O respeito no ambiente escolar é fundamental para a formação da personalidade de um jovem. Infelizmente, todos os jovens que não se encaixam nos “padrões” exigidos pela sociedade sofrem diversas perseguições por serem diferentes. Como cristãos não podemos aceitar que o diferente seja tratado com desigualdade. A diferença é fundamental para nosso crescimento enquanto seres humanos, mas a desigualdade é a violação dos direitos humanos. Todos merecem ser tratados com respeito e dignidade.
Rezemos para que a educação aconteça para se criar valores em nossos jovens, impedindo assim que se crie uma sociedade de medo e uma cultura de morte.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo: chega de violência e extermínio de jovens!”
11 ESTAÇÃO – JESUS É PREGADO NA CRUZ
No calvário, Jesus é preso à cruz. Ele fica suspenso, tendo apenas um suporte para os pés. A crucificação é castigo reservado para os ladrões e assaltantes, entre outros. Jesus é tido e tratado como um deles.
Hoje, somos “pregados” pela cultura do consumismo. Vivemos em uma economia de mercado que coloca o aspecto financeiro acima de todos os demais e transforma tudo em mercadoria, que valoriza pessoas pelo seu padrão de consumo, que cria vícios de acúmulo do supérfluo como forma de alguém se sentir importante. Isso ameaça pobres e não pobres sacrifica famílias, deforma valores e torna as pessoas vulneráveis a uma propaganda consumista insaciável.
Os jovens estão entre as principais vítimas dessa cultura distorcida. A felicidade trazida pelo consumismo é efêmera. Isso faz com que os jovens busquem a felicidade em outros meios como as drogas, o álcool e o sexo desenfreado, sem nenhum cuidado ou respeito ao próximo. Muitos jovens também buscam essa felicidade passageira e se submetem ao tráfico de drogas, cometem crimes e chegam até mesmo a matar outros seres humanos, outros jovens...
Como cristãos, está mais do que na hora de mostrarmos ao mundo que a felicidade consiste em amar o próximo, e garantir sua dignidade. Como disse D. Pedro Casaldáliga “queremos viver, à luz do Evangelho, a paixão obsessiva de Jesus, o Reino.”
Rezemos pelo fim da violência e do extermínio de milhares de jovens de nossa sociedade, pois como tu, Jesus, fostes crucificado, nossos jovens também sentem a dor de serem pregados em cruzes, sem liberdade de sonhar e acreditar na vida. Os mesmos pregos que te seguraram na cruz, prendem os jovens em presídios, tráficos, vícios, acerto de contas e no ódio imposto pelo egoísmo de uma sociedade que esquece de olhar pelos jovens.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo: chega de violência e extermínio de jovens!”
12 ESTAÇÃO – JESUS MORRE NA CRUZ
O corpo de Jesus está no auge do esgotamento. Ele agoniza, mas ainda encontra força para uma oração: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.” (Todos se ajoelham por um momento e fazem um minuto de silêncio) A fonte da vida encontrou a morte. Até o fim, Jesus assumiu a natureza humana.
E tendo dado um grande grito, Jesus expirou. Ele penetra na morte “para que todos tenham vida e a tenham plenamente" queremos carregar o mistério de viver em abundancia, e anunciar o projeto de Jesus cristo de Vida para todos/as.
Como Jesus, muitos dão sua vida por outros, muitos dão sua vida pelo reino. Queremos fazer memória de todos os nossos mártires, que como Jesus, amaram os seus até o fim. Em um de seus últimos depoimentos, pouco antes de ser assassinado enquanto celebrava uma missa em El Salvador, D. Oscar Romero disse “que meu sangue seja semente de liberdade e sinal que a esperança se torna realidade.” E é pelo testemunho de todos os mártires, principalmente do mártir Jesus, que não podemos jamais esquecer o Reino!
Rezemos por todos que são perseguidos e mortos em nome da justiça, e se fazem mártires por acreditarem que o reino de Deus é de justiça, paz e Vida.
“Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão”.
13 ESTAÇÃO – JESUS É DESCIDO DA CRUZ
Um soldado perfurou o coração de Jesus com uma lança; dele saiu sangue e água. Retirado da cruz, o corpo de Jesus é recebido por Maria e por aqueles que o acompanharam até a morte.
Como Maria que recebe seu filho “morto” em seus braços, queremos lembrar de todas as Mães, que recebem um “corpo” de seus filhos em seus braços. Corrompidas pelas dores, clamam por justiça, mas por suas condições sociais não recebem respostas pelo motivo da morte deles.
A grande insegurança que sofremos hoje tem tornados milhares de pais e mães órfãos. Seus filhos lhes são tirados de maneira injusta, tal como Jesus foi tirado de Maria. A violência vem destruindo milhares de famílias e exterminando o futuro, com a morte de tantos jovens.
Precisamos denunciar a morte de milhares de jovens exterminados pelas milícias e pelos grupos de extermínio.
Rezemos por todas as mães, pais, irmãos e amigos que recebem o corpo de seus filhos, irmãos e amigos sem vida e que seja feita justiça aos culpados por esses crimes.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo: chega de violência e extermínio de jovens!”
14 ESTAÇÃO – JESUS É SEPULTADO
O corpo de Jesus é colocado num túmulo cavado na rocha. Envolto numa peça de linho, ele repousa depois de ser ultrajado e machucado.
No sepulcro Jesus é colocado, a vida dom sagrado foi corrompida. Nesta estação, queremos lembrar e pedir perdão por todos aqueles que nosso sistema matou e sepultou, os esquecendo por tanto tempo. Pedimos perdão pela morte de tantas crianças e jovens, vítimas da fome; pedimos perdão por tantos analfabetos, que tiveram seu direito ao conhecimento transformado em mercadoria; pedimos perdão pelos que estão excluídos, os que não tem casa, terra ou emprego, pedimos perdão pelos marginalizados. Pedimos perdão por todos os “Cristos” que matamos e sepultamos todos os dias, vítimas da violência de nosso mundo.
Rezemos por nossas vidas, para que possamos superar a morte e a dor, e sejamos sinal de superação de uma sociedade que prega uma paz de cemitérios, onde a dor alheia nos é indiferente.
“Vamos juntos gritar, girar o mundo: chega de violência e extermínio de jovens!”
15 ESTAÇÃO – JESUS RESSUSCITA DENTRE OS MORTOS
“Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! Vinde ver o lugar em que ele estava.” (MT 28, 5-6).
Mantra: “Cantem céus e terra, céus e terra cantem: Cristo Jesus, o Ressuscitado”.
Somos convidados com Jesus, o Ressuscitado, a anunciar a “vida plena” e a construirmos a civilização do amor. Hoje podemos sonhar, pois Cristo vive, a morte e a dor foram vencidas. Não podemos mais aceitar tanta morte em nosso meio, pois ELE vive. Rezemos para que possamos sempre defender o direito à vida de nossa juventude e rezemos para sermos “páscoa na páscoa” em nome de um projeto muito maior, em nome do Projeto do Reino definitivo.
Canto: Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Mas eu bem sei que o meu futuro está nas mãos do meu Jesus, que vivo está.
Rodrigo szymanski PJ - Diocese de Criciuma- SC
Twitter: http://twitter.com/rodrigoszy
Blog: http://rodrigopjoteiro.blogspot.com/
colaboração: http://registroalternativo.blogspot.com/ e http://pjcriciuma.com/
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